
Luiz Fux é um juiz de verdade e tem um nome a zelar
Celso Serra
A Semana da Pátria de 2020, apesar da quarentena causada pelo coronavírus, será inesquecível para muitos brasileiros honestos e desonestos. Na segunda-feira, dia 7, o Brasil comemorou 198 anos de independência política. Ontem, dia 9, a mídia divulgou que foi aceita a denúncia pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, pela prática de fatos delituosos, dentre outros, Adriana de Lourdes Ancelmo, Cristiano Zanin (advogado de Lula), Flavio Zveiter, Francisco Cesar Asfor, Orlando Santos Diniz e Sergio Cabral Filho. Hoje, dia 10, o ministro Luiz Fux assume a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF).
Luiz Fux é considerado um homem correto, de larga experiência no campo jurídico, ministro discreto, espartano e bastante sensível à opinião pública.
ESPERANÇA – Grande parte da população brasileira tem a esperança que ele seja um aliado da Operação Lava Jato e que inicie no Supremo Tribunal Federal uma linha de comportamento menos exibicionista e com mais compostura – enfim, que ele consiga restaurar o apreço que o povo brasileiro tinha pelo STF quando a capital do Brasil era na cidade do Rio de Janeiro.
Os brasileiros sabem que a missão de Fux não será fácil, pois está sucedendo ao ministro Dias Toffoli – ex-advogado do PT, ex-consultor da CUT, nomeado por Lula para ministro do Supremo e aprovado pelo Senado, malgrado ter sido reprovado em dois concursos para juiz de primeira instância. E Toffoli, com o poder nas mãos, infligiu muitas derrotas à Lava Jato durante sua presidência no STF, confrontando frontalmente a vontade do povo brasileiro por moralidade pública.
DECISÕES INESQUECÍVEIS – Os cidadãos de bem do Brasil jamais esquecerão os atos de Toffoli nocivos ao país, como a paralisação de investigações com base em relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e da Receita Federal e outros mais, como a decisão para que a força-tarefa da Lava Jato de Curitiba compartilhasse o banco de dados com a cúpula da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Luiz Fux foi eleito para presidente em 25 de junho deste ano e, logo após a votação, em claro e bom som, disse: “Prometo aos meus colegas que vou lutar intensamente para manter o Supremo Tribunal Federal no mais alto patamar das instituições brasileiras. Vou sempre me empenhar pelos valores morais, pelos valores republicanos, me empenhar pela luta da democracia e respeitar a independência entre os Poderes, dentro dos limites da Constituição e da lei.”
Todos esperamos que Luiz Fux siga o que prometeu com suas palavras, pois, considerando seu passado legalista e de aplicações de punições aos delinquentes, deve inaugurar no comando do Supremo uma fase mais “linha dura” contra a corrupção e a impunidade.
Ainda resta um fio de esperança! Basta de impunidade, pelo amor de Deus
O ataque do pacto dos três poderes foi profundo; a legislação foi mudada pelo congresso e aprovada pelo “tosco”.
Nunca mais um corrupto hediondo de mais de dez milhões de dólares irá para a cadeia após a liberação pelo HC acatado por um beiçola da vida, na prisão preventiva.
Mas, ainda é pouco pois a sociedade brasileira necessita de mais; muito mais ainda.
Nunca imaginei que um dia, na minha vida simples de cidadã, fosse pedir a Deus que ilumine e fortaleça as ações de um presidente do STF. Benza, Deus!
Finalmente um homem com H de honesto comandando a casa.
Basta defender e seguir a CF, para isso que é pago.
Esqueci de perguntar: o Fux é formado em Logística, que nem o Min da Saúde? Esse é uma área do saber imprescindível e valiosa. Que diga o Min da Saúde que não é médico mas é Logístico e está se saindo tão bem quanto o virus.
A missão do STF é ser o guardião da Constituição. Não deve legislar, o que não é sua função.
Luiz Fux
– tirou o primeiro lugar no concurso para a magistratura;
– foi presidente da comissão de juristas que, junto com o Congresso, reformou o Código de Processo Civil;
– e, muito importante, ele tem dado provas que não se intimida no debate técnico em plenário.
Felizmente para o Brasil, o currículo de Fux é bem diferente do currículo da maioria dos ministros do STF.
Não assisti, mas fiquei sabendo que seu discurso foi soberbo.
Não acredito, por que “Pior que está pode ficar”.
Do STF não espeto muito, mas dificilmente será pior que a gestão Toffoli.