Paula Bittar
(Correio Braziliense)
Com o julgamento do mensalão reaberto, depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu aceitar os embargos infringentes, que podem beneficiar até 12 réus, a imagem da mais alta Corte do país, antes incensada pela opinião pública como a última esperança de combate à impunidade, sai maculada.
Até quem concorda com o cabimento dos novos recursos reconhece que, mesmo momentaneamente, a popularidade da instituição e de muitos dos seus 11 ministros alçados ao status de heróis sofrerá um revés diante da população. O episódio reforça a sensação de que a Justiça é mais complacente com os ricos e poderosos, afirmam especialistas ouvidos pelo Correio.
Antônio Flávio Testa, cientista político e professor da Universidade de Brasília (UnB), não tem dúvida da descrença das pessoas. “A maioria da população não está mais acompanhando, perdeu o interesse, ou seja, está desacreditada. Pode haver um desgaste momentâneo da justiça. E o principal é que fica de fato confirmado que a Justiça brasileira dá tratamentos desiguais. É um tratamento exclusivo para elite, mas extremamente dura e cruel com os pobres e os não poderosos. Isso é uma constatação que ficou agora evidente”, assinala. Outros especialistas entrevistados têm a mesma opinião.
Não ficou arranhado quando, O ministro Marco Aurelio Melo, concedeu Habeas Corpus ao assassino fazendeiro Bida, da Missionária Dorothy, o ministro Gilmar Mendes, soltou, Roger Abdelmassih – Condenado – Acusado de mais de 50 casos de abuso contra suas pacientes, foi beneficiado por um HABEAS CORPUS, fugiu do Brasil e dizem, vive muito bem na EUROPA. Quem concedeu o HC foi o Ministro Gilmar Mendes, que em sua “sábia” decisão e sentença proclamou: “A prisão preventiva do médico tarado, “sem a demonstração de fatos concretos”, resultou em “mero intento de antecipação de pena”.
Por que o ministro Celso de Melo, não pode aceitar os embargos infringentes? Se foi os partidos que votaram a favor dos embargos infringentes Eis os partidos: PFL, hoje DEM, do PSDB, do PT, do PTB e do PPS.” Em 1998,. O inusitado é que o PSDB e o ex-PFL não tenham se animado a guerrear pela mudança proposta por FHC. Cadê a coerência?
Roger Abdelmassih – Condenado – Acusado de mais de 50 casos de abuso contra suas pacientes, foi beneficiado por um HABEAS CORPUS, fugiu do Brasil e dizem, vive muito bem na EUROPA. Quem concedeu o HC foi o Ministro Gilmar Mendes, que em sua “sábia” decisão e sentença proclamou: “A prisão preventiva do médico, “sem a demonstração de fatos concretos”, resultou em “mero intento de antecipação de pena”.
Não ficou arranhado quando, O ministro Marco Aurelio Melo, concedeu Habeas Corpus ao assassino fazendeiro Bida, da Missionária Dorothy, o ministro Gilmar Mendes, soltou, Roger Abdelmassih – Condenado – Acusado de mais de 50 casos de abuso contra suas pacientes, foi beneficiado por um HABEAS CORPUS, fugiu do Brasil e dizem, vive muito bem na EUROPA. Quem concedeu o HC foi o Ministro Gilmar Mendes, que em sua “sábia” decisão e sentença proclamou: “A prisão preventiva do médico tarado, “sem a demonstração de fatos concretos”, resultou em “mero intento de antecipação de pena”.
Por que o ministro Celso de Melo, não pode aceitar os embargos infringentes? Se foi os partidos que votaram a favor dos embargos infringentes Eis os partidos: PFL, hoje DEM, do PSDB, do PT, do PTB e do PPS.” Em 1998,. O inusitado é que o PSDB e o ex-PFL não tenham se animado a guerrear pela mudança proposta por FHC. Cadê a coerência?
Pesquisas nacionais indicam que o povo, por grande maioria, quer os mensaleiros na CADEIA. Todo poder emana do povo.
Arranhar a imagem do Supremo???
Eles não estão nem aí …
E a propósito: qual a imagem do Supremo, refletida no espelho do Brasil??? A de um banheiro fétido de beira de estrada, ou … igual a do Brasil, como escreveu sabiamente o Francisco Bendl;
“O Brasil se parece com uma Casa de Tolerância, ou uma Casa de Prostituição”. Foi quando completei: “o Brasil se parece com um Puteiro”.
Ou … como definiu Rui Barbosa: “O Brasil não é uma República: é uma reprivada”. Podemos escolher à vontade … !!!
Acho uma graça falar em arranhão! Então o Brindeiro tinha razão em engavetar todos os processos, né? Não tinha arranhão, pizza, nem estardalhaço. Continuo com meus “embargos cheios” desse papo! Agora é que a casa caiu???
Esqueçam o STF. Daquela toca (ou toga?) não sai coelho. Só sai rato. E dos grandes….daqueles peludos….
Assim como o Zé Povinho não adquiriu instrumentos para dimensionar a poderosa linguagem das canhoneiras inglesas, não haver-se-á de causar pasmo que também não o tenha para avaliar a quantas velas move-se a poderosa linguagem e coveniências do universo midiático/opiniático, acabando sempre vítima de incitamentos de oportunistas verborrágicos dobrados aos imperativos de interesses de chibatadas ao lombo, gangalhas aos pescoços, e, aos horizontes paradisíacos, sempre sempre à espreita, Carandirús, cáries dentárias e cotocos de velas aos arredores.
Ainda bem que leio, porém não escrevo e nem falo português! Estou aqui de passagem!
A imagem do Tribunal fica arranhada quando metade dos ministros vota de um jeito e outra metade doutro. Passa a imagem de um tribunal cujos próprios membros não se entendem. Parece uma estratégia para, de fato, não decidir e protelar.
6 x 5, 4 x 7 ou mesmo 5 x 5 são resultados possíveis no futebol, não numa côrte que efetivamente analisa um processo à vista de provas objetivas.
Não entendi nada! Quer dizer que o crime do Donadon que já foi para a Papuda é mais grave do que o crime dos mensaleiros? Pô! Esse Donadon é mesmo barra pesada, né?
Prezado José Antônio,
Concordo que macular a imagem do STF está na razão direta do desentendimento entre os ministros a respeito do mesmo tema.
Neste particular, o mensalão, nota-se nitidamente a existência de duas correntes: os que desejam minimizar ao máximo a gravidade dos crimes cometidos pelos condenados e envolvidos no mensalão, e os ministros que querem as prisões dos condenados o mais rápido possível.
A demonstrar com essas diferenças tão acentuadas, a falência da forma como são escolhidos os juízes que compõem o STF, mediante decisão do presidente da República.
Cedo ou tarde os “agradecimentos” são inevitáveis, normalmente atendendo apelos de cunhos políticos, visando alterar decisões que não contemplam interesses e conveniências governamentais e do partido que está à testa da Nação.
Lamento o descrédito que se encontra o nosso STF, contaminado pela partidarização e contrário aos anseios de uma sociedade lúcida, que não suporta mais tantos descalabros e desfaçatez!
Cientista político brasileiro, … pucht … falam merda …
É tão “engraçado”, para não dizer decepcionante pessoas que ao discordar de outras, vem logo com termos que com certeza tem tudo a ver com elas.
Falam das “merdas” do outros, usando e abusando das suas idéias de “merda”.
Oh caras pálidas, que feio e ………..
Não lhes parece, amigos, que tudo conspira contra o povo? Afinal, juiz decide de acordo com a lei e foi o quê o ministro Celso de Melo fez. E quem faz as leis? Não é evidente que essa montanha de recursos interessa aos que podem arcar financeiramente com eles e têm interesse em eternizar a solução das questões que lhes são adversas? Perguntas: dos embargos infringentes cabem embargos de declaração e destes cabem novos embargos infringentes, se ao menos quatro ministros divergirem dos demais?
ahahahah
Como é possível arranhar a imagem de um puteiro????
Em tempo: Nehemias, para ser mais preciso, Roger Abdelmassih foi condenado a 278 anos de prisão por estupro, e não por abuso de pacientes. É esse o homem que Gilmar Dantas libertou e está foragido graças ao “çábio” do $tf….
Fica arranhada porque J Barbosa desejava satisfazer seu ego, e não conseguiu convencer seus colegas ministros. Como o processo está com muitos pontos julgados sem provas e outros erros, nada mais natural que se promova novo julgamento.
O episódio da Ação Penal 470 reforça sim, a sensação do povo segundo a qual a “justiça” é mais dura com os pobres e tendente a amaciar para os ricos e poderosos. Exemplos fáticos são os presídios brasileiros povoados de pobres e raros ricos que cometem crimes e respondem em liberdade´, enquanto a montanha de recursos interpostos por seus advogados mofam nos cartórios.
Esse episódio faz parte da lenta justiça brasileira. Ninguém tem interesse em reduzir os recursos protelatórios a disposição dos réus que têm bala na agulha. O juiz fica refém do espírito do legislador, que não representa o povo na realidade, visto que o processo eleitoral leva a elitização dos membros do Legislativo. Logo, a incongruência está no fato de que nada vai mudar enquanto o sistema de poder estiver acima da nação. Por essa razão, vários magistrados sempre evocam que não lhes interessa o clamor da multidão. Votam de acordo com suas consciências, mesmo que em confronto com o texto constitucional. Até interpretam o espírito do Legislador, quando um fato concreto suscita dúvidas não esclarecidas no ambiente do Plenário.
Como diz muito bem o editor do BLOG: E la nave vá Fellianamente