Deu no Repórter Sindical
O ministro Mauricio Godinho Delgado, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), adverte que a a provação do PL 4.330 terá “efeito avassalador” e reduzirá a renda em até 30%.
“O projeto, claramente, generaliza a terceirização. Na concepção de 19 dos ministros do TST, que têm, cada um, 25 anos, no mínimo, de experiência no exame de processos, o projeto generaliza, sim, a terceirização trabalhista no País. Em vez de regular e restringir a terceirização, lamentavelmente, o projeto torna-a um procedimento de contratação e gestão trabalhista praticamente universal”, denunciou.
Para Godinho Delgado, o aumento desse tipo de contratação provocará o rebaixamento da renda do trabalho em cerca de 20% a 30% de imediato, “o que seria um mal absolutamente impressionante na economia e na sociedade brasileira”.
É lamentável um projeto como este, de autoria do Deputado Sandro Mabel, encontrar eco no Congresso. É incrível a força do lobby. Não há qualquer interesse dessas pessoas em defender um Brasil melhor. Querem apenas salvaguardar os seus interesses, como se a Nação tivesse de servi-los.
Fora com este projeto, cambada!
Brasil está dois séculos atrasado em ferrovias
BRASÍLIA – O Brasil ficou muito tempo sem investir em ferrovias, ao contrário de outros países, como os Estados Unidos, que apostaram em malha ferroviária como “elemento fundamental” para “ligar e cortar o país a custos menores”, disse a presidente Dilma Rousseff nesta quinta-feira. Esses países, enfatizou, investiram em ferrovias no século XIX.
“O Brasil está fazendo isso no século XXI”, disse Dilma. “Estamos dois séculos atrasados, temos que correr para fazer”, completou a presidente em entrevista a emissoras de rádio em Rondonópolis (MT), onde participa de cerimônia de inauguração do Projeto Expansão Malha Norte, parte da conclusão da Ferronorte, e de início da operação do Complexo Intermodal de Rondonópolis.
Ao comentar a inauguração do trecho da Ferronorte, a presidente destacou que ela vai contribuir para a redução de custos de produção e avaliou que o empreendimento era considerado crucial para elevar a competitividade do país.
Dilma afirmou que esteve envolvida no processo de expansão da ferrovia desde quando era ministra do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Essa ferrovia era uma questão crucial”, disse. “Ela vai dar maior competitividade para nós brasileiros e nossa economia na competição internacional”, acrescentou a presidente, destacando que uma ferrovia “sempre será um transporte de custo mais baixo”.
“Essa ligação da Ferronorte eu tenho especial predileção e interesse nela. É que nem filho, que você vê crescer e andar. Andou”.
(transcrito do Valor Econômico)
Quer dizer: 30% não computado o que já perdeu.