
Lula articula alianças e pressiona as grandes economias
Pedro do Coutto
A reunião preparatória para a COP30, em Belém do Pará, recolocou o Brasil no centro das negociações climáticas internacionais. Ao propor a criação de um fundo florestal global, o presidente Lula da Silva buscou não apenas sinalizar um compromisso com a preservação ambiental, mas também reposicionar o país como articulador capaz de mediar interesses entre o Sul Global e as potências industrializadas.
Trata-se de uma tentativa de reequilibrar a narrativa: se a Amazônia é vista como pulmão do mundo, a responsabilidade pela sua preservação deve ser coletiva — especialmente entre aqueles historicamente responsáveis pela maior parte das emissões globais.
CONTRIBUIÇÃO – O aporte inicial de recursos ilustra esse desafio. Embora o Brasil tenha anunciado sua contribuição de US$ 1 bilhão, o maior valor veio da Noruega, cerca de US$ 2,9 bilhões, continuidade de uma política norueguesa de financiamento climático que já se estende há mais de uma década e que se insere em sua própria vulnerabilidade às mudanças climáticas — sobretudo o derretimento das calotas polares e o impacto sobre sua infraestrutura costeira.
França, Indonésia, Holanda e Portugal também aderiram ao fundo, com valores distintos e, em alguns casos, modestos diante da escala do problema. A lista reforça que há vontade política em parte da comunidade internacional, mas ainda insuficiente em termos financeiros para transformar intenção em capacidade de ação.
A ausência dos Estados Unidos na reunião — e a sinalização de que o país pode manter uma posição lateral na COP30 — expõe um impasse que há anos trava a governança climática global. Mesmo com avanços recentes na legislação ambiental interna, como o Inflation Reduction Act, os EUA continuam entre os maiores emissores históricos de CO₂ e têm responsabilidade central na transição energética mundial.
REDUÇÃO DE EMISSÕES – A China, por sua vez, mantém forte dependência do carvão, ainda que seja líder global em energia solar e eólica. Ambas as potências possuem capacidade financeira e tecnológica para acelerar a redução de emissões, mas preferem negociar em termos geopolíticos — e não climáticos. Sem elas, nenhum plano global será realmente global.
O fundo apresentado por Lula representa um passo importante porque sugere uma inflexão: o debate sobre clima precisa sair da ordem moral — “quem deve fazer mais” — para entrar na ordem pragmática — “quem está disposto a agir agora”. Como observam organizações como o Instituto Clima e Sociedade e o Greenpeace, o verdadeiro teste não está na criação de um mecanismo financeiro, mas na sua continuidade, transparência e operacionalização.
Quantos hectares serão efetivamente preservados? Como os recursos serão distribuídos entre comunidades tradicionais, fiscalização territorial e projetos de desenvolvimento sustentável? Quais serão os mecanismos de controle para impedir que o fundo se transforme em retórica vazia ou moeda diplomática? Esse é o ponto nevrálgico: no papel, o planeta já foi salvo inúmeras vezes. O desafio é converter compromissos em políticas permanentes e monitoráveis.
LIDERANÇA – O Brasil tem condições estratégicas para liderar esse processo. Detém a maior floresta tropical do mundo, experiência acumulada de redução de desmatamento (como o que ocorreu entre 2005 e 2012) e uma matriz energética relativamente limpa. Mas nenhum protagonismo é sustentável sem estabilidade política interna, fiscalização efetiva e pactos federativos consistentes. Também será preciso enfrentar interesses econômicos que lucram com desmatamento ilegal, mineração predatória e grilagem de terras públicas — setores historicamente protegidos por redes de poder.
Ao sair da reunião de Belém com um fundo anunciado, mas ainda pequeno, Lula marca ponto simbólico: recoloca o tema na agenda, articula alianças e pressiona as grandes economias. Mas a ambição só se consolidará quando o debate migrar da diplomacia para a implementação.
A “ceva”, ou o SABOTADO dinheiro, é a raiz de todos os males!
Tem que ler antes a carta do Bill Gates.
https://www.linkedin.com/posts/ricardo-sales-68a91328_obsess%C3%A3o-por-corte-de-emiss%C3%B5es-%C3%A9-um-erro-activity-7392530452902977536-NtRx?utm_source=share&utm_medium=member_android&rcm=ACoAAAXUlQoBOEn0SeNnme6UnVjhdf0QqOV2NPM
Alguém acredita mesmo que Barba (que deixou as queimadas se alastrarem por grandes extensões pela Amazônia, Pantanal e Cerrado durante o seu mandato), estaria realmente interessado em preservar o meio-ambiente? Ou somente no dinheiro dos fundos destinados à preservação?
__________
Barba ‘dançou’ na criação do Fundo Florestal
Ele achou indicaria aliados seus para ‘gestores’ da anunciada dinheirama do recém-criado Fundo de Florestas.
Mas os países participantes, que não seriam bobos nem nada, decidiram que o Fundo será gerido pelo Banco Mundial em Washington, DC. Ou seja, bem longe de eventual influência de Barba e da Seringueti.
Como não vai poder tomar conta do galinheiro, como era seu objetivo, a raposa teria perdido muito do ‘encanto’ inicial com a cop?
__________
Teria projetado o evento da cop como se fora um caça-níquel internacional. O resultado, porém, não estaria sendo até aqui tão satisfatório como o esperado.
Alguém acredita mesmo que Barba (que deixou as queimadas se alastrarem por grandes extensões pela Amazônia, Pantanal e Cerrado durante o seu mandato), estaria realmente interessado em preservar o meio-ambiente?
Ou estaria de olho somente no dinheiro dos fundos destinados à preservação?
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Barba ‘dançou’ na criação do Fundo Florestal
Ele achou que indicaria aliados seus para ‘gestores’ da anunciada dinheirama do recém-criado Fundo de Florestas.
Mas os países participantes, que não seriam bobos nem nada, decidiram que o Fundo será gerido pelo Banco Mundial em Washington, DC. Ou seja, bem longe de eventual ‘influência’ de Barba e da Seringueti.
Como não vai poder tomar conta do galinheiro, como era seu objetivo, a raposa teria perdido muito do ‘encanto’ inicial com a cop?
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Projetou o evento como se fora um caça-níquel internacional. O resultado, porém, não estaria sendo até aqui tão satisfatório quanto o esperado.
Eu não daria um centavo, pois sabemos como a turma do pt gosta de uma grana fácil
Senhor Panorama , acredito que foi a mal fadada tentativa do então presidente Jair Bolsonaro , seu então ministro do meio ambiente Ricardo Salles(político) e seu então ministro da economia Paulo Guedes de meterem (roubarem) as mãos nos dinheiros destinados ao ” fundo Amazônico ” , que os responsáveis por esses recursos se assustaram e abriram olhos , frente a ganancia , desonestidade e corrupção das pessoas acima mencionadas , e que tal risco não foi de todo eliminado , pelo fato de que seus comparsas tomaram de assalto o congresso nacional Brasileiro e montaram acampamento , tal como nos quarteis das FFAAs. como preparativo á intentona golpista de 08/01/2023 .
Senhor José Carlos, antes mesmo da posse, Barba já havia mandado a Seringueti à cop27 no Egito, em novembro de 2022, para tentar ver se já conseguia lá dinheiro sob ‘argumento’ de que seria utilizá-lo para proteger florestas (e não, nunca, jamais embolsado).
Saga atrás de conseguir dinheiro que continuou durante o governo Barba até aqui.
Levaram ferro também com Biden, que prometeu meio bilhão de dólares para o Fundo Amazônia, em abril de 2023. Promessa que nunca pareceu cumprir, por motivos certamente óbvios.
Para os cretinos fundamentais Bolsonaro é o ladrão e o Ladrão Aleijado da mão é o Bonzão.
INCLUA-NOS FORA. A ausência do Brics é humilhante, após Lula arruinar relações com os EUA pregando a substituição do dólar nas relações s comerciais.
Nenhum dos “parças” do Brics veio à cúpula: Xi Jiping (China), Putin (Rússia), Narendra Modi (Índia) e Matamela Ramaphosa (África do Sul).
o jornalista Cláudio Humberto revela tudo sobre o fracassado evento, onde a palhaçada se desenvolve.
E tem mais:
“Planalto coloca em sigilo gastança de Lula e Janja com barco de luxo em Belém
Iate cinco estrelas tem diária de 2.700 reais por pessoa, segundo o governo informou sem apresentar o contrato e o valor total da fatura, mantidos em sigilo”. (Fonte: Veja).
Curtinhas
PS.: Alguma novidade?
“Roteiro de Baku a Belém” ou “Roteiro de Belém a Baku”, restará para o Brasil o efeito Caracu, onde Baku entra com a cara e o Brasil – como sempre – com o resto…
PS. 02: Lula lança TFF após abandonar o Fundo Amazônia, lançado pelo próprio petista em 2008 e sob administração do BNDES e que, ao longo de 17 anos, repito 17 anos, as doações chegaram a só R$ 4,5 bilhões (em reais, reais…)
(Coluna de Cláudio Humberto)
PS. 03: Esperto e o otário
O tal TFFF de Lula é uma cópia mal feita do Acordo de Paris, firmado em 2015. Prometia US$ 100 bilhões por ano. NUNCA RENDEU UM SÓ TOSTÃO.
PS. 04: RELEMBRANDO ROUBO APOSENTADOS E PENSIONISTAS
Onde está o dinheiro roubado dos aposentados e pensionistas? Nesse crime bárbaro não tem ninguém preso.
E a mídia amestrada ou adestrada ou porca?
Juca Chaves tem a resposta: “A imprensa é muito séria, se você pagar eles até publicam a verdade”.
PS. 05: HAMILTON MOURÃO
Esse foi vice-presidente de Bolsonaro, mas não sabe nada e nem lhe foi perguntado.
Ele estava no exercício da presidência e Bolsonaro fora do país.
Que coisa…
PS. 06: G DIAS SUMIU E NINGUÉM VIU…
Imagens do circuito de segurança do Palácio do Planalto, registradas entre 16h29min e 16h40min, no 8 de Janeiro de 2023, mostraram o momento em que o ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) aparece no 3º andar da sede do Executivo.
Senhor Gilberto Santo , lembre-se que a semente de substituição do ” DOLAR NORTE-AMERICANO ” por uma outra moeda ” nacional ou não ” , fora lançada pelo então Presidente da Líbia Muammar Al-Kaddafi assassinado em 20/Outubro2011 , por ousar propor exatamente a substituição do dólar por uma moeda criada pelos países do norte da África , em suas trocas mercantis .