
Guedes faz analogia ao futebol para comentar mal-estar
Ana Paula Castro e Jéssica Valença
G1 / TV Globo
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta sexta-feira, dia 28, que tomou um “carrinho” do presidente Jair Bolsonaro nesta semana. “Ainda bem que foi fora da área, senão era pênalti”, acrescentou o ministro. Na última quarta-feira, dia 26, Bolsonaro afirmou em um evento em Minas Gerais que a proposta do programa Renda Brasil está suspensa. Declarou ainda ter dito a Paulo Guedes que o programa não pode “tirar de pobre para dar a paupérrimos”.
Na videoconferência desta sexta, Guedes afirmou: “Nós estamos correndo com essas medidas que temos que terminar. Ultimamos as medidas de crédito, o dinheiro finalmente chegou na ponta. […] Estamos fazendo esse estudo final do consumo privado de baixa renda, que é a questão de aterrissarmos do auxílio emergencial no auxílio um pouco mais baixo. E vamos até o fim do ano, ou seja, aterrissamos no Renda Brasil, que é uma construção mais robusta, mas que exige alguns ajustes, temos que fazer tudo dentro do teto.”
ENTRADA PERIGOSA – Em seguida, emendou: “Estamos conversando todo dia. O presidente foi lá lançar o ‘V’ da vitória, a retomada lá com você. Eu fiquei aqui limpando papel, ainda tomei um vazamento, que ele chegou lá e “Pô, PG mandou um negócio aqui, assim não tá bom’. Ainda tomei uma dessa. Falei com ele: ‘Presidente, isso aí é um carrinho, entrada perigosa. Ainda bem que foi fora da área, senão era pênalti'”.
O Renda Brasil é o programa que o governo quer lançar para substituir o Bolsa Família. De acordo com o colunista do G1 e da GloboNews Gerson Camarotti, a proposta deve ser apresentada na semana que vem aos líderes partidários do Congresso. Ainda nesta sexta, em entrevista na portaria do Ministério da Economia, Guedes disse que o lançamento do programa “talvez” fique para 2021.
TETOS DE GASTOS – Na mesma videoconferência, Paulo Guedes comentou a emenda constitucional do teto de gastos, que entrou em vigor em 2016. Pela regra, os gastos da União (Executivo, Legislativo e Judiciário) não podem crescer acima da inflação do ano anterior. A emenda vale por 20 anos e pode ser revisada a partir de dez anos.
Para Paulo Guedes, as “paredes para sustentar o teto” são as reformas. No ano passado, o Congresso aprovou a reforma da Previdência, mas a reforma tributária ainda está em discussão no Legislativo, e a reforma administrativa não foi enviada pelo governo.
“Nós estamos espremidos entre o teto e um piso que sobe o tempo inteiro, um teto sem paredes para sustentar o teto. As paredes são as reformas e, com o piso subindo, o esmagamento da capacidade de crescimento, o colapso é inevitável. Esse teto vai cair na nossa cabeça. Nós temos que travar esse piso, o que significa desvincular, desobrigar todas essas despesas”, declarou o ministro da Economia.
Trata-se de um gaiato. Leva bola nas costas e ainda faz graça da própria desgraça.
Repudiado pelo presidente, que está aos poucos, se desvencilhando dele. Se humilha com brincadeiras tolas. No fundo tem medo de perder o cargo.
É aquela coisa tenebrosa dos indivíduos sem nenhum caráter: bate duro nas camadas mais pobres, e verga a coluna para os poderosos da vez.
Estamos vivendo o fim dos tempos.
Por “medo” de que o dólar subisse, elegeram um cara que elevou a moeda a quase 6 reais. Isso não é um país, é um aglomerado de idiotas.
Como disse Otto Lara Resende, ao ser perguntado sobre a razão de uma situação, quanto pior, medíocre, rola, tosca, horrorosa, sem pé nem cabeça, mais ficamos presa a ela, respondeu: ” sim acontece com todos nós. Trata-se simplesmente do fascínio do ser humano pelo tenebroso”.
Inácio de Loyola Brandão, na sua coluna do Estadão de ontem, comentou sobre o tema.
Tem tudo a ver, com os tempos obscuros e medievais, que estamos vivenciando hoje.
Ele diz que levou carrinho de Bolsonaro, mas o que dizer do massacre que ele implementa contra a classe média, desde sempre, enquanto ameniza a vida dos banqueiros e empresários. Esse ministro neoliberal da Escola de Chicago, que trabalhou para o ditador chileno, o sanguinário Pinochet, que invadiu o Palácio Lá Moneda para depor o Presidente eleito Salvador Allende, em 1973.
O uso do cachimbo faz a boca ficar torta, quer dizer, que ele o Guedes é muito bom ao conduzir a Economia em regimes ditatoriais. Na Democracia ele é um zero a esquerda, pois não sabe negociar com as forças políticas. Sua prática de uma vida é a imposição de cima para baixo.vPara cima ele se transmuda de leão para gatinho siamês.
Durma com um barulho desses .
O Guedes quer acabar com as deduções do IR para despesas da Educação e da Saúde, para aumentar a arrecadação e entregar para empresários e banqueiros. Sua política é de aniquilação dos servidores, dos empregados das estatais e da classe média. Vai conseguir passar a capitalização da Previdência e o Imposto do cheque, o execravel CPMF, que ele malandramente chama de imposto de transação digital para enganar trouxas, aliás categoria de gente que só aumenta neste país. Não tem jeito nem chorumela é disso daí para pior.
Um PhD por Chicago servindo de puxa-saco para um idiota. Tou duvidando desses títulos ganhos no estrangeiro.
Isso mesmo Toga. Para quê mentir? Alavancam o currículo e depois descobrem que não é bem assim.
Tudo jogada, ensaiada e combinada, para distrair os menos atentos.
No final pagarão a conta, os pobres e os paupérrimos.
Realmente Rubens. Se acham muito espertos. Enganadores da opinião pública. Deveriam fazer Teatro especialidade na Comédia.
R. Nascimento,
A Verdade é que o senhor bolsonaro cortou o Auxilio Emergencial de R$ 600,00 para R$ 300,00.
O resto foi e é Efeitos especiais que diverte e engana os incautos com a “generosa” cumplicidade e apoio da chamada Imprensa Nacional.