Apenas 57% rejeitam o governo Lula? Ora, deveriam ser 70%, pelo menos…

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Charge do Marcelo Martinez

Mario Sabino
Metrópoles

Quando recebi o resultado da última pesquisa Genial/Quaest, pensei: “só 57% desaprovam o governo Lula?”. Para o desastre a que estamos assistindo, é pouco. Para o grau de roubalheira no INSS, é lucro. Calculo que, em um país com povo menos dócil, o índice de desaprovação de um governo como o de Lula estaria na casa dos 70%, pelo menos.

Mas o Brasil é o que temos, e Lula e o PT ainda podem contar com esse companheiro grandão e bobalhão para tentar permanecer no poder em 2026.

MORTE POLÍTICA – Sim, estou cansado de decretar a morte política do guia genial dos povos e do seu partido. Eles sempre dão um jeito de dar a volta por cima, mesmo quando parecem enterrados.

Mensalão, impeachment de Dilma Rousseff, prisão na Lava Jato, e Lula continua aí, agora quase octogenário, gastando o nosso dinheiro, atrasando o país, esgotando a nossa paciência com os seus discursos tautológicos e com as suas falas delinquentes sempre desculpadas pela mitologia proletária.

Cinquenta e sete por cento de reprovação ao seu governo é uma dificuldade perfeitamente superável, se for comparada com todos os escândalos que deveriam ter enterrado politicamente o velho populista.

APOIO NORDESTINO – Lula sempre pôde contar com o Nordeste afamado por migalhas assistencialistas, com o lumpen que cerca as grandes cidades brasileiras, com aquela fatia do eleitorado que cai na conversa fiada do risco à democracia, com a boa vontade da imprensa, com a aliança do coronelato, com a cumplicidade dos tribunais superiores, com a incompetência de uma oposição cuja melhor ideia foi criar outro populista com sinal ideológico trocado.

Não sei se será diferente no ano que vem, mas que ninguém incorra no erro de achar, neste momento, que Lula já era.

Ele é um mau produto a ser vendido, mas ainda encarna, como ninguém, o nosso destino manifesto em 500 anos de história. Uma desgraça de destino, uma porcaria de história.

9 thoughts on “Apenas 57% rejeitam o governo Lula? Ora, deveriam ser 70%, pelo menos…

  1. A Organização Petista é a maior farsa da História. Conseguiu subverter uns, mediocrizar ou comprar outros, para ser protegida, ungida e sacralizada, apesar de sua irreversível decadência moral, civilizacional, temporal e total incapacidade de gerir o Estado e a Economia.

    Sobrevive mantendo nossos problemas estruturais, como uma ave carniceira. Extrai sua seiva vital da extração da mais valia absolutíssima da Indústria da Miséria e Exclusão.

    É democrata que ama ditaduras, tais como a medieval fundamentalista iraniana. Sem qualquer oportunidade econômica, opta por estreitar as relações com elas. Nem com a China aproveita a possiibilidade de transferência de tecnologia. Foi lá pra buscar metodologia de censura das redes sociais. Democrata que se acha representante divina da Verdade, da Democracia e do Bem, o que a leva a querer extirpar o direito ao contraditório, chegando ao atual abeto projeto de censura, ainda que prejudique as relações internacionais do nosso país atrasado tecnologicamente e dependente economicamente.

    É identitarista que apoia grupos terroristas, homofóbicos e misóginos como o Hamas, Hezbollah, Houthis. Este que crucifica homossexuais.

    É a legítima representante do povo pobre, que mantem estreita realação nada republicana preferencial com o setor mais abjeto da burguesia, o patrimonialista, como demonstrado pela Lava Jato.

    Realmente chega a causar espécie ver o representante desta tragédia ter a aprovação de 42%. Notadamente depois do roubo dos aposentados pelos seus comparsas e a explicitação, pelo caso IOF, que já quebrou o Estado de novo.

    Mas o fim está próximo, É uma seita que crê na Vida Eterna de seu Apóstolo.

  2. Quando fico irritado com as diatribes do Dom Curro, costumo usar o termo lumpemproletariado, na verdade eu gostaria de chamá-los de um espécie de cretinos fundamentais.
    A consciência deles é a mais próxima de uma manada de caititus que invadem roçado da mandioca. Podem ser enquadrados como, ” Devemos a Karl Marx o fantástico despertar do idiotas.”

  3. Senhor Carlos Newton , desculpe-me em fugir ao tema acima , encontrei essa matéria no ” Brasil 247 ” e julguei esclarecedora quanto aos verdadeiros responsáveis ” Inglaterra x França são os provocadores e iniciadores da guerra Ucrânia contra Rússia , visando arrastar toda Europa para essa guerra de interesse da ” Inglaterra x França ” .
    Rússia vê os ataques aos bombardeios como o embrião de uma declaração de guerra pelo Ocidente, diz Pepe Escobar
    História de Redação Brasil 247 • 8 h •
    3 minutos de leitura

    Rússia vê os ataques aos bombardeios como o embrião de uma declaração de guerra pelo Ocidente, diz Pepe Escobar
    Rússia vê os ataques aos bombardeios como o embrião de uma declaração de guerra pelo Ocidente, diz Pepe Escobar
    247 – Em nova edição do Pepe Café, publicada no YouTube, o jornalista e analista geopolítico Pepe Escobar relata diretamente de Moscou os desdobramentos de um dos momentos mais graves desde o início da guerra na Ucrânia: o ataque com drones contra bombardeiros estratégicos TU-95, que integram a tríade nuclear da Rússia. Escobar revela que o episódio gerou uma reação silenciosa, porém intensa, por parte do Kremlin. Segundo ele, os ataques são vistos pelas autoridades russas como o “embrião de uma declaração de guerra” promovida pelo Ocidente, com protagonismo de Estados Unidos e ReinoUnido“Isso foi essencialmente uma operação da OTAN”, afirma Escobar, que relata ter se reunido em Moscou com fontes da alta inteligência russa e discutido o assunto com o diplomata britânico Alastair Crooke. O ataque, segundo ele, rompeu um protocolo histórico do tratado New START, que previa a exposição de bombardeiros nucleares a céu aberto como forma de garantir a verificação mútua entre potências atômicas.
    Ataque coordenado e o papel de CIA, MI6 e Kiev
    O analista aponta que, embora a execução tenha sido ucraniana, o planejamento e a autorização da operação teriam envolvido diretamente setores da CIA e do MI6 — as agências de inteligência dos EUA e do Reino Unido. Ele levanta ainda a possibilidade de inspiração em operações do Mossad. A dúvida central entre os formuladores de política em Moscou seria sobre quais facções — formais ou não — autorizaram o ataque e se o presidente dos EUA, Donald Trump, tinha conhecimento prévio da operação.
    “A dúvida mais crítica em Moscou hoje é: Trump sabia? Ou foi mantido à margem, como parte de uma estratégia de negação plausível?”, questiona Escobar. Ele menciona que, após o ataque, o senador Marco Rubio teria telefonado para Sergei Lavrov para apresentar condolências — sem mencionar os bombardeiros atingidos.
    Ruptura do tratado New START e o colapso do equilíbrio nuclear
    Para Escobar, o aspecto mais alarmante do ataque está na quebra deliberada de um equilíbrio que perdurava desde a Guerra Fria. O tratado New START, que previa o monitoramento mútuo de armamentos nucleares estratégicos, foi efetivamente inviabilizado.
    “A operação destruiu um equilíbrio que durou durante a Guerra Fria e o pós-Guerra Fria. O New START está morto”, afirma. Segundo o jornalista, o ataque mostrou que uma simples enxurrada de drones — mesmo operada por terceiros — pode atingir ativos nucleares de uma superpotência, o que transforma completamente o cenário de segurança internacional.
    O “kabuki” de Istambul e a expectativa pela resposta russa
    Enquanto o mundo se fixava nas imagens do ataque e na cobertura da mídia ocidental, um encontro diplomático ocorrido em Istambul — segundo Escobar — serviu apenas como “diversionismo”, sem tratar das causas profundas do conflito. “Não aconteceu nada importante em Istambul, apenas troca de prisioneiros e cadáveres”, resume.
    O analista relata que há dois consensos entre os formuladores de política e inteligência em Moscou. O primeiro, popular, defende uma resposta massiva com mísseis. O segundo, mais estratégico, exige apuração minuciosa e resposta proporcional, sem precipitar uma guerra nuclear. “A investigação é 24 horas sobre 24. Eles querem determinar com precisão a cadeia de comando.”
    O dilema russo: retaliar sem provocar a Terceira Guerra Mundial
    Escobar destaca que o maior desafio para o Kremlin é calibrar uma resposta devastadora sem cair na armadilha de uma escalada nuclear, desejada por setores radicais do Ocidente. “Como lidar com todos esses cães raivosos sem provocar a terceira guerra mundial é o dilema russo por excelência.”
    Mesmo reconhecendo que o ataque foi doloroso, ele enfatiza que a perda material foi limitada e a Rússia se prepara para responder no campo de batalha, não em negociações simbólicas. “A operação militar especial vai continuar. Isso vai ser resolvido no terreno”, afirma.
    Conclusão: entre o silêncio e o Big Hit
    Para Escobar, o silêncio do Kremlin é o prenúncio de uma resposta planejada e meticulosa. O “Big Hit” — a grande retaliação — poderá ocorrer a qualquer momento, com o objetivo de deixar claro que ataques contra a tríade nuclear russa não ficarão sem resposta.
    “A questão definitiva é como a Rússia pode enfrentar e derrotar o Ocidente coletivo, infligir uma derrota estratégica e profunda, sem provocar a Terceira Guerra Mundial”, conclui. Segundo ele, a Rússia busca reafirmar sua soberania e capacidade militar diante de um Ocidente dividido, mas ainda perigoso.

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