
Flávio tem agido em nome do partido para tentar enterrar a CPI
Daniel Weterman, Breno Pires,
Renato Onofre e Marina Haubert
Estadão
O movimento da cúpula do PSL, articulado pelo senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), para abafar a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado que tenha como foco ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) provocou um racha no partido e até uma ameaça de baixa nesta terça-feira, dia 10. Diante da pressão partidária pela chamada CPI da Lava Toga, a senadora Juíza Selma (PSL-MT) disse que pode deixar a sigla. Filho do presidente Jair Bolsonaro, Flávio é o único dos quatro senadores do PSL que não apenas não assinou a petição pela abertura da comissão como agiu para enterrá-la.
Tanto no Congresso como no Palácio do Planalto as investigações da CPI são vistas como perigosas, com potencial para afetar a relação entre os Poderes. O presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), admitiu que Flávio foi chamado para convencer seus pares a retirar assinaturas do pedido de abertura da CPI. A preocupação é porque o objetivo da comissão é apurar o que parlamentares chamam de “ativismo judicial” de magistrados, incluindo ministros do Supremo. A crítica de senadores favoráveis à CPI é de que a Corte muitas vezes toma decisões sobre assuntos ainda em discussão no Congresso, sobrepondo a atribuição dos parlamentares de legislar. Também questiona inquérito aberto pelo ministro Alexandre de Moraes para apurar ataques virtuais contra integrantes do tribunal.
ALVO DE LAVAJATISTAS – A CPI tem sido defendida principalmente por parlamentares classificados como “lavajatistas”, que se elegeram com a bandeira do combate à corrupção. O Supremo se tornou alvo do grupo após atuar como um contraponto à operação e rever decisões tomadas em primeira instância. Ao ameaçar deixar o partido, a senadora Juíza Selma – magistrada aposentada que foi eleita com a alcunha de “Moro de Saias” – apontou desavenças políticas. “A senadora Juíza Selma esclarece que devido a divergências políticas internas, entre elas a pressão partidária pela derrubada da CPI da Lava Toga, está avaliando a possibilidade de não permanecer no PSL”, diz nota divulgada pela assessoria da parlamentar.
O líder da legenda no Senado, Major Olímpio (SP), que na última semana também já havia ameaçado deixar o partido, foi outro a se manifestar contra a articulação para derrubar a CPI. “Não adianta pressão não porque vamos para cima”, afirmou Olímpio em vídeo divulgado pelas redes sociais. Na postagem, ele convoca uma manifestação para o dia 25, na Praça dos Três Poderes, para pressionar senadores pela criação da CPI. A quarta integrante da bancada do PSL, Soraya Thronicke (MS) minimizou a ação partidária. “O Bivar e nenhum outro dirigente do partido nunca me pressionou para nada”, afirmou. Ela disse manter seu apoio à comissão.
INCONSTITUCIONAL – Esta é a terceira tentativa para emplacar a comissão no Senado. As outras duas foram enterradas pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que já classificou a medida como inconstitucional. “Se há entendimento de que a comissão não pode investigar decisão judicial, como vou passar por cima disso?”, questionou. Para ser criada, a CPI precisa da assinatura de ao menos 27 dos 81 senadores. O número, segundo o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), autor do requerimento de criação da CPI já havia sido atingido, mas sua colega Maria do Carmo (DEM-SE) anunciou que vai retirar o nome na lista. Segundo ela, atendendo a Alcolumbre. O presidente do Senado, por sua vez, negou ter pedido diretamente a senadores que retirassem assinaturas, mas admitiu que tentou convencer parlamentares sobre seu posicionamento contrário à Lava Toga.
A ação de Flávio para derrubar a CPI no Senado é parte de uma estratégia para aparar arestas com o Supremo. Nos últimos dias, o filho “01” do presidente iniciou uma aproximação até pouco tempo inimaginável entre o presidente da Corte, Dias Toffoli, com parlamentares do partido, incluindo um jantar conjunto no dia 21 de agosto. A deputada Carla Zambelli (PSL-SP), que já levou um boneco do presidente do STF a manifestações, não compareceu. Segundo o Estado apurou, Flávio vê Toffoli como uma autoridade que traz estabilidade para o cenário político nacional.
O presidente da Corte foi o autor da ordem para paralisar todas as investigações no País que utilizassem informações de órgãos de controle sem aval da Justiça. A decisão teve como base um pedido de Flávio. O presidente do STF apontou ilegalidade no compartilhamento dos dados do Coaf com o Ministério Público do Rio de Janeiro sem a prévia autorização judicial. Flávio também tem mantido contato com o ministro Gilmar Mendes, que já o recebeu em casa. No Supremo, o ministro é o principal crítico do que chama de “abusos” da Lava Jato e tratado como inimigo por defensores da operação. Procurado, Flávio não se manifestou.
https://istoe.com.br/carlos-bolsonaro-e-investigado-por-suspeita-de-empregar-funcionarios-fantasmas/
KKK estão juntando a fome com a vontade de comer, os Zeros 1, 2 e 3 querem ver o diabo mas não querem se ver no banco dos réus. E o presidente da suprema corte quer tudo menos ter que se explicar com os senadores. Esta coisa do supremo legislar é coisa que não agrada nenhum senador e deputado. A coisa promete, saindo esta CPI da Lava Toga muita m… vai ser jogada no ventilador.
Quem tem medo de CPI e de investigação é bandido.
Quem tem medo do Supremo e fica de parelhas com ele é senador ladrão.
Portanto, se nada ainda se sabe sobre os tais coveiros, logo saberemos.
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sem-vergonhice
putifaria
cafajestagem
bandidagem
safadeza
N O J E N T O S – UM-DOIS-TRÊS
Mas e aí??? A Maricotinha histérica do Coturno vai mandar xordadinho e cabo pra prender o Flavio????
“Aiiinnnn, eu vô mandá tanque Urutu pra prendê o Flavio!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!”
Cadê aqueles quadrúpedes zurrando:
“Ainnnnn, o Flavio qué acabá com a Lava
Jato!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!”
Sr Roberto Marques, boa noite.
Seus comentários são patéticos.
Ele ainda não atingiu a puberdade.
Assino embaixo.
Eu também.
“Roberto Marques”, convenhamos. Quem sabe o que ou quem é?
Parece um jegue imitando gente
Não sei se choramos ou gargalhamos. Se cercar vira hospício e se cobrir vira circo. O Senado Federal investigar o STF, que também gosta de investigar a quem fala mal deles? Quem sabe um dia definem quem faz o que nesta República.