Sandra Starling
Em primeiro lugar, já vinha, há algum tempo, pensando em usar esse moderno meio de comunicação, preferido dos jovens. E eu também – como ensinou o papa Francisco – sempre botei fé na moçada. Queria ter um jeito de transmitir experiências que vivi, conversar com gente diferente, aprender novas maneiras de ser e pensar, e achei que a melhor maneira seria entrar para uma dessas redes.
Pedi informações a entendidos sobre as características de cada uma delas. Claro que não tenho certeza da veracidade da avaliação, mas, para o que eu pretendia, disseram que a melhor seria o Facebook, que abriga pessoas de toda espécie. Disseram até que certas redes destinam-se mais a debates de cunho acadêmico, ou coisa que o valha, e não era isso o que eu queria. Fiquei totalmente animada, e uma neta espertinha criou meu perfil. Imediatamente, choveram contatos variados. De amigos, de parentes próximos e de parentes que eu não vejo há muito tempo, de amigos dos amigos e de gente que nunca vi.
Minha vida transformou-se num inferno. Tenho mania de prontamente responder a quem me escreve. Já era assim no tempo das cartas pelo correio, que dirá agora com e-mails. Só demoro se houver um empecilho maior. E eu não conseguia dar conta do número de pessoas querendo me contatar: só se ficasse o dia inteiro ligada!
TUDO ERRADO
Postei conversa pessoal com um sobrinho no lugar em que todos os contatos entram em rede; postei uma sugestão de reforma política no local para abrir um debate, e só uma pessoa se manifestou. Tentei marcar hora para usar o Facebook (das 17h às 19h), mas continuava crescendo a procura de pessoas a todo momento… Quase enlouqueci e acabei desistindo do negócio. Até que meu filho me tirou daquela confusão em que me metera.
Moral da história: sou do tempo em que as pessoas assentavam-se nas calçadas no fim do dia para um papo com amigos e vizinhos. Televisão em minha casa, só em sala separada para isso, porque é sagrada a conversa na hora das refeições, embora seja proibido discutir política, problemas ou futebol (principalmente este, pois entre filhos e netos há de tudo: cruzeirenses, atleticanos e americanos). Sempre adorei participar de debates, sempre gostei, enfim, de interagir, e não simplesmente falar do que ando pensando. E adoro ler e estudar. Quero falar, mas também preciso ouvir; ter respostas às minhas perguntas e perguntar obtendo resposta.
Quero concluir dizendo que a perplexidade das manifestações de rua – afinal quem quer o quê, como e de quem? – talvez seja um subproduto desse modo de viver em que meios eletrônicos nos interligam imediatamente, mas no qual a vida coletiva fica reduzida a blogs e rápidos comentários, prós ou contras. Talvez daí o problema em afirmar que a maioria dos manifestantes queria educação, saúde, melhor transporte e que não sabe que isso também tem relação com a vida política do país.
O que as ruas do Brasil estão pedindo ? Apenas a Verdade. E a hora é agora. Cartas na mesa. Mega-Solução X situação, oposição, golpismo-ditatorial, mata-mata eleitoral, quanto pior melhor, 171 eleitoral e continuismo da mesmice. ”O comandante do navio “Costa Concordia”, Francesco Schettino, na sequência do naufrágio na ilha de Giglio e tb o primeiro oficial de serviço foram detidos. Os dois são acusados de homicídio, naufrágio e abandono de navio.”Não, não é o naufrágio do Costa Concórdia, mas é, isto sim, o naufrágio do velho continuismo da mesmice para o qual urge encomendar o caixão, como disse o Senador, Cristovam Buarque. Mas são tantos os defuntos, tantos os caixões e tão caros que melhor e mais sensato a fazer é operarmos o milagre da ressurreição, apostando na reciclagem e na redefinição da Política e do carro-chefe desta e da própria sociedade que atualmente ainda tem sido a classe político-partidária-eleitoral, pelo menos em tese. Confortem-se, o Brasil não está sozinho nessa, pelo contrário, o mundo todo tb está à bordo do velho continuismo da mesmice, em condições até piores, em muitos casos. Portanto, se o Brasil conseguir pender com sucesso para o Projeto Novo e Alternativo de Nação e de Política-partidária-eleitoral não só a América do Sul e Latina penderão juntas mas tb todo o mundo civilizado e humanitário, como propõe o HoMeM do Mapa da Mina do bem comum do povo brasileiro, com a RPL-PNBC-ME, a Mega-Solução, o Novo Caminho para o Novo Brasil de Verdade. E se os oportunistas e impostores polítiqueiros temporais, velhos e novos, não continuarem impedindo a aparição do Fato Novo de Verdade e não atrapalharem o HoMeM, o Estadista, juntos, com paz, amor, perdão, conciliação, união e mobilização em torno do grande ideal comum, a Mega-Solução, chegaremos lá, com certeza. Até porque, cá entre nós, amigos, irmãos e camaradas, evoluir é preciso, né ? E a hora é agora .
Sua conta em uma rede social quem configura é você, as pessoas que irão adicionar, o conteúdo de cada pessoa, as paginas que irão curtir, tem muitas pessoas diferentes em estilos, faça uma busca nas pessoas de conteúdo de interesse multo, não adicione muitas pessoas e faça um filtro das pessoas que não é de interesse. Podemos tornar a nossa conta no Facebook produtiva para isso tem que haver uma espécie de mineração atrás de personalidades que irão somar positivamente ao dia dia e excluir as demais.
Eu tenho Face e uso ele para participar de grupos de trabalho e de estudos. Além disso, ele é prático e conveniente para deixar mensagens ao invés de telefonar ou enviar um e-mail (que hoje já é encarado como um ato recheado de formalidades demais)…
Todas essas ferramentas ganharam espaço devido a sua utilidade e constante atualização, de modo adequado às demandas do mundo contemporâneo.
Pois é, Sandra, entendo bem disso que minha mãe chamava de “a hora da mesa”, a família toda reunida em torno do almoço. Era muito bom.
Você me fez lembrar e sentir saudade desse tempo, que acabou porque meus pais acabaram. E nós, os de agora, não soubemos e não sabemos continuar o que aprendemos. Mesmo porque os mais jovens não sentem falta do que não viveram.
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