
Supremo deve devolver o caso de Flávio ao rigoroso juiz Itabaiana
Fernanda Vivas e Márcio Falcão
TV Globo — Brasília
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou nesta quarta-feira (1º) para o plenário do tribunal a ação que questiona a decisão da Justiça do Rio de Janeiro que levou o caso das “rachadinhas” para a segunda instância.
A ação foi apresentada pelo partido Rede Sustentabilidade. No último dia 25, a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio decidiu enviar o processo das “rachadinhas” para a segunda instância por entender que o senador Flavio Bolsonaro (Republicanos-RJ) tem direito ao foro privilegiado de deputado estadual, mandato que exerceu até 2018, quando foi eleito senador.
RITO ABREVIADO – Celso de Mello adotou o chamado rito abreviado. A medida é autorizada pela legislação sobre ações que questionam a constitucionalidade de atos. O ministro também pediu informações à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e permitiu que, caso tenha interesse, o Tribunal de Justiça do Rio preste informações.
Na prática, entretanto, o processo só deve ter desdobramentos em agosto, quando o STF retornará do recesso do Poder Judiciário. Flavio Bolsonaro já pediu ao Supremo que arquive a ação. Além da ação da Rede, o STF analisa uma ação do Ministério Público, sobre o mesmo tema.
JUSTIFICATIVA – A Rede Sustentabilidade argumenta que o próprio STF decidiu em 2018 que o foro privilegiado só vale para crimes cometidos no mandato e em razão da atividade parlamentar.
O partido alega, então, que Flavio Bolsonaro não é mais deputado estadual e, com isso, o caso das “rachadinhas” não deve ficar na segunda instância da Justiça, devendo retornar para a primeira.
A defesa de Flavio Bolsonaro, no entanto, argumenta que ele nunca perdeu o direito ao foro porque, após deixar o mandato de deputado estadual, foi eleito senador.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A questão parece difícil, mas na realidade é fácil, porque existe farta jurisprudência do Supremo. Quando o crime foi cometido no mandato anterior, o processo vai para a primeira instância. Foi o que aconteceu, por exemplo, com o superblindado Aécio Neves. Os crimes cometidos por ele como senador foram para a primeira instância, embora ele tenha sido eleito deputado federal. Ou seja, Flávio Bolsonaro vai ficar um pouquinho na segunda instância (Tribunal de Justiça), mas tem um encontro marcado com o juiz Flavio Itabaiana, que está processando o caso das rachadinhas com o rigor que merece. (C.N.)
Ouvi recentemente que a Corte Suprema Americana trata 150 casos anualmente. O STF brasileiro no entanto parece um armazem de secos e molhados: tem de tudo. O caso desse deputado deveria ser recusado e o advogado admoestado. Ao aceitar esses acintes o STF se apequena.
O STF deveria ser transformado numa corte unicamente de controle concentrado de constitucionalidade ou de recurso especial
Acabar com HCs RHC e mesmo investigações por foro especial, apenas admitindo-se do presidente da república
Vai ser inocentado por persistência.
Flavio virou Tchutchuca. Bolsotrouxas piram! 🙂
Até Luiz inacio, que é o corrupto mais protegido pela justiça brasileira, foi parar na primeira instância, e logo na mão de Moro que prendeu o sem vergonha com muito custo por causa dos baabacas que até hoje.acham que ele.nada roubou.
Por que então Flávio Bolsonaro tem direito ao.foro privilegiado?
Não terá. Vai dançar.
Lula a única coisa que roubou foi o coração de milhões de brasileiros
O powerpoint da milícia do bananaro.
Onde há fumaça, há fogo.
Vão cair…
Atenciosamente.
https://noticias.uol.com.br/colunas/reinaldo-azevedo/2020/06/30/esta-hora-haveria-de-chegar-eis-o-powerpoint-milicias-familia-bolsonaro.amp.htm?__twitter_impression=true
É Leão da Montanha ainda está gravado “A Esperança venceu o medo” e aí nos ferramos.
Quando o ‘nine fingers’ sancionou a lei da “ficha limpa” eu pensei(?): Como se ele tivesse alguma culpa no Mensalão ele iria aprovar uma lei que deixaria inelegível?!!!
Agora tenho a resposta; ele se achava acima de tudo e de todos.
Realmente os miseráveis tinham tudo para dar certo e inclusive com governo ético e honesto teriam ficado por muito tempo no poder; mas, a ambição desmedida inviabilizou-os.