Eu me pergunto onde Guido Mantega estava com a cabeça para dizer que a maior parte da população aprovou a política econômica do governo. Fosse isso, ministro, sua chefe não teria passado um sufoco danado para conquistar a reeleição.
A fatia majoritária do povo brasileiro não elegeu Dilma Rousseff porque aprovou a política econômica, elegeu a petista APESAR da política econômica. Ou o ministro acha que tem algum eleitor por aí pulando de alegria com a inflação?
A presidente foi reeleita por diversos fatores, entre eles porque convenceu a maioria, sobretudo a parte que mais precisa, que conquistas na área social poderiam ser perdidas com uma troca de bastão. Convenceu, ainda, que a situação da economia vai melhorar.
Vale lembrar que nem Lula, no passado fiador político de Mantega, concorda com o devaneio do ministro. Ele é uma das principais vozes internas contra erros armados pela equipe econômica.
DILMA NÃO DEIXA
O ex-presidente, aliás, apitará na sucessão do Ministério da Fazenda, sim. Mas não dará a palavra final, como alguns fazem crer. Simplesmente porque Dilma não deixa.
Lula ainda nem apresentou sugestões de nomes. Por ora, o máximo que o ex-presidente fez, segundo apurou a Folha, foi cobrar o PT: “Vocês têm de conversar com ela” sobre a escolha.
Quem faz jogo assim parece ter carta branca para nomear?
LUIZ TRABUCO?
Enquanto a definição não chega, o mercado se apega ao que quer. Desde segunda-feira, está crente que Luiz Trabuco, do Bradesco, ocupará a Fazenda. O Ibovespa agradece, e o governo também.
Contratar o executivo é o objeto de desejo do Palácio do Planalto, mas até mesmo auxiliares da petista afirmam que dificilmente ele diga “sim” à sondagem.
Amigos que conversaram com Trabuco nos últimos dias asseguram que seu desejo é mudar de posto, mas seguir no banco. Sua meta seria o comando do conselho de administração do banco quando Lázaro Brandão se aposentar.
QUEM SERÁ MINISTRO?
O problema de não decidir logo o futuro ministro da Fazenda é estimular uma decepção no sistema financeiro, hoje em festa com a hipótese de um ministro “market friendly” na vaga de Mantega. Dilma, porém, só age no seu tempo. E ela não dá sinais de que queira correr com o prato quente na mão.
Ela, aliás, cogitou no passado convidar Fábio Barbosa, presidente da Abril, para o posto. Mas a recente reportagem da revista Veja, com acusação de Alberto Youssef dizendo que Lula e Dilma sabiam de desvios na Petrobras, dinamitou esse caminho.
Com uma lista de opções enxuta, resta saber quem vai topar o emprego mais difícil do país a partir de janeiro de 2015. Só há uma coisa certa na sucessão da equipe econômica: falta pouco, muito pouco, para o ministro Guido Mantega dar tchau ao cargo.
Levando em conta a intimidade de Dilma com Fidel Castro, “TRABUCO” parece o nome mais familiar e adequado.
CELSO, SEU COMENTÁRIO A RESPEITO DO POSSÍVEL MINISTRO DA FAZENDA DA PRESIDENTE DILMA,FOI O QUE ME ACORREU IMEDIATAMENTE APÓS LER O ARTIGO DE NATUZA NERY. FANTÁSTICO E PERTINENTE.
Sem mentir, vocês ACREDITAM no título desta matéria?
Dª Dilma, chuta logo o barraco de conversinha com o mercado e/ou com politicos, mostre quem é que manda, quem é que foi eleita contra tudo e contra todos. Não de ouvidos a ninguém, radicalize, escolha como ministra da Fazenda a MARILENA CHAUÍ a mulher que promete acabar com a classe média.
Gente, Lula, o 9dedos, tá consultando a quadrilha do Foro de São Paulo.
O 9 dedos o analfabeto: foi a pessoa q foi um bom presidente o analfabeto tá hj na new york times pra vc saber””
Por baixo desse angu têm muito, muito, muito caroço…
Sei não…
Por ora, continuo imaginando Mantega como o alter ego da presidente…
Dilma vai convidar o Armínio Fraga para acalmar o mercado.
Gente pare de torcer pra que tudo de errado, a economia e a vida dos brasileiros, temos que pensar o seguinte, primeiro passo e escolher o novo ministro da Fazenda, e apartir 2015 comecar todas as reformas que nunca foram feitas no pais ja passaram pela Presidencia Sarney, Itamar Franco, Fernando Henrique, Lula e agora Dilma Rousseff, as reformas principais Politica, Tributaria e da Previdencia depois se der tempo as outras, mas sem sombra de duvidas sera um governo muito melhor que os outros.