
Tarcísio trabalha para ter forte apoio do eleitor evangélico
Geovani Bucci
(Broadcast)
A declaração do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), primogênito do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de que o candidato à Presidência apoiado pelo pai deve fazer “uso de força” com o Supremo Tribunal Federal (STF) e conceder indulto ao capitão reformado, deu voz a uma expectativa já embutida no cálculo político de líderes estaduais com ambições ao Planalto.
Cotado como o nome favorito do mercado financeiro para 2026, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) — que mantém boa relação com ministros do STF —, terá de “beber desse cálice” se quiser herdar o espólio bolsonarista e viabilizar sua candidatura.
COMO ESCOLHER? – Bolsonaro vai escolher quem apoiar não tanto pela lógica eleitoral — ou seja, quem tem mais chances de vencer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na reeleição —, mas, sim, por quem conseguir preservar seu poder político e, de alguma forma, amenizar seus problemas jurídicos, especialmente no caso de uma eventual condenação que o leve à prisão.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), já declarou que, caso seja eleito presidente, seu primeiro ato será livrar o capitão de responsabilizações criminais e conceder anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
A mesma tentativa de conquistar o eleitorado fiel ao ex-presidente foi adotada pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que se disse “totalmente favorável” ao indulto. Embora não tenha se pronunciado especificamente sobre Bolsonaro, o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), já endossou com veemência a pauta da anistia.
DISCRETAMENTE – Tarcísio também evita posicionamentos diretos sobre o tema — assim como ainda não afirmou que pretende disputar a Presidência. No entanto, uma reportagem do Estadão revelou que Tarcísio já recebeu um sinal de apoio do ex-presidente, em uma eventual chapa encabeçada pelo governador com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) como vice.
Apesar de defender Bolsonaro, o governador DE São Paulo adota uma postura cautelosa de aplicar rigorosamente a agenda bolsonarista, mas com concessões ao centro — como ao recuar da retirada das câmeras nos uniformes policiais, gesto que evidenciou seu diálogo com o STF, o que rendeu elogios públicos do presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, na época.
Nesse sentido, há uma percepção dentro do próprio bolsonarismo de que a candidatura de Tarcísio representaria, na verdade, o mainstream — incluindo eventualmente o apoio do mercado financeiro e da elite política tradicional.
PRECISA SUPERAR – Essa desconfiança é algo que o governador de São Paulo precisa superar, de acordo com o cientista político e sócio da Tendências Consultoria, Rafael Cortez.
“A percepção de que Tarcísio é uma versão mais moderada do bolsonarismo me parece muito mais ligada ao estilo — ao jeito de discursar, de se apresentar em público — do que a qualquer diferença real de conteúdo programático”, diz Cortez.
A chave de 2026 está em saber se a candidatura de Tarcísio conseguirá oferecer a Bolsonaro e ao seu núcleo a segurança de algum prestígio político no pós-eleição — caso ele esteja condenado —, ao mesmo tempo em que se sustenta como um projeto da centro-direita com respaldo do establishment.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Excelente análise de Geovani Bucci, mas o futuro é duvidoso, já dizia Cazuza. Há outras variáveis importantíssimas, como a saúde de Bolsonaro, que continua batendo pino, e a idade avançada de Lula, com prazo de validade totalmente vencido. Se Lula não disputar, haverá muitos candidatos de direita, favorecendo seu substituto na chapa petista, que deve ir ao segundo turno junto com o direitista mais forte, que parece ser mesmo Tarcísio de Freitas, que está trabalhando para ter expressivo apoio evangélico. (C.N.)
HA.!HA!HA!HA
È assim que a Facção Criminosa comunista vão cuidar dos pobres.
“Vamos zelar pelo dinheiro público”
“Vamú cuidá dus pobri” como disse o Narco-Misógino X-9.
Érika Hilton tem maquiadores como assessores na Câmara e vira alvo de bolsonaristas: ‘Modelo que finge ser deputada’
Em resposta, parlamentar afirma que profissionais desempenham funções de secretários parlamentares e que os credita quando ‘podem fazer sua maquiagem’
https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/06/24/erika-hilton-tem-maquiadores-como-assessores-na-camara-e-vira-alvo-de-bolsonaristas-modelo-que-finge-ser-deputada.ghtml
PS
E quem não gostar do comunismo vão todos para vala…
eh!eh!eh
PS 2
Os ‘menas favorecidos” estão esperando a picanha com cervejinha bem gelada…
eh!eh!eh
Alõ Cabral, Cadê você..??
Alô, Pai da Pátria do Século XXI , cadê você..??
Alô, Cadê eu…??
A pergunta certa é se dará indulto a loola e caterva.
Qual foi a obra de Tarcísio?
Talvez tenha sido transformar o Palácio Bandeirantes, sede do governo paulista, numa pousada onde Bolsonaro se hospeda quando de passagem por São Paulo.
Quanta especulação mas, apesar de tudo, ele ainda é o melhor candidato. O resto é apenas o resto, tanto os da direita como os da esquerda.
Mantida a situação atual do Biroliro, esta será a ordem:
1- Eduardo Bolsonaro, se a lei Magnitsky for aplicada ao Xanpinha e seus capangas, retorna prestigiado e com o apoio dos USA, vai ao 2º turno tranquilamente;
2- Michelle, com o apoio maciço dos evangélicos e do Bolsonaro, passa ao 2º turno sem fazer campanha;
3- Tarcísio de Freitas, com o apoio do Bolsonaro será imbatível e pode ganhar no 1º turno; sem o apoio do capitão, não será candidato.