
Charge do Bob Biker (bobbiker.com)
Pedro do Coutto
É exatamente a síntese que o título desta matéria reflete e vai ao encontro da votação no Senado, na noite de ontem, e que determinou a identificação original dos textos e imagens remetidos às mídias sociais. É claro. A liberdade de pensamento e expressão, ao contrário dos que defendem difamações e fake news, não implica em anonimato. Pura questão de lógica.
Pois como podem as vítimas de calúnia, difamação e injúria agir no universo legal contra os detratores. O mesmo raciocínio se aplica às usinas de fake news.
TEMA IMPORTANTE – Assim, está perfeita a iniciativa do senador Alessandro Vieira (Cidadania-ES), aprovada por 44 votos contra 32. A matéria teve sua importância realçada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre. A iniciativa abrange não só as pessoas, mas se for o caso, as empresas que atuam no setor.
A questão tornou-se absolutamente grave bastando dizer que grandes empresas estão cancelarando seus anúncios comerciais no face book.
A divulgação tem seus autores. Estes apenas têm de ser identificados. Não se trata de censura, sobretudo porque ela está abolida totalmente pela Constituição de 88 e pela unanimidade do Supremo, ao julgar questão relativa à biografia do cantor Roberto Carlos. Nesse ponto foi importante a campanha liderada pelo jornalista Ruy Castro, que levou o STF a banir integralmente qualquer censura seja nos jornais, emissoras de TV, cinemas e teatros.
LEI AFONSO ARINOS – Na época de hoje em que no Brasil se combate frontalmente a pratica de racismo, vale lembrar que a primeira lei sobre essa nódoa foi de autoria do então deputado federal Afonso Arinos de Melo Franco, uma das maiores figuras do país e um legítimo representante da elite intelectual.
Trata-se da Lei 1390 de julho de 1951, sancionada pelo presidente Getúlio Vargas. Afonso Arinos nas eleições de dezembro de 1945 tornou-se o primeiro suplente da bancada mineira da UDN. Mas como em 1947 Milton Campos derrotou Bias Fortes nas eleições de governador, Afonso Arinos assumiu o mandato pela primeira vez. Depois, para citar um fato histórico, Juscelino, derrotando Gabriel Passos, retomou o governo de Minas para o PSD.
PANDEMIA PREOCUPA – Pesquisa do Datafolha publicada hoje pela Folha revela a preocupação da população com a ameaça da pandemia, que já causou mais de 57 mil mortes. O levantamento diz que 47% têm muito medo, 31% um pouco de medo e 19% não tem medo nenhum. É por isso que o número de contaminados cresce à velocidade de 3% ao dia.
620 MIL FRAUDES – O Globo publicou na edição ontem que o auxílio emergencial de 600 reais já registra fraudes em série que envolve 620 pessoas.
Como a Caixa Econômica Federal explica o fato, se ela é a fonte pagadora do benefício? E o governo, como fica?
ELETROBRÁS CONVOCA – A Eletrobrás publicou edital convocando os acionistas para assembleia geral para o mês de julho. Na pauta o reajuste de vencimentos da atual diretoria e portanto também da remuneração dos diretores das empresas estatais que compõem do holding.
Se for privatiza no preço aventado, de R$ 25 bilhões, será uma galinha morta, um prejuízo enorme para o país.
Perfeito, Pedro. Parabéns. Tua vasta experiência e competência valem muito nesta tumultuada quadra de horrores. Sigo a mesma linha tua. Faz tempo. Sem esmorecer.
Aparece na China mais um vírus que pode gerar pandemia
https://www.youtube.com/watch?v=nRi9W7waPCQ
Jose Roberto
Longe de proibir, mas não achas que teu comentário está fora da “casinha”? O texto não tem nada com a matéria. Tenta publicar quando aparecer algo que se complete.
Abraço
Fallavena
Mito!
O Anonimato só existe na Deep Web e na Dark Web – este último ao nível da Internet restrita e secreta.
Não existe anonimato algum na Surface Web que aqui navegamos.
Confundem Anonimato com identidade e identificação.
Ora, aqui eu posso ter a identificação que eu quero: um leão, um salmão, mas a identidade na rede está no IP registrado na navegação.
Pedro do Coutto
Cumprimentos pelo artigo.
Não consigo entender “democratas” que mistura democracia, direito de opinião e liberdade de expressão com mentiras,. ataques e ofensas pessoais e tentativas de destruição de história e vida de pessoas.
E vou mais longe – tinha de usar o nome próprio, sem alcunhas e outra qualquer foram de falsa identidade.
A democracia tem os seus “freios e contra pesos”. Como ter direitos sem deveres?
Cada um deve se responsabilizar pelo que diz, escreve e repassa! Simples assim.
Fallavena
Caríssimo Fallavena,
A mesma questão que coloquei ao colega Bendl, caem bem aqui.
Leão
Tenho um amigo cujo o nome é Leão – não estou brincando!
Nunca achei justo e/ou correto “esconder-se” atrás de um pseudónimo ou como dizia meu mano, uma alcunha apelidosa! Tanta gente com nome estranho, incomum e termos de respeitar como seu fosse o nosso.
Artistas, escritores, normalmente alguém ligado as artes, utilizam por capricho ou por acharem bonitinho.
No entanto, aqui, um local de debates e confrontos, entendo dever-se-ia apresentar-se de todo!
Fico me imaginando a utilizar algo diferente do meu nome. Certamente, não me sentiria a vontade, presente!
Já deixei de frequentar outros locais (blogs, revistas, jornais) por ter de aceitar “ocultos”. Confesso, já pensei em me afastar da nossa TI, mas estou me segurando! Acredito que o nosso condutor-chefe CN, tenha a ligação nome/apelidos.
Nos sites que ajudo a administrar, não permitimos, mesmo quando cadastrado junto com o nome oficial, verdadeiro.
Assim, amigos Tribunários, não se assustem ou estranhem, se um dia desses, por coisas assim, não me desligo da TI.
Acho um desrespeito com aqueles que colocam a cara para se conhecer.
Abraço
Fallavena
Não há como divergir uma linha do artigo de autoria do iminente Pedro do Coutto.
Se, acima, Leão mencionou que a sua identificação se encontra no IP, quem é provocado e ofendido não sabe quem é o agressor, que fica sob a responsabilidade do Mediador.
Portanto, aplaudo o texto em tela, pois a liberdade de expressão gera compromisso do autor para quem ele se dirige, caso contrário a desproporção é gritante.
A bem da verdade, a TI tem na sua maioria absoluta, anônimos respeitosos e respeitáveis, educados, ótimos conhecimentos, cultura e educação.
Eu não excluiria nenhum deles, mesmo concordando plenamente com Pedro a respeito da identificação dos comentaristas.
Caro Bendl,
Agora boa noite!
São muitas as razões porque pessoas adoram anonimato.
Vergonha, timidez. Como ainda se protegerem. Há certos pensamentos que, se identificado, poderiam ensejar mau estar e perseguição no trabalho ou mesmo em casa, neste último caso, uma mulher com relação ao marido, um filho por conta da sua sexualidade por não ter aberta a relação com seus pais…
Sem falar ainda que muitas denúncias vêm com a garantia de anonimato – vamos acabar com serviços na rede que prestam relevante papel? – Que acha acabar com Disque Denúncia também?
Leão da Montanha,
Bom dia,
Por concordar com as tuas razões, que também concordo com o artigo em tela, porém afirmei que os anônimos da TI – TODOS, sem exceção – não havia motivos para impedi-los de continuar usando seus apelidos.
A maioria absoluta dos anônimos é de gente ótima, pessoas que merecem a nossa consideração.
Não precisa o blog afastá-los, de maneira alguma, pois não acredito que haja um blog onde a diálogo e o respeito imperem mais do que neste espaço democrático legítimo.
Agora, ressalto:
Ofender, atacar, agredir quem se identifica, o anônimo leva uma vantagem imensa.
Nesse caso, acuso de covardia, de canalhice, pois o agressor se mantém incólume, enquanto o agredido sai com o seu nome prejudicado, além da sua honra, muitas vezes.
Por exemplo:
eu e tu jamais tivemos problemas nesse sentido.
Sempre respondi as tuas questões, e continuarei a fazê-lo, pois me mereces respeito e consideração.
O anonimato é uma das máculas mais desprezíveis do comportamento humano e não raro cobertura de crimes.
F.Moreno,
“O anonimato é uma das máculas mais desprezíveis do comportamento humano e não raro cobertura de crimes.”
PERFEITÍSSÍMO!!!!
(Im)perfeito(!)
Mais-que(Im)perfeito(!)
Amigos Tribunários
Por vezes, detalhes passam diante de nós e não nos apercebemos.
Terminei de postar um comentário e passei os olhos na figura incluída no texto.
Ali diz que “voce é livre para se expressa…. Desde que eu concorde!
Se estiver errado, peço desculpas.”
Isto nada tem a ver com o texto! Liberdade de dizer/escrever/desenhar e responsabilidade pelo que está dizendo/escrevendo/desenhando!
O correto é que ”eu defenderei o direito do outro ter opinião e eu o direito de não concordar com ela!”
Dizer o que quer e se responsabilizar pelo que disse!
Hoje, nas redes sociais, por pesquisa que realizei com grupos, tem muito mais mentiras, ataques pessoais, ofensas, textos manipulados e acusações sem fundamentos do que VERDADES! Algum lei permite atos assim? Se não, onde está a responsabilidade do dono do “boteco” e dos bebados que o frequentam?
A sociedade precisa viver sob o “império da lei”. Se assim não fosse, para que criar o estado e as instituições?
Falam em educar as pessoas, mas só educação não basta!
Democracia, direitos e deveres, justiça, responsabilidade e fiscalização fazem pare do todo!
Fallavena