
Charge do Pelicano (Arquivo Google)
Thiago Prado
O Globo
Os 16 apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que tiveram as contas suspensas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), continuam ativos nas redes sociais e ganhando seguidores novamente, segundo a consultoria Bites.
Exemplos: na sexta-feira passada, um dos alvos, o jornalista Allan do Santos, era seguido no Twitter por 369 mil pessoas. Com a conta suspensa, ele abriu outra e, na noite de terça-feira, já estava com 102.500 seguidores, 28% do volume da conta bloqueada.
SEGUIDORES VOLTAM – O primeiro perfil de Allan estava em funcionamento desde outubro de 2015. Até sexta-feira, a média de fãs agregados por dia estava em 213. No caso da segunda conta, ele ganhou 25 mil novos seguidores por dia desde sexta-feira.
Situação similar está vivendo o ex-deputado Roberto Jefferson. Ele passou a utilizar a conta da filha, a ex-deputada Cristiane Brasil. Na sexta, quando iniciou essa operação, a ex-deputada era acompanhada por 21 mil perfis no Twitter. Na noite de terça-feira, já estava com 48.863 seguidores.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Tudo normal, os seguidores voltam, por óbvio, é assim que as redes sociais funcionam. Ninguém é contra nem defende a censura, mas o problema são os exageros, o radicalismo, as fake news e o velho trio penal, de injúria, calúnia e difamação. É certo que precisa haver algum controle e punição, em caso de descumprimento. Deixar na bagunça, como funciona hoje, é algo inaceitável . (C.N.)
O Adv do PCC, agora acredita que o $TF tem jurisdição global…
Não vejo sentido em defender a liberdade de pessoas que passam o dia e a noite trabalhando para cercear a liberdade alheia. É paradoxal, aliás, que liberais pensem dessa forma. É uma estupidez sem tamanho.
Defender “a liberdade” é uma defesa do abstrato. É como dizer que gosta de pessoas, que ama aventuras ou odeia a criminalidade. Ninguém gosta das pessoas, gosta-se ou não de uma pessoa, não de um conceito amplo e generalizado. Então quando alguém diz defender a liberdade espera-se que esta pessoa defenda que alguém possa ser livre.
Sendo assim fica o meu desagrado. Não faz sentido apoiar o direito ao cerceamento da liberdade como se isso fosse liberdade. É no dia a dia, quando o sujeito pode ou não ser livre, que a tal liberdade conceitual se torna material, ela vira objeto, é palpável. O que alguém faz com a sua liberdade só pode ser válido se não estiver de fato atingindo a liberdade alheia. Por isso não pretendo gastar um milésimo de segundo em minha vida para vir aqui criticar prisões supostamente arbitrárias, buscas e apreensões, sendo que as alegadas vítimas desses atos são justamente pessoas que adorariam ver o mesmo sendo feito com qualquer outro que não eles próprios.
Se há ou não perseguição pouco me importa, é uma briga entre canalhas de um lado e de outro que não me convém intervir.
Quem vai julgar o que é radicalismo, exagero ou fake news? Com base em que lei? Existe crime de exagero?
Senhor Carlos Newton, acorde, isso se chama censura sim, e é absolutamente autoritário.
Se ocorrem os crimes de injúria, calúnia e difamação então que as pessoas sejam processadas individualmente e conforme seus danos.
O silêncio ou apoio da mídia a esse processo absolutamente ilegal do STF é uma vergonha.
E depois reclamam que ninguém os respeita mais.
O que você entende por crime?
É o que define a lei.
Tem previstos
Crimes de ameaça, a calúnia, a difamação, a injúria (no Código Penal) como ainda a tranquilidade e o sossego alheios (Lei de Contravenções) portanto estando protegidos a honra e a paz pública no direito penal.
Tem ainda os ilícitos cíveis reparáveis pelo Código Civil, do dano moral aí patrimonial do lesado.
O exagero ocorre quando uma pessoa vai além do seu direito de expressar sua opinião para atingir o outro.
Muito fácil colocar dúvida e nominar o ato de censura porém isso não se sustenta.
Nem todos tem acesso ao Judiciário. Nem sempre o comportamento individual é responsabilizado por isso.
Além do que, as causas individuais se amontoam trazendo ineficiência à justiça por retardo e não serem julgadas.
Precisa acabar com essa judicialização de tudo.
Logo, urgente que passe o Estado prender esses bolsonaristas olavistas preventivamente.