
Beto Albuquerque adverte que governo quer dividir o PSB
Deu no Estado de Minas
O deputado federal Beto Albuquerque (PSB), que estará sem mandato a partir de janeiro, não aceitou convite para integrar o governo de José Ivo Sartori (PMDB) no Rio Grande do Sul porque seu objetivo é fazer oposição à presidente Dilma Rousseff em Brasília. “Quero continuar o protagonismo nacional no PSB. Como dirigente do partido tenho o dever de cobrar as promessas e das mentiras de Dilma”, revelou em coletiva de imprensa na capital gaúcha.
Beto Albuquerque, que é presidente estadual do PSB e vice-presidente nacional, disse que vinha fazendo uma “reflexão” com as lideranças da legenda para definir seu futuro político após 24 anos como deputado. Ele reconheceu que ser candidato a vice na chapa de Marina Silva (PSB) foi uma experiência honrada e gratificante, mas lhe deixou poucas opções de escolha passadas as eleições.Segundo o deputado, Sartori insistiu para que ele ocupasse uma secretaria no Palácio Piratini, mas entendeu a decisão de priorizar a atuação política em âmbito nacional. “Depois de tudo o que aconteceu no ano de 2014, deixar de fazer oposição, que é meu papel como derrotado nas eleições, seria uma incompreensão. E como secretário de Sartori seria impossível fazer isso”, explicou.
MENTIRAS DO PT
“Serei literalmente um soldado do partido em nível nacional. Não vamos deixar que o governo divida o PSB, que é o está tentando fazer”, falou, acrescentando que, agora, as “mentiras ditas pelo PT na campanha” estão começando a ser contrariadas pelos fatos. Ele criticou a manobra feita pelo governo junto ao Congresso para alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias e flexibilizar o cumprimento da meta fiscal e disse que a indicação da nova equipe de Dilma fere os princípios defendidos historicamente pelos petistas. “Não acho que seja de esquerda governar com Armando Monteiro no Ministério do Desenvolvimento e com Joaquim Levy na Fazenda.”Em Brasília, Beto fará a interlocução com bancadas do PSB. “Vamos manter diálogo permanente com nossos 34 deputados e seis senadores em todos os temas que a partir de 2015 envolverem os interesses do governo e da sociedade. Vamos julgar com as bancadas as deliberações e decisões que tomaremos”, disse. “O que for bom para a sociedade terá nosso apoio, e o que entendermos que não é bom para a sociedade brasileira e que o governo venha a propor, seremos contrários.”
O parlamentar gaúcho disse que o PSB ficará “no pé” do governo Dilma Rousseff neste segundo mandato e sinalizou que o partido tentará evitar um possível aumento de impostos. “Estão querendo instaurar a CPMF e não contarão com nosso apoio, pois já dizíamos na eleição que éramos contrários ao aumento da carga tributária”, afirmou. “Carga tributária se aumenta pela incompetência dos governos. Governo bom, sério e capaz diminui a carga tributária fazendo gestão.”
Quem viu e quem vê este Beto Albuquerque. No inicio do primeiro mandato do lula, era o mais lulista da câmara de deputados.
Depois de ser sacaneado sistematicamente pelo PT, parece que acordou. É só mais um politiqueiro sem
credibilidade.
Beto Albuquerque foi o vice-candidato pelas circunstancias de todos conhecidos. Não tem densidade política para liderar e “dar a linha” de ação política ao PSB. De certo está desesperado à procura de holofotes da mídia, pois sabe que em breve submergirá no anonimato de sua insubstância política. A trajetória histórica da sigla PSB nos mostra que antes da ditadura militar era tão somente um “partido” de intelectuais progressistas militantes do RJ com reverberações em SP – exceto a densa figura política do Miguel Arraes em PE; com a redemocratização o PSB ressurgiu com relevância somente em Pernambuco por obra a carisma do ínclito Miguel Arraes. Seu neto, Eduardo, morto tragicamente, em seu pragmatismo pró-mercado transformou o PSB numa legenda de “busca de espaços vazios” na política. Com efeito, o PSB definhará na cena política brasileira, justamente por faltar-lhe hoje, substância ideológica. Não será a “terzo via”. O Brasil caminha institucionalmente e eleitoralmente para o bipartidarismo (PT PSDB) mitigado.
É incrível a isonomia da nossa ” justiça”.
(…)…” Luís Roberto Barroso quer saber quem escreve o blog do Roberto Jefferson. No fim de semana, depois de O Globo revelar que a OAS terminou de construir um triplex onde Lula vai morar, o site publicou que a notícia era uma piada pronta.
Jefferson não pode se manifestar publicamente enquanto cumpre a pena pelo julgamento do mensalão.
Por Lauro Jardim”.
Já o Zé Dirceu pode escrever em seu blog tranquilamente.
http://www.wscom.com.br/blog/josedirceu
à boca pequena, e à boca grande também, dizem que a ‘justissa’ é cega mas ouve o tilintar das moedas