
Declarações provocaram insatisfação generalizada dentro do MPF
Vinicius Sassine
O Globo
A declaração do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot de que entrou armado no Supremo Tribunal Federal (STF) com o intuito de matar o ministro Gilmar Mendes continua rendendo complicações ao ex-chefe da Procuradoria-Geral da República (PGR). Depois de ser alvo de um mandado de busca e apreensão, expedido pelo STF na última sexta-feira, dia 27, Janot terá de dar explicações ao Conselho Nacional do Ministério Público ( CNMP ).
O subprocurador-geral da República Moacir Guimarães Filho acionou o Conselho com pedidos de cassação da aposentadoria de Janot e de censura do livro escrito pelo ex-procurador-geral. Guimarães enviou dois ofícios ao CNMP, um na sexta e outro nesta segunda-feira.
CASSAÇÃO E CENSURA – No primeiro, ele pede que Janot seja punido com a cassação da aposentadoria. No segundo, que o livro seja censurado, com a retirada das bancas ou até mesmo a exclusão das páginas que trazem o relato sobre o pensamento de assassinar o ministro do STF. Os dois ofícios foram enviados ao conselheiro Otavio Luiz Rodrigues Júnior, indicado pela Câmara para o colegiado. Até agora, não existe uma movimentação direta dos conselheiros para cobrar explicações e punir Janot, segundo fontes ouvidas pelo O Globo.
Em entrevista aos jornais “O Estado de S. Paulo” e “Folha de S. Paulo” e à revista “Veja”, Janot afirmou ter entrado com uma arma dentro do STF, quando era procurador-geral, e ter cogitado atirar em Mendes, seu desafeto direto no curso das ações da Lava-Jato. O ex-procurador-geral também disse que pensou em se suicidar, caso consumasse o assassinato.
As entrevistas foram dadas no contexto de divulgação e impulsionamento das vendas do livro que escreveu, “Nada menos que tudo”. O livro foi escrito em parceria com os jornalistas Jailton de Carvalho, do O Globo, e Guilherme Evelin.
MPF DIVIDIDO – As afirmações feitas pelo procurador-geral provocaram uma insatisfação generalizada dentro do Ministério Público Federal (MPF), nas mais diferentes alas da instituição, que vive uma divisão sem precedentes. Procuradores que integraram o próprio gabinete de Janot na PGR classificaram o depoimento de “vergonhoso”, por ter ocorrido num contexto de divulgação de um livro, com finalidade de ganhos financeiros e sem pensar na instituição, conforme esses procuradores.
A iniciativa de Janot abriu flancos para o STF continuar usando o inquérito que abriu de ofício para investigar supostas ameaças a integrantes da Corte. Foi neste inquérito que o ministro Alexandre de Moraes determinou – sem qualquer pedido do MPF ou da Polícia Federal (PF) – uma busca e apreensão no apartamento de Janot, além de estabelecer que o ex-procurador-geral não pode entrar no Supremo, nem se aproximar dos ministros. O ex-procurador-geral vem atuando como advogado.
Agora, a nova frente contra a atitude de Janot, inclusive com um pedido de censura, é no CNMP. “A matéria constituiu um ato nocivo à sociedade e às instituições, incita a violência e traz a confissão de alguns atos preparatórios consumados pelo ex-procurador-geral, que ultrapassam a mera cogitação do homicídio premeditado pelo agente”, afirmou o subprocurador Guimarães no ofício ao CNMP. Ele pediu que o colegiado determine, em medida cautelar, a apreensão do livro. Caso ainda não tenha sido distribuído, que “sejam retiradas as páginas do relato revelado pelo autor”, conforme o mesmo pedido.
CONFISSÃO – No livro, Janot conta o episódio, sem dar o nome de Mendes. Para o subprocurador que acionou o CNMP, “a confissão espontânea de uma cogitação pode escapar da responsabilidade criminal”, mas não de uma “responsabilidade administrativa disciplinar e civil”.
Por isso, ele pede a cassação da aposentadoria do ex-chefe da PGR. A publicação do livro por Janot objetiva “sair do ostracismo” e “angariar lucro na venda do livro”, conforme o subprocurador. Os ofícios foram dirigidos ao conselheiro Otavio Junior porque já havia uma reclamação disciplinar, motivada por um pedido do mesmo subprocurador, relatada pelo conselheiro.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Cassar a aposentadoria do Janot? Só se for Piada do Ano!!! Estão fazendo uma tempestade num copo d’água, como se dizia antigamente. Querem comparar Janot a Lampião, o rei do Cangaço, mas é forçar a barra, porque o procurador só pode ser rei do Cagaço... (C.N.)
Ué, o cara não era o grande jurista, o super homem, o justo?
Essa do C.N. na Nota da Redação foi demais:
“Querem comparar Janot a Lampião, o rei do Cangaço, mas é forçar a barra, porque o procurador só pode ser rei do Cagaço… (C.N.)”.
kkkkkkk huahuahuaaaaaaaa !!!!!!!!!!!!
MPF DIVIDIDO – As afirmações feitas pelo procurador-geral provocaram uma insatisfação generalizada dentro do Ministério Público Federal (MPF), nas mais diferentes alas da instituição, que vive uma divisão sem precedentes.
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A DIVISÃO SEM PRECEDENTES é sobre a EXISTÊNCIA do MP … … … há necessidade do MP???
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Tem a ver com a declaração de Jesus: preciso voltar ao Pai (pois Sou de lá) … porém, não vou deixar vocês sozinhos … lá chegando, pedirei ao Papai, e enviaremos o Espírito Santo com a tripla Missão de CONVENCER o MUNDO:
do Pecado – Poder Legislativo;
da Justiça – Poder Executivo com Ministério da Justiça; e
do Juízo – Poder Judiciário!!!
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No Novo Regime, Jesus teria um Julgamento mais Justo!!!
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Acontece que em Pindorama … a JUSTIÇA é PROMOVIDA / PROCURADA pelo Ministério Público – independentemente dos 3 Poderes Constituídos!!! !!! !!!
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E os que estão em PECADO / CRIME / MALFEITO … não querem o MP … e aí estão que nem o DRAGÃO!!!! porém, serão vencidos pelas Mulheres com Terço nas Mãos de 1964!!!
Caro CN
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1 – Convencer do Pecado … já se foi, quando eu mesmo confessei o Pecado do Mundo em 2017; conforme já comentei exaustivamente por aqui;
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2 – tal confissão foi aceita por Jesus; conforme também já comentei que Jesus se manifestou no pano do altar da Igreja dos Santos Anjos no Leblon – no Kippur de 2009;
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3 – e em 2010, o então Papa Bento XVI evangelizou anunciando que o Perdão não substituiu a Justiça;
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4 – e estamos exatamente com dificuldades de ter a Justiça a favor de quem se sente injustiçado, né???
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5 – e estão em destaque os PROCURADORES – exatamente a quem cabe PROCURAR a JUSTIÇA em favor da CIDADANIA!!! será mesmo uma DAMA a PGR??? e estaremos f…..s 🙂 🙂 🙂
correção – Pecado do Mundo em 2007
Isso é papel de covarde, meany, bully – e sun of a bitch.
Por que não cassam a aposentadoria do Toffoli que soltou o Dirceu sem que o seu advogado pedisse, que liberou geral para o Bolsonaro para ambos se beneficiarem; por que não cassam o Lewandowsky que rasgou a Constituição no impeachment da Dilma? Por que o Congresso não admoesta o Bolsonaro por ter se expressado de maneira baixa e desrespeitosa quando falou em cocô ao se referir ao meio ambiente, e quando chamou árvores de “porra” ao falar para os indios no Planalto? Porque são covardes, são trambiqueiros.
Aqui mesmo na TI não faltaram vozes justiceiras para condenar o Janot por ter dito aquelas tolices sobre o Gilmar. Se a voz que primeiro falou tivesse um pouco de amor cristão no coração, como pregam os da fé, deveria aconselhar o ex-procurador a procurar um médico. Mas não foi isso o que ocorreu – e não faltaram vozes que em uníssono condenou o rapaz ao inferno. Esses são os tipos de heróis que temos.
Nascemos para ser medíocres. Que shit!
Desde quando desejo é crime? Enquadrado em qual Lei?
O tal sub procurador quer censurar um livro? Retirar páginas? Sarajevo a vista. O judiciário pirou. Pensa que a toga é fuzil. Ninguém vai mandar esse idiota calar a boca?
O objetivo já foi alcançado, a PF está com o computador e o celular do Janot. Estão com a faca e o queijo na mão!
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Cassar a aposentadoria do Janot? Só se for Piada do Ano!!! Estão fazendo uma tempestade num copo d’água, como se dizia antigamente. Querem comparar Janot a Lampião, o rei do Cangaço, mas é forçar a barra, porque o procurador só pode ser rei do Cagaço… (C.N.)
rei do Cagaço é muito bom!
Enquanto isso, Claudio Humberto anuncia que juristas falam de uma provável enxurrada de processos nos tribunais, buscando anular ações nas quais Janot atuou, alegando desequilíbrio mental e alcoolismo do ex-procurador geral. Porque no Brasil moderno o que no julga nas ações judiciais não é mais os documentos e informações nela contidos, mas o caráter pessoal dos funcionários que dão andamento aos processo.