Helio Fernandes
Mocíssimo, secretário-adjunto da revista O Cruzeiro, fui fazer meu primeiro trabalho importante: cobrir a Constituinte de 1945, que promulgaria a bela Constituição de 46 (em 18 de setembro, justamente o dia de hoje).
Como a revista era semanal e os fatos, diários, escrevia um artigo assinado com meu nome e os outros, com pseudônimos. Durante sete meses e 17 dias, ia todo dia, lógico, mesmo sábados e domingos, ao belo Palácio Tiradentes.
Essa Constituição vinha depois da ditadura do Estado Novo e duraria menos de 18 anos, seria assassinada antes de atingir a maioridade. E este repórter jamais imaginaria que 67 anos depois ainda teria que me lembrar dessa Constituição, no momento em que se debate e se decide o que cabe ou não cabe em outra Constituição, também excelente e até magistral, a de 1988.
A PALAVRA DE JOAQUIM BARBOSA
“Há alguma coisa no ar e não são os aviões de carreira”, dizia o Barão de Itararé. Imitando-o, seria possível registrar: levaram 72 minutos no lanche, e não era o prazer de degustar e sim o desencanto de desgostar e desgastar a própria vontade, quase ia escrevendo vaidade.
Ontem eu dizia que, através do voto de Celso de Mello, ficaria decidida ou não a aplicabilidade, desculpem, o destino dos embargos infringentes. Era a parte legal e visível. Mas exista outra, mais importante, praticamente invisível e subterrânea. Qual seria? Elementar, o que chamei de disputa pela prorrogação do prazo ou do tempo para continuar o julgamento. E eu mesmo respondia; favorecidos os acusados com a aceitação dos embargos, o processo não teria limite nem precisão ou previsão de quando terminaria.
A melhor prova da confirmação da minha colocação: na discussão tão simples como se o prazo para os infringentes seria de 15 ou 30 dias, o relator foi novamente derrotado. Imaginem nas questões mais difíceis?
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PS – Visivelmente nervoso e inquieto, Joaquim Barbosa deu a sessão por encerrada novamente às 6h20, como na quinta-feira passada. Parece uma data-base, mas não é. Apenas estão confusos, e admitindo que o 6 a 5 pode se repetir, talvez não para o mesmo lado.
PS2 – É preciso não esquecer: quem votou a favor dos infringentes pode votar contra os acusados, ou vice-versa.
PS3 – Não se preocupem, quem sabe o Brasil ganha a Copa do mundo? Antes do fim do julgamento? Nem uma coisa nem outra.
PS4 – E já está escolhido o novo relator, será o ministro Luiz Fux, aquele que pediu o cargo a José Dirceu, mas votou contra ele. Vamos em frente.
STF, que absolve COLLOR DE MELO, por falta de prova e deixa de apurar as tortura do regime militar, não tem moral para condenar essa quadriha do PT, que tem no comando Lula e Cia, ficamos novamente deitado eternamente vendo passar uma oportunidade para se fazer justiça contra aqueles que usa e abusa do dinheiro publico (contribuinte) no meu entender de leigo faltou o povo que gritou e prostetou em junho nas ruas com respeito. Não acredito mais em condenação dessa turma do mal.
Parece-me que também fica fora do sorteio do ministro revisor. Ao menos foi o que deixou transparecer o Ministro Joaquim Barbosa ao afirmar que os embargos infringentes não serão distribuídos nem à ele nem ao revisor.
Obrigado pela informação, Paulo Cherem.
Já incluí no texto.
Abs.
CN
Qual a razão para perder mais tempo com esse julgamento de “mentirinha” ?
O povo brasileiro, prejudicado em seu desejo de MORALIZAR o país,
estará interessado em que a banda continue a tocar este autêntico BOLERO DE RAVEL ?
Estamos saturados de embromações em torno do mesmo tema.
É melhor assistir a um discurso do Tiririca.
SACRO e PROFANO
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Entre o sacro e o profano um decano de merda oPTa pelo profano e absolve a caterva.
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Um longo, cansativo e despudorado discurso inicial para tentar provar que não é um juiz de merda. Não adiantou: mais do que nunca provou que é um juiz de merda! Tanto é que publicado em livro em muito antes sequer tentou incomodar o saudoso e digno autor, Saulo Ramos. Vivo fosse não teria tanta audácia.
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OPTou por compartilhar com o audacioso e pretensioso meio jurídico que está levando, irresponsavelmente, a sociedade brasileira a discórdia, desunião e perigosa divisão; a uma violência sem precedentes .
Não sem razão que o jurista Adilson Abreu Dallari, Direito Administrativo na Constituição de 1988, 1991, Editora Revista dos Tribunais Ltda escreveu:
“….um Judiciário sem recursos e sem controle, sem poderes e sem responsabilidades, mal estruturado e sofrendo por causas que surgem da própria FORMAÇÃO DO BACHAREL EM DIREITO, QUE É PÉSSIMA.”… “….sem o exercício da jurisdição não existe democracia, não existe liberdade… A Constituição de 88 evoluiu no tocante ao Executivo e ao Legislativo e regrediu no tocante ao Judiciário; A PARTE MAIS REACIONÁRIA, MAIS RETRÓGRADA DA NOSSA CONSTITUIÇÃO É A QUE DIZ RESPEITO AO JUDICIÁRIO.”
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Inaudito esforço para provar o que a sociedade inteira sabe, ou seja, que: de bumbum de neném e cabeça de juiz tudo é possível.
Quem não ouviu falar que no papel cabe qualquer coisa?
Nietzsche diz assim:
“Cada filosofia esconde também uma filosofia; cada opinião é também um esconderijo, cada palavra também uma máscara – Nietzsche”
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Usou o que servia a sua perfídia; ao que interessante à defesa da qualificação que o tornará célebre: Juiz de merda!
Descuidou dos fatos, tergiversou, foi contraditório, embaralhou, historiou aos moldes que interessava a suas intenções egoísticas e prepotentes.
Julgou-se deus, arvorou-se em dono da verdade e escreveu o Direito que interessa à eloquência dos cafajestes que usam o Direito para dele se servirem.
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Durma mau, Juiz de merda! O Brasil é bem maior do que você.
OS BANDIDOS E CRIMINOSOS QUE AINDA ESTÃO INICIANDO CARREIRA COMO PREFEITOS, VEREADORES OU DEPUTADOS ESTADUAIS, PARA TEREM DIREITO AOS EMBARGOS INFRINGENTES TERÃO QUE TER ALGUM DOS CARGOS ABAIXO:
Presidente e vice-presidente da República;
Deputados federais;
Senadores;
Ministros de Estado;
Procurador-geral da República;
Comandantes da Marinha do Exército e da Aeronáutica;
Membros do Tribunal de Contas da União;
Membros dos tribunais superiores (STF, STJ, TST, TSE e STM);
Chefes de missão diplomática de caráter permanente.
PORTANTO, APRESSEM-SE!
Não há razão para se ofender o ministro Celso de Mello. Ele não está obrigado a votar como queremos. Deve, sim, ater-se à lei.
Seria a mesma coisa ignorar o artigo “Da sentença cabe apelação” se se tiver a certeza de que o apenado é merecedor do que lhe aplica a sentença.
Chamar um ministro de “juiz de merda” é pedir de modo explícito a punição cabível.
Sobre o julgamento: a oposição está radiante com o desfecho, pois já sabe que nada lhe pode acontecer se incidir num pecado semelhante e – mais importante – pode usar o resultado nas eleições de 2014.
…de merde mesmo! é barata. Basta que nao pense igual a ele e ja passa a desrespeitar qualquer um que nao bata com ela… Golpista de plantao. Psdb/pfl/dem jamais!!!!..
Muito me daria prazer e honraria receber uma “punição descabida” pela verdade que minha declaração contem por uma qualificação bastante antiga e que não fui eu o autor. Morreria feliz por ter prestado um serviço à pátria amada, BRASIL!
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Indigna-me bem mais são calhordas a soldo da imoralidade acostarem-se a ela e aos seus pares na covardia de vulgos.
É amigo Hélio, o processo da Tribuna os homens continuam sentados em cima, você não é amigo do Lula, do Zé Caroço, da Dilminha, então vamos esperar sentados, um dia eles lembram e quem sabe, essa maldita injustiça tem um fim.
Supremo já absolveu tanto bandido e condenou Olga Benário às câmaras de gás nazistas, que não é surpresa dar mais uma “chance” a esses pulhas. Triste República! Triste “justiça”.
Só nos Brasil, república bananeira de quinta categoria….todos sabem que os vagabundos mensaleiros, através de seus causídicos (que palavra…) mexeram os pauzinhos e os pauzãos para não serem julgados em primeira instância, justamente para evitarem a possibilidade de um novo julgamento de 2ª instância e de terceira instância. E por saberem como funciona os escaninhos do STF!….Pois bem, conseguiram ser julgados, sem escalas, pelo STF mas este, por um aborto da natureza, os condenou!!! “Não tem “pobrema” ” disse God Bastos para seu Rei, o ET de Garanhuns, “nós damos um jeito, a gente nomeia mais uns dois ou três camaradas nossos e daí o STF “é nóis”, a gente faz o que quiser, novo julgamento, tiramos uns embargos da manga da camisa, uns recusos da cartola, fazemos o Diabo!!…” reforçou God….Então o ET de Garanhuns ficou contente e saltitante, e assim se fez…..Alguma novidade?? “Nenhuma, aqui sempre foi assim” disse o advogado que frequenta o STF há 40 anos…Que República…
“Ele não está obrigado a votar como queremos”, eu disse.
E vem o senhor chamar-me covarde ? Borrar-se-ia de medo se comigo topasse nas ruas. Como também se borraria se viesse a ordem de prisão.
Jorge Luis Baleia
Infelizmente,é duro falar isso,mais eles demoraram esse tempo todo rindo do povo, que acreditou que o decano ia salvar o país.Quem vai salvar a porcaria desse país somos nós com um voto consciente nas próximas eleições……