
Charge do Iotti (Zero Hora)
José Vidal
Taxar lucros e dividendos, revisar isenções e subsídios, combater sonegações e elisões fiscais são tarefas obrigatórias do governo para tentar uma reforma fiscal de verdade. Achatar e congelar salários médios e menores só vai agravar a situação. Grande parte do PIB do Brasil é devido ao consumo das famílias. Logo, é necessário aumentar os rendimentos daqueles que ganham menos, reduzindo a desigualdade social. Aos que ganham mais ou menos, na chamada classe média, também deveria ser aliviada a carga de impostos, para que possam consumir mais.
Quanto aos que ganham muito, eles já consomem o que querem e ainda sobra dinheiro, portanto, essa camada privilegiada poderia contribuir com algo mais.
FRAGA E PIKETTY – Algumas medidas sugeridas por Armínio Fraga vão ao encontro do que muitos já colocaram aqui na Tribuna da Internet. O que fazer, como sempre, é a parte mais fácil. Como fazer (realisticamente) é a parte difícil.
Algumas ideias de redução do tamanho da desigualdade no Brasil para que a economia seja sustentável, citadas por Fraga, são parecidas com as receitas dadas pelo economista francês Thomas Piketty, conforme reportagem que saiu na revista Época sobre o novo livro dele:
“Traduzindo o economês do livro, no Brasil a maior parte dos impostos incide sobre o consumo, e não sobre a renda ou o patrimônio. Como as pessoas com menos renda tendem a gastar a maior parte de seus recursos com consumo, a tributação fica mais pesada para quem ganha menos. Os especialistas chamam isso de tributação regressiva. Um parêntese que não está no livro: as principais propostas de reforma em estudo atualmente no Congresso simplificam o sistema tributário, mas não atacam essa questão integralmente. Para corrigir essa situação, o país teria de seguir o exemplo de nações mais ricas e aumentar a taxação sobre a renda e o patrimônio, o que não está certo que acontecerá”.
HÁ LIMITAÇÕES – Diz ainda a reportagem da Época que o diagnóstico de Piketty sobre o atraso do Brasil em seguir um modelo de tributação mais redistributivo aponta “limitações doutrinais e ideológicas”, mas também a ausência de uma maioria parlamentar adequada: “No Brasil, como na Europa e nos Estados Unidos, é impossível reduzir as desigualdades tanto quanto seria desejável sem transformar igualmente o regime político, institucional e eleitoral”, assinala o economista francês.
É claro que precisamos reduzir o tamanho do Estado brasileiro. Pelos dados da Receita Federal, a carga tributária nos três entes federados situa-se em torno de 32,5%. O déficit primário está em torno de R$ 105 bilhões. E as despesas previdenciárias, antes dos pagamentos dos juros da dívida, são as maiores e vão continuar assim por longo tempo.
AUMENTAR RECEITAS – Então, são necessárias muitas outras mais medidas para reversão do quadro atual da economia. E não podem ser só pelo lado da contenção das despesas, com o ministro Paulo Guedes está operando. Simultaneamente, é preciso criar mecanismos para crescer mais, gerar novos empregos, mas o setor privado não fará isso sozinho.
Acho que dizer que em dois anos tudo vai melhorar é uma quimera. Medidas de austeridade não farão essa mágica. Será necessário estimular o crescimento, mas a equipe econômica nem toca no assunto.
Concordo que a economia não vá melhorar em 2 anos.
Isto decorre por sermos um país socialista, que como tal exige um estado gigantesco para fazer o tal socialismo e que por isso mesmo ele não acontece e nunca aconteceu em parte alguma do planeta durante um século.
Não existe almoço de graça como promete a demagogia desta ideologia nefasta.
No nosso caso a situação é ainda pior, pois com a destruição do país por 16 anos de esquerda socialista, na sua pior vertente, a comunista, a coisa assumiu a condição de terra arrasada, pela má gestão e pior, com roubos e muita corrupção jamais vistos na história da humanidade.
Concordo com o texto acima do Mario Jr.
Os socialistas rapinadores do Estado quebraram o nosso País e agora ouvimos cobranças indevidas dos detratores da Pátria.
São cínicos e falsos ao extremo.
Quais o socialistas que falam.??
Todos são pilantras, quando não criminosos.
Os resultados desta farsa da salvação da humanidade, conhecida como ideologia socialista já mostrou a que veio durante um século.
Mesmo na sua forma mais light que a socialista-comunista, a socialista-fascista, como a que foi implantada neste país por Getulio em 35, mostrou cabalmente , que ela a longo prazo produz resultados nefastos para a população (30 milhões de desempregados aqui no Brasil).
A Argentina com Perón e México com o PRI também adotaram o socialismo-fascista.
Toda regra tem exceção:
Nem todos socialistas são pilantras ou criminosos, tem os inocentes úteis também.
Socialismo virou uma grife, um slogan que transforma quem apoia em um ser do bem. Propaganda disseminada constantemente e que, aqui na América, usou o símbolo Guevara como uma pessoa justa e que deve ser imitada. Paradoxalmente ele foi um perseguidor contumaz dos homossexuais e assassinou de forma cruel e fria seus inimigos políticos e até companheiros de luta.
Toda e qualquer medida para cobrar mais impostos ou retirar privilégios da elite política-econômica que manda no país será vetado e impugnado no congresso e se passar será declarado inconstitucional pelo STF. E isso após dezenas de liminares dos juízes ativistas postergando a entrada das medidas em vigor. Esqueçam. Só com tapa na cara e chute no rim as ditaduras caem.
Os socialulas, realmente quebraram o Brasil.
O problema todo é que os ditos profissionais, convocados pela eleição, estão remendando as fraturas erradas, que irão causar sérias dores sociais, se não for tomado uma providência, rápida e enérgica…
Questiona-se, se os atuais “remendadores”, são incompetentes, ou canalhões, também!
Eu particularmente, acho os dois……
Ilusão? A economia já esta melhor em TODOS os quesitos e em dois anos estará muito melhor. Só nao vê quem não quer ou esta em negação.
Mais um texto defendendo que o governo deve gastar mais, dando dinheiro aos amigos do rei.
O caminho é o contrário, o governo deve reduzir e permitir que as empresas atuem nas áreas que precisam.
O governo não consegue pagar suas contas em dia e ainda tem que defenda que gaste mais.