
Deu em O Tempo
A Justiça autorizou a extensão da quebra do sigilo bancário das empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef para o ano de 2014. Com a medida, pela primeira vez a operação vai conseguir identificar o que foi movimentado nas empresas utilizadas pelo doleiro para lavar dinheiro do esquema de propinas.
A Justiça autorizou a extensão da quebra do sigilo bancário das empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef para o ano de 2014. Com a medida, pela primeira vez a operação vai conseguir identificar o que foi movimentado nas empresas utilizadas pelo doleiro para lavar dinheiro do esquema de propinas.
Foi autorizada a extensão das quebras dos sigilos da GFD Investimentos, RCI software, Empreiteira Rigidez e MO Consultoria. A medida atende à solicitação do Ministério Público Federal que, junto com a Polícia Federal, suspeita que as doações das grandes empreiteiras para campanhas eleitorais deste ano sejam, em parte, lavagem de dinheiro desviado dos contratos da Petrobras.
A extensão da quebra de sigilo deverá compreender o período entre 1 de janeiro e 14 de novembro, abarcando o período em que as campanhas receberam expressivos repasses das mesmas empresas investigadas pela Lava Jato.
Vocês querem descobrir grandes corruptos governamentais velhos e novos? É só começar a investigar grandes proprietários de cavalos de corridas badalados e lisonjeados pelas diretorias dos Jockey Clubes nos hipódromos de Cidade Jardim (SP) e Gávea (RJ) ao longo da história, desde a época de Getúlio Vargas. Conheci um montão deles, até um major do exército reformado que meteu a mão na curta era Collor, associado ao PC Farias, e que chegou ao cúmulo do abuso de se deixar fotografar meses depois do “confisco” na social da Gávea com uma mala cheia daquelas notas de 5 mil cruzeiros de cor verde com a efígie da República em meados do ano de 1990. Chegou a ter mais de 50 cavalos só no ano de 1990, seu “stud”chamava-se Grande Guerreiro e disputou em 1990 estatísticas com outro trambiqueiro chamado Fragoso Pires, que chegou até a presidir o Jockey Club Brasileiro. Em 1993 já tinha saído de circulação após secar sua fonte de gatunagem pública. O mais recente descoberto é esse ALBERTO YOUSSEF, cujo “stud” Old Friends tem sucursais em Montevidéu, Buenos Aires e até nos bons hipódromos norte americanos. Os sórdidos diretores desses clubes que o bajulavam e sempre souberam o que ele fazia agora correm dele.