
Marcelo continua afastado da direção da empresa Odebrecht
Mario Sabino
Metrópoles
O jornalista Lauro Jardim noticiou que a construtora Odebrecht deixou de esconder a identidade e voltou a exibir o nome Odebrecht no seu logotipo.
Faz sentido: se a empresa foi vítima de procuradores e juízes que compunham uma “organização criminosa”, na versão de ministros do egrégio STF, não há que se ter vergonha do passado de glórias, especialmente quando se está diante de um futuro promissor.
RECONCILIAÇÃO – Acho até que, para colocar uma pedra definitiva sobre esse capítulo terrível, a família Odebrecht deveria reconciliar-se com Marcelo. Delatou tanta coisa, o coitado do Marcelinho, mas porque foi coagido, até mesmo torturado por aquela gente malvada da Lava Jato. Tsc, tsc.
A reconciliação precisaria ser coroada com a volta dele ao comando da empresa. Marcelo é um gênio, ora bolas, e o país não pode se dar ao luxo de dispensar cérebros como o dele.
Alguns vencem por seus crimes, outros são derrotados por suas virtudes, acho que foi Shakespeare quem disse isso, e nós pensávamos que Marcelo estava no primeiro caso, mas, na verdade, estava no segundo. Desculpe a nossa falha.
VOLTA DO DEPARTAMENTO – A volta de Marcelo deveria propiciar a reativação do Departamento de Operações Estruturadas, essencial não apenas para a empresa, mas também para o Brasil. Nada existiu de tão estimulante para o progresso da nação e também para o desenvolvimento de países amigos.
Aliás, a ex-primeira-dama do Peru, outra coitada vitimada pela Lava Jato, felizmente acolhida pelo governo Lula, é prova inconteste do magnífico trabalho internacional do Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht.
Volte, Marcelo. O amigo do seu pai é presidente outra vez, e todo mundo está operando de novo pelo bem do país. Agora só falta você.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Como dizia Ibrahim Sued, em sociedade tudo se sabe. Durante a Lava Jato, Marcelo Odebrecht brigou com o pai, Emílio, porque ele se ofereceu para ser preso em seu lugar e fazer delação. A proposta não foi aceita porque ele não presidia mais a Odebrecht, não podia ser incriminado por crimes que não cometeu. Desde então não se falam, Marcelo está afastado, nem mesmo o Natal passa junto com o pai, e a empresa é conduzida por executivos contratados. Emilio presidia o Conselho de Administração até 2019, quando passou o cargo ao executivo José Mauro Carneiro da Cunha. A família ficou fora até dezembro de 2023, quando Mauricio Odebrecht assumiu o Conselho de Administração, mas quem comanda a empresa é o executivo Hector Nuñez, que desde 2022 é o CEO. A Odebrecht continua a ser uma família muito rica, mas infeliz e destroçada. (C.N.)
“Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”
Leon Tolstói, no romance “Anna Karenina”
Certamente, receberá o que pagou ao Erário.
O pt é um soro para o crime organizado e os corruptos
Dá série .; Eu avisei
Aqui no Blog postei várias vezes para o fechamento total dessa Empresa Bandida do Emilião..
“tomar” tudo desses bandidos-empresários.
Era confiscar tudo, inclusive de todos os familiares, fechar a empresinha e relocar os funcionários.
Simples assim…
Mas a gadolândia comunista,como sempre,foram contra…
Está ai, A Bandida vai continuar a dar golpes no povo brasileiro, inclusive nos pretos, brancos pobres favelados, velhinhos aposentados e as donas de casa…..
aquele abraço