
Charge do Galvão (Arquivo Google)
Andréia Sadi
G1 Brasília
Aliados hoje ao presidente Bolsonaro, caciques importantes e que integram a linha de frente do centrão já admitem sentar para conversar com o ex-presidente Lula – mas rejeitam o que chamam de “entorno” do PT, como figuras expressivas do partido que já ocuparam cargos chave na administração federal e têm dado opiniões nessa pré-campanha a respeito de áreas como a economia.
Lideranças do núcleo duro do centrão ouvidas pelo blog deixam claro que a intenção é apoiar o presidente Bolsonaro na eleição de 2022 – mas não ignoram a vantagem de Lula nas pesquisas e registram, quando questionados sobre um eventual “dia seguinte” sem Bolsonaro, que os partidos do centrão são “partidos de governo”.
SEMPRE NO PODER – Ou seja, não existiria nenhum constrangimento do centrão em “sentar para conversar” com o ex-presidente Lula para discutir composições políticas. Inclusive, só não conversaram ainda apenas para evitar desgastes junto ao presidente Bolsonaro.
Os principais partidos do centrão – como PP, Republicanos e PL – já foram da base do governo de Lula. E hoje o PL, comandado por Valdemar Costa Neto, tem Bolsonaro como filiado.
O PP, que já apoiou Lula, atualmente ocupa o Ministério da Casa Civil e também tem a presidência da Câmara com Arthur Lira, considerado um aliado do presidente Bolsonaro. E também o Republicanos, hoje com Bolsonaro, sempre teve boa relação com o PT.
REAÇÃO AO “ENTORNO” – O problema, afirmam, não é Lula, mas o “entorno”, formado por dirigentes e destaques do PT. Entre os nomes citados nos bastidores e rejeitados pelos políticos do centrão, estão a deputada Gleisi Hoffmann, presidente do PT, Aloizio Mercadante, ex-ministro da Casa Civil de Dilma Rousseff, e até o ex-ministro José Dirceu, condenado no mensalão.
Recentemente, entrou na mira desses políticos também o nome de Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda de Lula, após ele escrever um artigo sobre economia na imprensa, que foi lido por deputados e senadores como um “recado” da pré-campanha de Lula – embora o ex-presidente já tenha deixado claro que ninguém fala pela economia em sua campanha.
Apesar de elogiar Lula, integrantes do centrão afirmam não querer o “retorno” desse núcleo – e avaliam que a estratégia de Bolsonaro será “colar” o discurso de que, se Lula voltar ao poder, levará consigo esse grupo de petistas que sofre rejeição no Congresso e, também, no mercado.
DEPOIS DA ELEIÇÃO – Portanto, apesar de oficialmente continuarem a apoiar o presidente Jair Bolsonaro nas eleições deste ano, essas lideranças do centrão admitem que, se houver uma vitória do candidato petista, o bloco de partidos “poderá não será aliado, mas também não será inimigo de Lula”.
De toda forma, os dirigentes do centrão estão tranquilos, porque avaliam que o perfil do futuro Congresso, independentemente do presidente que vier a ganhar essa eleição, deve ser novamente de centro-direita.
O caciquismo e o carreirismo continuarão a dar as cartas. Tudo é válido para um boa teta.
Eles dizem que não são de A ou B e sim parte do Estado.
Agora explicado porque este “estado de coisas”!!!
A inexistência de partidos sólidos é que ocasiona esta volatilidade.
No fundo já estamos vivendo na prática as candidaturas autônomas.
Qual partido não aceitaria de braços abertos Ana Maria Braga? (Só para dar um exemplo). A única exigência é puxar votos, o resto não interessa.
Eu voto em qualquer porcaria que se candidatar, contanto que seja CONTRA O BOÇALNATO !!!
Já disse antes que o grande câncer do Brasil é o centrão, eles não tem lado, nem esquerda nem direita, o lado deles é o do dinheiro.
Lula contra o PT e PT contra Lula. Quero ver! Kkk!
Todos os ratos petistas, comunistas e bolsonaristas se conhecem, e sempre se deram muito bem, principalmente pensando que Luiz Inácio tem chance de permitir novamente as roubalheiras aos cofres públicos.
Mas, estão muitíssimo enganados, pois o povo brasileiro já elegeu Sérgio Moro que desbancará, outra vez, a corrupção enraizada nessa gente podre que não sabe fazer outra coisa senão roubar o Brasil.
Avante Sérgio Moro, pois estás com a verdade e com o povo brasileiro.