
Parte do PT quer frente de esquerda com espaço para aliados
Amanda Almeida
Natália Portinari
O Globo
Contrariando parte expressiva do PT que defende priorizar a formação de uma frente de esquerda e ceder espaço a aliados, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer que o partido lance candidaturas próprias a prefeito no ano que vem. À espera de decisões da Justiça que podem tirá-lo da prisão, Lula começou a articular a estratégia do PT nas eleições municipais de 2020 .
Além de tentar recuperar o espaço que o partido perdeu nos últimos anos, Lula quer transformar a disputa do ano que vem em um “plebiscito” sobre o governo Bolsonaro. Apesar de tradicionalmente as campanhas municipais focarem nos problemas locais, o ex-presidente defende a nacionalização da disputa.
APOSTAS - Hoje, os petistas não comandam nenhuma capital. Lula diz que a legenda tem de apostar em nomes próprios em quantas cidades for possível, especialmente nas capitais. Alguns nomes já foram mencionados pelo ex-presidente, como as deputadas federais Benedita da Silva, no Rio, e Marília Arraes, no Recife; o ex-ministro Patrus Ananias, em Belo Horizonte. Em São Paulo, depois de a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, falar no candidato derrotado à Presidência Fernando Haddad, Lula ventilou a ideia de atrair a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy de volta ao partido.
Uma parte expressiva do PT, no entanto, vê com receio a estratégia de a legenda impor seus nomes. Essas lideranças avaliam que o partido deveria focar no fortalecimento de uma frente de esquerda, cedendo espaço a siglas como PDT, PSB, PCdoB e PSOL nas eleições municipais.
FREIXO – No Rio, por exemplo, o entendimento é que a melhor aposta é o partido apoiar Marcelo Freixo (PSOL). Benedita poderia ser vice, dizem petistas. Por outro lado, quem está com Lula diz que o PT pode lançar seus nomes no primeiro turno e se comprometer a apoiar partidos de esquerda nas cidades em que ficar fora do segundo turno.
Integrante do grupo de trabalho do PT que discute as eleições, o deputado federal Paulo Teixeira (SP) defende que a legenda invista na formação da frente: “A impressão que tenho é que o entendimento que teremos com Lula é de ter chapas fortes em todas as capitais, ter nomes competitivos em todas, mas principalmente convergir para a formação de uma frente. O PT não precisa necessariamente encabeçar as chapas, mas entrar sempre competitivo nelas”, afirma.
Na última quinta-feira, dia 24, esse grupo de trabalho do PT decidiu procurar dirigentes de outros partidos de esquerda para conversar sobre as eleições. A legenda quer colocar suas cidades prioritárias e ouvir das outras siglas quais são suas apostas.
“HEGEMÔNICO” - O PT vem sendo criticado por outros partidos de esquerda por tentar sempre ser “hegemônico” nas disputas. Dirigentes de outras siglas reclamam que os petistas sustentam o discurso de priorizar alianças, mas nunca estão dispostos a ceder as cabeças de chapa. Ex-presidente do PT, o deputado federal Rui Falcão (SP) diz que, antes de abrir uma discussão sobre nomes, o partido precisa levantar os problemas que as cidades estão vivendo e criar propostas:
“Se você começa a lançar nomes, não abre campos para discutir os problemas e as alianças”, diz. Falcão destaca ainda que a discussão sobre alianças no próximo ano será ainda mais complicada. Isso porque esta será a primeira disputa depois de mudança na legislação que acabou com a coligação nas eleições proporcionais. Assim, analisa o deputado, os partidos vão querer lançar nomes próprios para as prefeituras com o objetivo de puxar votos para vereadores.
TIRO NO PÉ – Em outra frente, uma ala do PT vê a nacionalização da disputa, como defende Lula, com desconfiança. A análise é que, se o presidente Jair Bolsonaro chegar bem avaliado em outubro do ano que vem, essa estratégia pode ser um “tiro no pé”. Para o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), o partido tem que aproveitar essas eleições para “falar com a população”.
“Temos a perspectiva de fazer alianças, sentar, conversar com os outros partidos. Em algumas cidades emblemáticas, é importante que o partido tenha candidatos para falar do que ocorreu com o PT nos últimos anos, mas também para falar do que pensamos sobre o futuro”, destaca.
Hahaha… pode ser. Os PTistas estão presos em presídios diferentes. Tem que ter candidato próprio em todos.
Rapaiz! Estao querendo trazer de volta da cova essa gentalha toda?
Como falta atitude ao povo e, principalmente à justiça brasileira!
Só tem BANDIDO mencionado nesse post.
Lula, fica na cadeia!
Já tem rato demais solto.
O presidente eleito na Argentina manda o Lula livre para o povo brasileiro em comemoração a vitória nas urnas.
Argentina mostra o caminho para Brasil. Para defender o povo contra o neoliberalismo só com Lula livre.
Isso! De volta para a demagogia e a corrupção as mais desenfreadas.
O problema do Cara, é o desconfiômetro: enferrujou, ao que parece, daí a ficha delle não cai, nem no pau, Juvenal.
Manda no PT, manda nos Governadores e Prefeitos aliados e alinhados corruptivamente e criminosamente, manda e desmanda no STF, pelo visto basta o soltar que ele sentará na cadeira de Tofolli sob sessão extraordinária de sua “corte de estimação” que o elegerá presidente Plenipotenciário!!!
Isso! De volta para a demagogia e a corrupção as mais desenfreadas.
Alex Cardoso volta e meia se supera!
No entanto, a frase que termina o seu comentário acima é ode ao roubo, à desfaçatez, aos desmandos, aos descalabros, à exploração e à manipulação do povo e país.
“Argentina mostra o caminho para Brasil. Para defender o povo contra o neoliberalismo só com Lula livre.”
Cardoso não está doidão, não, mas mostra a sua maldade, má intenção e má fé quando posta uma afirmação desse tipo, que ofende mais ainda o desempregado, o endividado, o pobre e miserável que, Lula, ladrão e genocida, produziu!
O texto postado me agride, me insulta, assim como imagino aconteça com outros colegas da TI.
Foste infeliz nessa colocação, Alex.
Torcer contra a Argentina no futebol é aceitável, mas parabenizá-la pela vitória da Kirschner é muita maldade.