
Charge do Henfil sobre a Constituinte (Arquivo Google)
Vicente Limongi Netto
Inacreditável, página inteira do Correio Braziliense (23/06) sobre a Constituição, sem registrar nenhuma referência ao relator-geral da Constituinte, o então deputado Bernardo Cabral. Jornalismo capenga e incompleto. É o fim da picada. O texto também chama Nelson Jobim de ex-ministro do STF. Na verdade, Jobim é ministro aposentado da Suprema Corte.
Muita conversa fiada nas letrinhas. Diversos personagens citados. ânsia danada de aparecerem. Bernardo Cabral foi eleito relator-geral, em eleição pelo voto, disputando a função com os constituintes Pimenta da Veiga e Fernando Henrique Cardoso.
José Fogaça, ex-senador e ex-deputado federal, trabalhou com Cabral como relator adjunto, juntamente com Antônio Carlos Konder Reis e Adolfo Oliveira. Ambos no céu. Fogaça testemunhou, diária e noturnamente, os esforços de Bernardo Cabral para o bom êxito dos trabalhos. Seria correto se o jornalista Vanilson Oliveira, autor da matéria, procurasse ouvir Bernardo Cabral, faz muito tempo morando no Rio de Janeiro. Certamente o depoimento de Cabral enriqueceria o trabalho do repórter.
PIOR DA COPA – As televisões estão repletas de pavorosas chatices. Torturam a alma e a paciência. Como desgraça é pouca, apareceu agora outra porcaria chamada “Central da Copa”, na Globo. Canal que adora ter o monopólio de tudo que não presta. Ainda ganha prêmios. Incrivelmente ruim. Com um bando de cavalinhos medonhos e intragáveis, emprestados do Fantástico.
Tadeu Schmidt tenta ser engraçado. Não consegue. Faz caras e bocas, as mesmas que costuma fazer na série BBB. Há quem goste. Embrulha para servir com pipocas. Com ele, um obscuro Paulo Nunes, ex-jogador destalentado. Analista pior ainda. Forma boa dupla de horror com Tadeu.
Completando o fiasco de apelações, enfiaram no ar um mágico. Deus do céu! Ninguém merece. Poderia fazer algo de bom no tal programa de última, já que se diz mágico, e fazer desaparecer os deploráveis cavalinhos. Quem sabe, com mais um pouco de esforço, sumir também com Paulo Nunes e Tadeu Schmidt.
COMÉRCIO EM ALTA – Pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o índice da Intenção de Consumo das Famílias apresentou crescimento de 0,5% em junho, já descontando os efeitos sazonais.
O percentual representa o melhor resultado mensal registrado desde maio de 2024, embora na comparação anual permaneça a trajetória de queda. Com o nono mês consecutivo de retração, a variação atingiu o patamar de -1,3% no comparativo com o mesmo período no ano passado.
O maior destaque positivo no mês foi o aumento de 2,5% no componente Acesso ao Crédito, que avançou 2,2% na variação anual. Esta é a quinta alta mensal consecutiva desse indicador, impulsionada por medidas que ampliaram a liquidez no mercado financeiro. De acordo com o estudo, 32,6% dos consumidores percebem maior facilidade para obter crédito, o maior pico desde abril de 2020.