Jorge Béja
A declaração que serve de título a este pequeno comentário não foi de um menino ou menina ainda criança. A declaração saiu dos lábios do mais famoso astro do futebol da atualidade, Neymar. Quem ouviu, se comoveu. Para os que não viram, nem ouviram, conto aqui com foi. Terminada a partida de ontem, o repórter Fernando Fernandes da TV Bandeirantes entrevistou Neymar, ainda vestido com a camisa da seleção brasileira. Na tela, só os dois, o craque e o jornalista. No final, a última pergunta a Neymar: “E esta camisa, de quem é?”. A resposta de Neymar foi imediata,dita com orgulho, naturalidade e extremado carinho: “Esta camisa é da mamãe e a do próximo jogo do papai”.
AINDA RESTA ESPERANÇA
Senhores, nem tudo está perdido. Não vivemos mais o tempo em que os filhos tratavam os pais de “Papai“, “Mamãe“. Ontem mesmo, na parte da manhã, sofri ao ver e ouvir uma filha de 17 anos, referindo-se a seu pai, dizer assim à dedicada mãe: “Olha aqui, vai até tua casa porque teu marido tá bêbado e vomitando“. E os sofrimentos se acumulam, um dia sim, o outro também. São filhos que matam os pais e pais que matam os filhos. Mas eu não acreditava mais ouvir o que Neymar disse e, por isso chorei. Chorei, porque era assim que tratava minha querida mãe e meu querido pai; porque é assim que ainda os trato, eis que nem passar de tantos anos, nem a saudade, nem a falta deles, me fazem deixar de chamá-los e invocá-los assim; porque partiu de um jovem, famoso e rico, que tem nos pais a expressão maior do amor; porque foi dito com naturalidade; porque foi dito, para o Brasil e para o Mundo, justamente no município da capital paulistana, cuja secretaria de educação aboliu o “Dia das Mães, o “Dia dos Pais”, como se as datas nada valessem, nada representassem; porque veio ao encontro do veemente artigo que o nosso nobilíssimo Francisco Bendl aqui escreveu para todos nós, dias atrás, em repúdio à decisão da prefeitura paulistana.
Se assistimos ontem, 12 de Junho, uma seleção brasileira muito longe do que foram as seleções que venceram cinco Copas do Mundo…se ouvimos xingamentos contra a pessoa de um Presidente da República que, por mais rejeitado e antipático que seja, não poderia ser alvo de palavrões… se testemunhamos um árbitro descontrolado e, quiçá, comprometido com o que seja, com o que for de sujo e imundo… ouvimos também Neymar dizer: “ESTA CAMISA É DA MAMÃE E A DO PRÓXIMO JOGO É DO PAPAI”.
Caro Dr. Béja, seu artigo, nos faz acender à Luz da Esperança, que ainda existe “Família”.
Nós somos de uma geração, que Família/Lar, era “celular Mater” de um “corpo” chamado NAÇÃO”, que nos últimos tempos, está na UTI, por não ter cuidado da SAÚDE, se intoxicando com a Srª Matéria, que se apossou do corpo, por lhe ter dado guarida, e o resultado está bem descrito na análise de vosso artigo.
Que o exemplo do jovem jogador, penetre nos corações e mentes da juventude, não só de nosso País, como em todos os Países, pois, somos todos irmãos em DEUS, por nos ter criado, e oxalá sejamos os filhos pródigos à retornar a Casa Paterna.
Rogo à Deus por todos nós, ainda desgarrados do AMOR CÓSMICO, que une os MUNDOS.
Caríssimo Theo, obrigado por ter lido e comentado o pequeno artigo. Vejo que não estou só. Estou cercado de valores inestimáveis.
Jorge Béja
Que saudades de minha mamãe, infelizmente já não esta entre nós para poder chamá-la assim.
Márcio, você foi um grande filho. O filho de Marlene. Quando sua mamãe nos deixou, logo no domingo seguinte, na partida que você comandou, houve um minuto de silêncio.Estava em casa e assisti pela televisão. Fiquei de pé. Em silêncio.Você é o melhor árbitro de futebol do Brasil. Deveria estar atuando nesta Copa do Mundo. É talentoso, nada exibicionista, conhece as regras do jogo como ninguém.Tudo em você é respeito. Por isso é respeitado. Quando foi preciso, expulsou de campo técnico Abel, do meu flusão. Pela leitura labial que a Tv mostrou, deu para traduzir o que ele disse para você. Você sempre chamou Marlene de Mamãe. Seu filho chama você de Papai e sua esposa, de Mamãe.Que seja sempre e sempre assim.
Jorge Béja
Brasil x Croácia, o árbitro ajudou o Brasil. Hoje, México x Camarões, árbitro prejudicou México. Resultado: Brasil líder do grupo no saldo de gols e estamos conversados. Mas vamos continuar analisando.
Prezado Jorge Béja, muito bonito e pertinente seu artigo. hoje as criança tratam os pais como iguais, chamando-os de você.
Sou do tempo em que havia respeito aos mais velhos, nós os
tratávamos com senhor e senhora. Aos parentes: avós pais e tias,
pedia-se a benção e beija-se a mão como sinal de respeito, Usávamos a a a a expressão: bença pai, bença mãe. Havia respeito não só aos pais,
mas também aos mais velhos.
Caro Dr. Béja,
Oportuno e pontual artigo sobre um tema que muito escrevemos a respeito.
Na razão direta que o senhor se emocionou com a resposta do jogador de futebol Neymar, que disse que daria as duas primeiras camisetas para seus pais, reverencio a sua sensibilidade e emoção sobre tais declarações, que são demonstrações inequívocas que os nossos valores e princípios ainda permanecem e, que a nossa luta, no sentido preservá-los é procedente e legítima!
No entanto, as lágrimas que verteram da sua face, Dr. Béja, pela alegria desta manutenção sagrada de datas comemorativas que fazem parte da nossa cutura, revelam que jamais serão de tristeza porque os jovens cultuam seus pais, e eles darão continuidade a esta obrigação tão sublime e reconhecida pelos que nos deram a vida.
Por outro lado, este blog indiscutivelmente incomparável, demonstra inequivocamente que, os verdadeiros homens, os corajosos, valentes e destemidos, choram!
Um forte e caloroso abraço deste seu admirador.
A declaração de carinho de Neymar me surpreendeu e comoveu. Quando ouvi dele o jeito amoroso de se referir aos pais, chorei de emoção e esperança. E me veio logo à mente o artigo de Francisco Bendl, reprovatório da decisão da prefeitura de São Paulo, que acabou com a comemoração do “Dia dos Paes” e do “Dia das Mães”. Então, me levantei e fui escrever.
Grato por ter lido e comentado.
Jorge Béja
Matou a pau, Béja. É importantíssimo que se pince esse tipo de atitude, por mais desimportante que ela possa parecer a primeira vista. Afinal, são tão raras hoje que se perdem em meio a tantas manifestações e declarações estapafúrdias.
Hoje parece que tudo conspira contra a família. Os crescimentos do evangelismo midiático e da doutrinação marxista nas escolas, cada vez mais a remetem a planos secundários. É pastor a ensinar mulher a roubar (a expressão é essa) dinheiro de marido para pagar dízimo, é criança “aprendendo sexo” com quem não deve, e por aí afora. O respeito foi-se.
Como pai de quatro filhos e avô de quatro netos (aí, permita-me a redundância: eu sei que pai só pode ser de filho e avô de neto, mas pai de quatro e avô de quatro, não pega bem), digo que o reflexo de uma família bem estruturada está no sucesso pessoal e profissional de todos eles.
Que nós todos tenhamos saúde para lutar contra as pragas que devastam a sociedade e que tenhamos tempo de vida para ver e saborear a nossa vitória.
Ricardo Froes, você é incrível!. Se matei a pau, Froes mostrou a cobra. Disse verdades. Num comentário rápido e preciso, escreveu o que faltou constar do pequeno artigo. Todos agradecemos. Verdade, respeito, pudor, decência, honestidade…ou caminham juntas, ou juntas miseravelmente perecem. Como gosto de ler seus escritos!
Jorge Béja
Vindo de quem vem, muito me envaidece, Béja. Obrigado.
Neymar é ótimo exemplo às crianças! Receba meus cumprimentos, Dr Béja, por esse artigo que vem somar ao levantado pelo colega Bendl acerca da intenção petista de quebrar a espinha da estrutura familiar neste país. Sds
Grato Rodrigo Carvalho, por ter lido e comentado. Não podemos, não queremos deixar que o nosso Brasil e seu povo continuem na progressiva perda dos saudáveis legados quer herdamos de nossos antepassados.
Jorge Béja