
O ministro da Defesa, Fernando Azevedo, agiu com uma invulgar categoria
Percival Puggina
“Isso não pode ser fato gerador de crise absolutamente nenhuma. Porque, no dia em que o Judiciário não puder cassar ato do Executivo e não puder declarar inconstitucionalidade da lei, tem que entregar a chave do Judiciário e fechar a corte”. (Ministro Luiz Fux em conferência na Expert XP)
Em princípio não há qualquer controvérsia em relação ao dito pelo ministro na epígrafe acima. Em 10 de setembro, é bom lembrar, ele substituirá Dias Toffoli na presidência do Supremo Tribunal Federal.
INVASÃO DE ÁREA – A controvérsia ganha forma e vida quando um ministro cruza a linha amarela, cruza a linha vermelha e mete o pé na porta do chefe do Poder Executivo para impedi-lo de nomear o diretor-geral da Polícia Federal, ou de extinguir onerosos conselhos que são verdadeiros sovietes encrustados na administração.
Atribuir “mauvaise intention” ao presidente da República é quase uma declaração de guerra que, como tantos outros atos destes últimos meses, encontrou do outro lado da praça alguém decidido a cumprir a regra do jogo mesmo quando for o único a fazê-lo e mesmo sendo acusado de aspirações autoritárias que, sem muito esforço, se identificam em outras instalações e agências do poder.
CADEIA DE COMANDO – E os militares? Por que tantos militares? Na instabilidade política de um país dividido, os militares representam, para o governo, a necessária segurança da cadeia de comando. Há quem, sem qualquer indício do que afirma, evoque fantasmas que criaram em suas “narrativas” históricas e fazem questão de manter no balcão de apostas da Praça dos Três Poderes.
Pondere, então, esta outra situação. Há bem poucos dias, o ministro Gilmar Mendes, palpitando publicamente sobre o Ministério da Saúde, criticou a presença de militares na pasta e afirmou que o Exército estava se “associando a esse genocídio”. Ninguém se surpreenderia ao ler algo assim, tão politicamente alinhado, num site de esquerda. Mas convenhamos, pronunciado por pessoa investida de poder de Estado, é uma afronta ao Exército Brasileiro.
LIÇÃO DE SOBRIEDADE – Pois essa afronta encontrou no Ministério da Defesa uma resposta que é verdadeira lição de sobriedade e um burocrático encaminhamento à PGR do agravo sofrido. Também nossas Forças Armadas estão decididas a cumprir a regra do jogo, mesmo em circunstâncias adversas.
Ainda assim, nos partidos de oposição, no Congresso Nacional, na grande mídia militante e nos quadros do STF, há quem atribua intenções golpistas ao presidente e aos militares. Nem as más notícias disponibilizadas pelos maus veículos de opinião conseguem adequar o que contam com o que as pessoas veem.
Você, cidadão, observe de quais portas se originam as pegadas da censura. Elas dizem muito sobre o jogo de cena que está sendo praticado no Brasil.
Os mini$tro$ do $TF tchuchucaram… hahaha…
O Bob Jeff falou dos 2 ministros que gostam de dar ré no kibe: O Carmem Miranda e o Veludo. Kkk…
Pena Puggina que poucos como vc tem a decência de divulgar a verdade.
E cuidado com a manada de celerados canhotos
O judiciário já vem de longos anos invadindo o executivo. Espero, já desde o governo Dilma, o dia em que um Presidente do Brasil, despreze publicamente uma de tantas decisões estapafúrdias do STF. Vai ser a glória. O judiciário como um todo se arvora em Poder Supremo. Inclusive tem legislado em causa própria inúmeras vezes.
Por que ofendidos? Militares da ativa não deveriam exercer as funções de civis.
Os milicos tem ouvidos muitos sensíveis.
Se o Brasil entrar em uma guerra com esses milicos frouxos, estamos ferrados!
Percival,
Quem te viu, quem te vê.
Volte a ser o Percival de outrora , antes que o Sr. perca credibilidade.
Teve algum dia (?)
– Não lembro do dia que concordei ou tenha sido convencido por um artigo.
Passar pano tem de todos os tipos e em todos os lugares…
“Na instabilidade políticoa de um país divididi” pidia ser tambél “na instabilidade política de um país desarmada”, etc. Nadq melhor que um himem forte para assegurar a tranquilidade de uma nação, não é…
Afinal de contas o senhor é contra, a favor, ou muito pelo contrário? Não sei se foi o avançado da hora, mas sinceramente não entendi nada.
O senhor é a favor de os militares invocarem para si esse tal de poder moderador? (“Na instabilidade política de um país dividido, os militares representam, para o governo, a necessária segurança da cadeia de comando.”). Really? Pois nao é assim na nossa matriz. Acho que a culpa é minha.
Em um discurso, lembro que José Sarney advertiu: “A Constituição promulgada a 05/10/1988 tornou o país ingovernável”. Lula também fez várias referências ao aludido entrave. Bolsonaro já chamou atenção em diversas oportunidades para o mesmo problema. Mais recentemente foi a vez do Mourão.
Ainda que a gente não entenda bulhufas de Direito Constitucional, mas dá para desconfiar que existe algo muito confuso: antinomia, ob-rogação, ab-rogação, controvérsia, súmula com efeito vinculante, carro diante dos bois…..
Nessa Babel, como todo vazio atrai um conteúdo para ocupá-lo, o juiz acaba surgindo como dono da verdade e senhor da razão. E assim as decisões passam a ser mais pelo personalismo do que pelas regras judicantes. Enquanto isso vamo-nos acostumando com chavões: O meritíssimo entendeu que, prerrogativa da subjetividade…. Sua Excelência ainda não formou convicção (e tome tempo).
E mesmo nos degraus mais de baixo, até um policial rasteiro, em certas circunstâncias, chega a ter mais autoridade do que um presidente eleito por 51.000.000 de votos. Como os próprios samangos se vangloriam: “Dentro de 30 segundo, a gente decide se mata o abordado ou o deixa vivo. Quanto às provas e contraprovas, depois a gente forja”.
Um chefe da nação recebe o referendo de milhões de votantes, mas é exautorado por um juiz singular; que ninguém sabe o mar de lama através do qual chegou ao pódio!
Que texto mais esdrúxulo (!)
Quem tem militar na família age assim.
Lambe botas…
Pedante
Chega a ser enfadonho essa defesa apaixonada
Sempre foi pedante, mas agora também chapa branca.
Percival Puggina sempre foi um homem de direita, conservador, cristão, católico praticante, e escrevendo textos de alta qualidade na defesa de suas convicções.
Sem comparação, porém fazendo uma alusão ao partidarismo petista, Puggina seria o Leonardo Boff da direita, até porque estudou em seminário e possui uma cultura que quase se assemelha ao do ex-frei ligado ao PT e a Lula.
Pois, independente dos conhecimentos que ostenta e possui, Puggina envereda pelo mesmo caminho de Boff, a radicalização política:
Quem presta é de direita, admirador das FFAA, regime de força, liberalismo econômico, e ao povo somente se deve dar atenção quando “o bolo crescer”.
Como não existe ingredientes para se fazer o doce, pois a farinha de trigo, fermento, açúcar e ovos foram confiscados pelas elites, banqueiros e castas, o cidadão brasileiro jamais será atendido nos seus pedidos mais comezinhos!
Portanto, o artigo em tela retrata fidedignamente não só o pensamento político do articulista, como enaltece exagerada e imerecidamente o papel das FFAA no governo de Bolsonaro.
Escrevi ontem, que o presidente cometeu um dos tantos erros graves com a sua péssima administração:
Rebaixou os militares, no caso generais, almirantes e brigadeiros, a sargentos.
Se, antes, o generalato tinha consigo autoridade incontestável, e também era reconhecido como a única solução para um Brasil permanentemente em crise política, social e econômica, Bolsonaro liquidou com esse pensamento positivo que havia com relação às FFAA.
Militares erram, e erram feio!
Erram infantilmente, e erram profissionalmente!
Erram administrativamente, e erram como agentes do presidente em funções que não possuem capacidade e condições de exercê-las a contento!
Puggina quis valorizar a presença dos militares no governo, evidente.
Claro que não iria tecer crítica alguma à instituição, que é sinônimo de direita, e que hoje mantém Bolsonaro não só no poder, quanto controla a oposição de soslaio, como se dizia na minha época.
Em outras palavras:
Gabinete do ódio, propaganda da cloroquina, política econômica de Guedes um fracasso, comportamento truculento de Bolsonaro, suas péssimas escolhas para ministros, planos sociais e educativos inexistentes … Puggina omitiu tecer qualquer comentário a respeito porque não teria nada de positivo para escrever, optando por colocar os militares – Bolsonaro incluso de forma oculta – como muito superiores aos políticos, a mídia, e ao povo, que não está nada satisfeito com o atual presidente.
Logo, encontramo-nos diante de um texto sem qualquer utilidade, informação e até mesmo situação do país, na mente de um comunicador, empresário, homem de direita, que precisa manter as suas posições independente de como estamos, nos sentimos, se temos esperança ou o Brasil se fragmentou, implodiu, alcançando o patamar de irrecuperável!
Faz tempo que não tenho elogiado os textos desse gaúcho muito culto, dotado do dom da escrita, e de amplos conhecimentos políticos e sociais que, lamentavelmente, não os exerce com a isenção e imparcialidade devidas, consequentemente palavras muito bem articuladas e concatenadas como exemplos de prolixidade e inocuidade.