Da Telam e da Lusa
Buenos Aires – O primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta, disse hoje (2), um dia após a confirmação da sentença de quatro anos de prisão para o ex-premiê Silvio Berlusconi (foto) , que o país precisa de estabilidade e deve evitar disputas partidárias. Quinta-feira, o Tribunal Supremo da Itália confirmou a condenação, em primeira e segunda instâncias, de Berlusconi a quatro anos de prisão.
Deputados e senadores do PDL, partido de Berlusconi, ameaçaram renunciar, em protesto contra a condenação definitiva do ex-premiê à prisão. Os parlamentares disseram que se demitirão se o presidente italiano, Giorgio Napolitano, não conceder indulto a Berulusconi. Antes disso, em reunião com correligionários, o ex-primeiro-ministro defendeu a reforma urgente da Justiça ou a convocação de eleições antecipadas.
Berlusconi, de 76 anos, foi três vezes primeiro-ministro e exerce atualmente mandato de senador. Ele foi condenado por fraude fiscal relacionada à compra de direitos de transmissão de filmes americanos pelo Mediaset, grupo de sua propriedade.
Por causa da idade e de uma lei de indulto, a pena do ex-primeiro-ministro será reduzida a um ano e poderá ser cumprida em prisão domiciliar ou na forma de prestação de serviços sociais.
Qualquer dia vai ser crime um macho gostar de fêmeas.
Quanto a Berlú, se ele cometeu crimes, deve ser punido.
A justiça de lá, é muito parecida com a nossa. Ele não deve ser preso.
Tanto lá como cá a justiça é uma merda só!
A Justiça Italiana deve ter aprendido com o prostíbulo que é o judiciário brasileiro.
Não, a nossa é que aprendeu com a dela. Até na doutrina. Aliás, a Itália sempre teve instituições e governos corruptos. Desde a unificação. Só para mencionar de 1946 até o surgimento do Berlusconi, todos os governos foram democratas cristãos, associados à máfia siciliana e com alguma associações regionais com as calabresa e napolitana. Berlusconi apenas foi uma compensação que sistema corrupto adotou para compensar a luta que teve que empreender contra a máfia, que ultrapassou as regras estabelecidas quando assassinou figurões. O que passou é que a Itália entrou num novo contexto, a comunidade européia, problemas econômicos, Berlusconi meteu a mão em demasia no dinheiro público e se queimou com aqueles bacanais e surubas com menores de idade. Forçou a barra. Se não tivesse extrapolado e fosse apenas um Sarkozy que embolssasse do Khadafi ou um Tony Blair que embolsasse de xeiques depravados do Golfo, seu caso de corrupção não ia além de murmúrios.