
A defesa do capital nacional conseguia unir Vargas e Lacerda
Flávio José Bortolotto
Que estamos em crise não há dúvida, mas não se pode aceitar a tese de que a causa principal da crise seja o modelo nacional-desenvolvimentista semi-estatal, implantado por Getúlio Vargas com a Revolução de 1930 (até 1945), seguido depois em período democrático (1951-1954), e que teve auge no regime cívico-militar de 1964, que usou o Estado como indutor de nossa industrialização e crescimento.
Tivemos em todo o Século XIX e XX até 1930 vigorando o mais desbragado liberalismo econômico com total liberdade de entrada de capitais internacionais, entrou muito pouco, e nunca saímos da pobreza/miséria. Sempre uma economia agrária manual exportadora, de baixíssimo rendimento.
CAPITAL NACIONAL – A nosso ver, o que vai nos tirar da crise é a formação de capital brasileiro que dependa só de nós, a única tese defendida tanto por Getúlio Vargas quanto por seu rival Carlos Lacerda. O capital internacional ajuda, mas como motor auxiliar.
O erro, a meu ver, não foi a escolha do bom modelo econômico nacional-desenvolvimentista varguista, que melhorou muito nosso padrão de vida. Quem nos criou essa crise foram as administrações posteriores. Para ganhar eleições e reeleições, praticou-se empreguismo de cabos eleitorais em tudo, até nas empresas estatais, com excesso de subsídios nas tarifas públicas, excesso de protecionismo interno, mas acontece que o protecionismo tem que ser vigoroso externamente, mas não pode deixar de fomentar a maior concorrência interna etc., etc.
EXEMPLO DA ÁSIA – De qualquer forma, foi o uso do Estado como indutor do crescimento em modelos nacional-desenvolvimentistas tipo varguista que recentemente tirou da miséria os Tigres Asiáticos (Japão, Correia do Sul, Taiwan, Singapura, Hong Kong, Singapura, e depois China, Vietnã etc.).
São países que somente agora, depois de ricos, é que podem pensar em Welfare State. O mesmo aconteceu na Escandinávia, que tem hoje os países mais desenvolvidos do mundo e com melhor distribuição de renda e maior nível de bem-estar social.
Aqui no Brasil, o governo Bolsonaro/Mourão tem que “reduzir o tamanho do Estado”, que visivelmente é maior do que a capacidade da economia real sustentá-lo.
CAPITAL NACIONAL – Ao reduzir o tamanho do Estado que hoje consome 37% do PIB de Carga Tributária e mais 6% do PIB de Déficit Primário (o que leva em conta Amortização e Juros da Dívida Pública), totalizando 43% do PIB, viés de alta, o governo deve fazer essa redução dando maior preferência para o capital privado nacional e priorizando menos o capital internacional.
Não vejo isso ser ressaltado. Pior do que uma economia mista meia mal administrada, como a nossa, é uma economia controlada majoritariamente pelo capital internacional, mesmo bem administrada.
Todos os países subdesenvolvidos só saem dessa condição criando seu próprio capital e junto com ele sua tecnologia. Aliás, essa sempre foi a doutrina econômica de nossas patrióticas Forças Armadas. O Governo Bolsonaro/Mourão deveria ressaltar bem isso. Há enorme diferença entre uma coisa e outra.
“A única Revolução que tem uma boa chance de dar certo no Brasil, é a Revolução Pacífica do Leão, a RPL-PNBC-DD-ME, a Revolução Redentora da política, do país e da população, o novo caminho para o novo Brasil de verdade, porque evoluir é preciso, exatamente porque é a Revolução certa, no lugar certo na ora certa, sobretudo, porque alicerçada na paz, no amor, no perdão, na conciliação, na união e na mobilização pela Mega-Solução, à moda Confederação Europeia, com começo, meio e fim, nome, sobrenome, endereço e rumo certos a seguir. As demais “revoluções” não deram certo no Brasil porque foram todas iniciativas tresloucadas, violentas, irracionais, incoerentes, burras, sem pé, sem cabeça e sem rumo, alicerçadas em ilusões vãs, mentiras e mesquinharias, vaidades, ambições e interesses pessoais. https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2019/08/11/ha-95-anos-bombas-caiam-sobre-sao-paulo-e-arrasavam-a-cidade.htm?fbclid=IwAR2PuS6Vd_gHgE4mKxrNScHC-d__Q7KoIMe-6NLTaM4mH-sArTg1C_wmln8“
Quero agradecer de coração a TODOS(AS) que me honraram/honrarão com Comentários. Gratifica a gente. Muito Obrigado.
PAI, tá tudo de perna pro ar. https://www.youtube.com/watch?v=o3KdkrDARW4
Caro cidadão, desculpas,caso o tenha “se”sentido ofendido.
Outra,banda,sua participação é importante neste blog.
Opinião todos tem, divergências é pra ser administrada com sensatez, equilíbrio,acima do tudo com fundamentos..
Confesso,que as vezes pisamos no tomate..sem falar dos torcedores fanáticos..
Senhor,bem falou,reproduziu o texto do professor,que apontou a des -industrialização. Os empresários prefere a especulação no mercado de capitais,do que gerar empregos…
Por,favor não deixa do dar seus pitacos, só assim, poderemos aprender um pouco mais…
Muito obrigado…
Cortem 50% do funcionalismo público em todos os setores que a máquina irá andar melhor com melhor produtividade.
Serão os apaniguados indicados por políticos que nada produzem e só recebem benesses. Comecem pelo judiciário, legislativo e executivo. Em todos os poderes, federal, estadual e municipal. Comecem já extinguindo os 65.000 vereadores que nada fazem, só recebem salários e benesses.
Isto mesmo José Robertoi. Concordo com seu comentário.
Grande parte deles, vereadores, aliás, só vivem de futricas em suas cidades, queimando o filme dos seus possíveis concorrentes.
Prezado Sr. JOSE ROBERTO,
Infelizmente o Partido Político ( Base Aliada) que fizer isso não ganha mais Eleições “nem com reza braba”.
E convenhamos, nessa conjuntura de enorme DESEMPREGO seria cruel com o Funcionalismo, maioria dos quais são NECESSÁRIOS.
E isso aumentaria quase nada a nossa PRODUTIVIDADE ( Produção por Horas Trabalhadas).
Melhor aumentar nossa Baixa PRODUTIVIDADE.
Abração.
Caro Flávio Bortolotto, Bom Dia,
Eu assisto os videos do Professor Paulo Guiraldelli – portanto é com base nele que venho aqui contestar a idéia de nacional-desenvolvimentismo ou capital nacional.
Ele tem afirmado categoricamente e com argumentos muito sólidos que não mais existem esses conceitos no mundo atual. Tudo se funde e está submetido ao novo capitalismo, o capitalismo financeiro.
Ele inclusive cita que as reformas atuais, seja elas quais forem, não trarão o emprego de volta, mas simplesmente levarão os capitais para o sistema financeiro.
Eu acho que não cabe dúvidas quanto as afirmações do Professor Guiraldelli quando vemos em meio a uma devastação econômica e social os lucros bilionários dos bancos só crescerem todos os anos.
O nacional-desenvolvimentismo pertence a uma era em que o Estado era o mentor do desenvolvimento nacional e as práticas neoliberais não eram hegemônicas como hoje, além do fato de que no passado o Estado tinha a capacidade de gastar que se exauriu ao longo do tempo, principalmente pelas dívidas gigantescas e o serviço delas que drena toda a arrecadação.
Quem disse o ano passado que o Brasil transfere por ano um Plano Mashall por ano só para pagamento de juros da dívida foi o Paulo Guedes.
Tudo isso não está acontecendo especificamente no Brasil, mas em todo o mundo.
Agradeço a atenção.
Pronto, falou a grande sumidade nacional, “Cidadão brasileiro”, mais um fantasma da ópera.
Por favor Almir,
Não sou sumidade nacional, nem especialista em nada. Será que não podemos falar mais nada aqui na internet? Estou repetindo a opinião do Professor Guiraldelli. É com ele que vocês aqui tem de discutir. Não é a minha opinião. Comentários ofensivos como o seu fazem com que as pessoas deixem de comentar.
Prezado Sr. CIDADÃO BRASILEIRO,
Bom Dia.
Seu Comentário é muito BOM. Tudo o que o Prof. Dr. PAULO GUIRALDELLI diz é verdade, o Capitalismo Industrial está perdendo terreno para o Capitalismo Financeiro (Criação e manipulação da Moeda e do CRÉDITO).
Mas se quisermos sair do Sub-Desenvolvimento e darmos Bom Padrão de Vida para nosso POVO, só com CAPITAL BRASILEIRO que é o bom e fica 100% aqui dentro, e TECNOLOGIA NACIONAL.
Não deixe de participar do TRIBUNA DA INTERNET onLINE, porque infelizmente muita Gente Boa já foi embora por respostas RUDES.
É como o Sr. diz, temos que debater ideias. E que chato quando só fica uma Turminha que pensa igual.
Abração.
Está não, já perdeu!
Somente para completar meu comentário, o Professor Guiraldelli afirmou várias vezes a inexistência de industriais no Brasil, pelo menos no conceito que se tem desse tipo de empresário. Todos os que tem grandes capitais no Brasil tornaram-se investidores do mercado financeiro. A parcela da indústria no PIB é cada vez menor, girando ao redor de 10%.
Endosso,as palavras do mestre Bortolotto.
Data vênia,
As contrarrazões do “cidadão”, são intempestiva,pois, não frisa a dívida pública,e nem a remuneração que banco central paga a tal “sobra de caixa”aos bancos e a s consequências das remessas de dólares…
Sem falar,da sonegação fiscal.
Com todo respeito,o raio-x não está completo…
Bom Dia Luiz Fernando,
Conheço o Mestre Bortolotto há anos e não tenho conhecimento para contestar suas idéias.O que estou dizendo é a reprodução do Professor da USP Paulo Guiraldelli que já afirmou várias vezes em seu canal no Youtube a predominância do capitalismo financeiro sobre todas as outras coisas. Os banqueiros sequestraram o Estado. Isso foi dito pela auditora Maria Lucia Fatorelli que tem um excelente trabalho sobre Auditoria Cidadão da Dívida. Ninguém na mídia corporativa fala sobre ela. A dívida que destroi o país é um tabu. Por favor procurem se informar antes de criticar e ofender as pessoas. A mídia que está aí há décadas manipula e omite as informações. Só conseguimos alguma informação hoje diferente nos canais do Youtube e em alguns sites alternativos como esta Tribuna. Eu acho que vou deixar de comentar aqui porque as pessoas somente atacam, sem se informar com a fonte da notícia. Agradeço a atenção.
Cidadão,respondi acima.
Prezado Sr. LUIZ FERNANDO SOUZA – POA-RS,
Obrigado pela defesa da nossa Tese ( Só o Nacional Desenvolvimentismo Semi-Estatal VARGUISTA ( mais Estatal ), e LACERDISTA ( mais Empresa Privada Nacional) ficando a Multi-nacionais como Motor-Auxiliar, para dar BOM PADRÃO DE VIDA PARA NOSSO POVO.
Agora, o Sr. CIDADÃO BRASILEIRO tem razão quando diz que na época atual é bem mais difícil do que nos tempos de VARGAS, JK, Revolução Civil-Militar 64, mas é o único caminho.
Abração.
Concordo com excelente artigo do prezado Flávio José Bortolotto, com algumas ressalvas sobre a ditadura.
Se Getúlio Vargas não tivesse criado as diversas indústria de base para alavancar o desenvolvimento, qual multinacional iria criar? A legislação trabalhista tirou o trabalhador da escravidão que existia antes de 30, haja vista que não tinha direito a nada.
A base industrial deixada por Getúlio Vargas, permitiu à Juscelino em 5 anos adiantar o Brasil em 50 anos e permitiu à ditadura dar prosseguimento ao desenvolvimento do Brasil. Contudo, a ditadura cometeu erros crassos: privilegiou a educação privada em prejuízo da educação pública e, ao proibir assuntos políticos, em que só era permitido comentar-se sobre novela e futebol, transformou a maioria do povo em imbecis que passou a eleger políticos deixados pela ditadura, o que existia de pior na política brasileira. até nomearam o Paulo Maluf prefeito de São Paulo.
Após a ditadura, o povo sempre elegeu os piores candidatos.
Em tempo: Desde 1945, quando Getúlio Vargas foi desposto, o alto comando da época das Forças Armadas não queriam ver o antigo PTB no governo e, culminou com o golpe de 64 para depor João Goulart.
Com a volta do Brizola, criaram todo tipo de dificuldade para não se eleger governador, começando pelo voto vinculado, sabendo que um partido criado na última hora não teria chances, chegaram a criar um esquema, a Proconsult, para tirar votos do Brizola. Mas, esqueceram que os remanescente de 1961 que elegeram o Brizola a deputado federal com maior índice de votos, não estavam mais sozinhos, tinham mulheres e filhos o que representavam mais votos. Para Brizola não chegar a presidência, Golbery do Couto e Siva fez do Lula candidato a presidência para dividir a classe trabalhadora e o Brizola não ser eleito.
Prezado Sr. NÉLIO JACOB,
É sempre bom Comentários do Sr. NÉLIO JACOB, homem experimentado na Vida, essa que é a maior Escola.
Pessoas com experiência prática no Terreno é que valem.
Sua crítica de que a Revolução Civil-Militar de 64 DESPOLITIZOU o POVO BRASILEIRO de uma maneira geral, tem procedência, e também concordo que depois dela quase sempre NUNCA escolhemos o melhor Candidato a Presidente da República/Congresso/Governadores/Dep. Estaduais/Prefeitos e Vereadores.
Abração.
Caro Flávio José Bortolotto.
Fico muito grato pela sua concordância.
Um forte abraço
Caríssimo mestre Bortolotto,
Como tudo que existe neste Universo, qualquer movimento tem ação e reação ou o que vai volta.
Os avanços científicos e tecnológicos que tivemos nos últimos 70 anos, equivalem-se ao período da História desde que o homem surgiu na face da terra até 1.945, quando a humanidade conheceu o outro lado da face do progresso, a energia atômica, e voltada para o mal, ainda por cima.
Em consequência, a circulação do dinheiro, a forma como antes era investido, empreendido e aplicado, também mudou.
Se a quebra da Bolsa em 1.929 abalou as finanças do mundo inteiro, empobrecendo várias nações, principalmente os Estados Unidos, com o tempo ressurgiu essa modalidade de lucros e ganhos depois da Segunda Guerra, com ênfase na indústria de veículos, remédios, comunicações e entretenimento.
Atualmente, quantos trilhões de dólares são investidos nas Bolsas de Nova Iorque, Londres, Paris, Berlim, Hong Kong, Tóquio, Pequim, São Paulo, Buenos Aires … ?
Como mudar essa maneira fácil de se ganhar milhões de dólares porque sem maiores riscos, sem investimentos, sem patrimônio imobilizado, empregados, obrigações em impostos, recolhimentos …?
Indiscutivelmente, a soma de investimentos no comércio, indústria e prestação de serviços cai, enquanto aumentam as aplicações na Bolsa de Valores, uma espécie de cassino, onde se pode ganhar muito como perder mais ainda!
As “empresas” de Eike Batista que o digam!
A Petrobrás, quando administrada pelo PT, trata-se de outro exemplo, de ter tido as suas ações despencarem pelos roubos praticados!
Se o Capitalismo tem seus defeitos, seus erros, indiscutivelmente a Bolsa de Valores ou esta captação de recursos para as empresas a custo menor que empréstimo bancário, ocasiona a escassez de dinheiro no mercado porque aplicado, e o aumento também dos juros, que pressiona o orçamento do trabalhador e de algumas nações endividadas até o pescoço com suas dívidas internas, que é o nosso caso.
Justamente pela falta de maior controle do Estado sobre esses investimentos, e a respeito do quanto uma empresa poderá colocar na Bolsa papéis que a representem em seus objetivos de crescimento de forma sólida, prevalece, a meu ver, muito mais a especulação que se aguardar a valorização das ações dessas companhias através de seus desenvolvimentos, crescimento, vendas.
Logo, se aplicados nesse cassino legal – na tal Bolsa, existe uma quantia astronômica, trilhões de dólares, no mínimo -, o quanto o mundo, o Brasil, iriam melhorar suas condições ,caso essa dinheirama fosse investida no trabalho, comércio, indústria, prestação de serviços …
E depois ainda sou criticado quando peço a instalação de cassinos no país para diminuir o desemprego!
O governo arrecada bilhões com as loterias da Caixa, QUE NÃO SE SABE PARA ONDE VAI ESSE DINHEIRO, outros bilhões em impostos financeiros sobre essa compra e vendas de ações, mas … e o povo??!!
Sendo assim, meu caro mestre Bortolotto, um dos pilares deste blog incomparável, um dos principais comentaristas que temos e também articulista, nosso guru sobre Economia, nos meus parcos e ridículos conhecimentos nesta área penso ser muito difícil a instalação de uma política que se identifique com os objetivos necessários de uma nação, exemplo da brasileira.
Endividados como estamos;
Povo pobre e miserável;
Cofres públicos com teia de aranha dentro;
Aumento do analfabetismo absoluto e funcional;
Saúde pública depauperada;
Violência ainda exacerbada;
Infraestrutura muitíssimo aquém de nossas necessidades;
E, ainda por cima, temos de sustentar as castas do Legislativo e Judiciário nos seus devaneios de indivíduos egoístas, corruptos, incompetentes, perdulários, tendenciosos e parciais – lamento dizer, mas não vejo solução para o Brasil desse jeito como brilhantemente nos mostraste, em razão da falta de meios para se colocar em prática qualquer ideia diferente daquelas que já estão em funcionamento, e que tanto tem agradado os tais “investidores”, a especulação, o capital volátil, que tanto Brizola se manifestava contrário.
O dinheiro nos venceu, mestre Bortolotto, a tal ponto, que até para se ter a atenção divina só com “doações” às igrejas e em grandes quantias!
Um forte abraço.
Saúde, muita saúde, e vida longa, mestre Bortolotto.
Prezado Sr. FRANCISCO BENDL,
Velho Companheiro de TRIBUNA, desde a IMPRENSA até a da INTERNET do grande e experiente Jornalista Sr. CARLOS NEWTON,
tem muito peso seu Comentário.
O senhor como também o Sr. CIDADÃO BRASILEIRO e Outros, acham que o tempo do Nacional-Desenvolvimentismo com um ESTADO, não inchado, INDUTOR, já passou. Que o Capitalismo Financeiro cada vez mais prospera.
É verdade. Mas o Capitalismo Financeiro gera poucos Ganhadores e muitos Perdedores e isso não pode acabar bem.
Vemos o fenômeno TRUMP nos EUA, a rebelião dos Coletes Amarelos na França, o Brexit no Reino Unido, o crescimento da Liga na Itália, o mal estar geral no Mundo, principalmente nos Países Ricos.
É difícil, mas surgirá uma saída também para o Capitalismo Financeiro.
Como dizia o grande craque DARIO MARAVILHA, “Toda problemática tem uma Solucionática”.
Abração.
Bom Dia Francisco Bendl,
Parabenizo-lhe pelo artigo relacionado ao Mestre Bortolotto. Veja quanta polêmica causou meu comentário. Não estou aqui para contestar, mas para acrescentar alguma informação e o que você diz é o dinheiro hoje, ou o predominio do financeiro sobre tudo, principalmente no campo da midia e das ideias, é quem manda em tudo e determina todas as atitudes dos governantes. Agradeço a sua compreensão ao meu comentário.
Cidadão Brasileiro,
O nosso mestre Bortolotto é um homem capaz, elegante, brilhante, compreensivo, educado, dotado de notáveis conhecimentos e não só sobre Economia, logo, tem plena consciência que nossos comentários não são para contestar o que postou e com tanta propriedade, porém para realçarmos as dificuldades dos dias de hoje quanto aos objetivos que deveriam teriam os governantes, e que são impedidos pela especulação, pelo dinheiro investido em ganhos de capital tão somente.
O veementemente criticado – claro que por falta de conhecimentos – Karl Marx, já antecipava essa questão há mais de um século, portanto, ei-la, em toda a sua ânsia de lucro, de ganhos sem que o dinheiro renda na forma de trabalho, o capital pelo capital!
Não me agradeça e parabenize porque eu e tu dissemos a verdade, e o mestre Bortolotto sabe disso.
O meu estimado amigo e guru financeiro, mestre Bortolotto, é um idealista, assim como já fui no passado, e longínquo.
Ainda acreditamos nas boas intenções, por mais que elas sejam raras, e que um dia teremos um governo que verdadeiramente aja para o bem do Brasil e do nosso povo!
Abraço.
Saúde.
Tenho respeito por você Bortolloto, mas essa tua afirmação entre Getúlio e “Lacerda é um sonho”. Eu que vi e vivi aquela época, sei a posição de Lacerda. Era como a maioria dos adversários de Getúlio considerado entreguista e muito apreciado pelos americanos. A bem da verdade histórica, só uma vez na vida Lacerda fez um protesto contra a política econômica executada por Roberto Campos que tinha provocado uma quebradeira terrivel em São Paulo e Rio de Janeiro. Isso já no período da ditadura (governo Castelo Branco). Lacerda e Magalhães Pinto fizeram duros protesstos. “Antes disso era porrada sem fundamentono lombo de Getúlio com pouquissímas verdades e muita mentira e exagero”.De maneira hipócrita disse em um de seus livros que fora à igreja rezar por Getúlio quando de seu suicídio. Mas não é crime o que você escreveu.
Prezado Sr. ANTONIO SANTOS AQUINO,
Também velho Companheiro desde a TRIBUNA da IMPRENSA até a boa TRIBUNA DA INTERNET do grande e experiente Jornalista Sr. CARLOS NEWTON, tenho também grande respeito pela seu Idealismo Trabalhista pelo qual pagastes um alto preço. Admiro muito o seu gosto pela História e sua INTERPRETAÇÂO.
Data Vênia, eu classifico ambos, o grande Presidente GETÚLIO VARGAS ( mais Estatista), e o grande Governador CARLOS LACERDA ( mais da Empresa Privada Nacional), como NACIONALISTAS e a nosso ver, foi por isso que não foi também Presidente da República.
Cada um com as suas Virtudes e seus Defeitos porque dos Nascidos de MULHER, nenhum é perfeito.
Escreva mais Sr. ANTONIO SANTOS AQUINO, porque tenho saudades do seu Bom humor. Muitas vezes o senhor me recomendou trocar a pinga que eu bebia que era de má qualidade, outra vez elogiou meu Xampoo que lavava muito bem meus cabelos e mais ainda o meu cérebro.
Até uma vez, uma Senhora escreveu que o seu Humor era pesado e eu então expliquei para essa Senhora que era o famoso “Estilo ANTONIO SANTOS AQUINO”.
Abração.
Concordo em essência com o texto, mas a guinada para a produção é bem problemática, requer algumas mudanças de visão de longo prazo e quebras de paradigmas. Taxar lucros e dividendos seria um começo e, claro, começar a incentivar nossas indústrias, principalmente, as nacionais. Também a lei Kandir deveria ser revista, pois muitas empresas usam o artifício de exportar suas mercadorias e depois importar, com menores preços. Além do incentivo de exportação de produtos primários, com baixo valor agregado.. Também deveríamos incentivar o desenvolvimento de nossa própria tecnologia, até formando associações com multinacionais, exigindo a transferência de tecnologia.
No modelo atual de rentismo, nunca vamos nos desenvolver. O aumento do PIB depende de um consumo sustentável e para isso a renda o brasileiro precisaria aumentar.
Se até os EUA estão protegendo suas indústrias, com meios, muitas vezes, não muito honestos, o que dirá nós que temos nossas indústrias cambaleantes.
Qualquer país, hoje desenvolvido, protegeu suas indústrias e desenvolveu sua própria tecnologia, com planejamento de longo prazo. Um livro interessante que sempre recomento é “23 coisas que não nos contaram sobre o capitalismo”.
Prezado Sr. JOSÉ VIDAL,
Que alegria ler um Comentário tão lúcido como o seu, sem demérito para TODOS(AS) os outros Colegas e suas Opiniões.
É difícil nos INDUSTRIALIZAR, criar nosso CAPITAL BRASILEIRO o Bom, e nossa TECNOLOGIA, mas é o único caminho para dar Bom Padrão de Vida para o POVO. Para Enriquecer-nos.
Também não foi fácil para o Sábio e Milenar POVO HEBREU sair da Escravidão no Egito para a INDEPENDÊNCIA na Judeia. 40 Anos no deserto, quantos murmúrios, mini-rebeliões, boi Ápis, grande rebelião com tentativa de volta ao Egito, as serpentes, etc, etc, mas no fim conquistaram seu OBJETIVO.
Nós Economicamente temos que também atingir nosso Objetivo, eliminar a POBREZA e dar BOM PADRÃO DE VIDA MÉDIA para nosso POVO.
Abração.
Essa falácia de estado possuir empresas nunca funcionou. A URSS está ai para não nos deixar mentir e lá havia punição severa para aqueles que as dirigiam, mas mesmo assim a corrupção grassou a tal ponto, junto com os gastos gigantescos com a sanha armamentista, que ela faliu.
Neste país, parece que tem pessoas que não enxergaram os 16 anos de PT na administração das estatais. E mesmo antes como cabides de emprego e também corrupção.
Que o governo deve ter alguma interferência ele deve, mas tipo os EUA que vez ou outra empresta dinheiro para alguma gigante como a GM para se recuperar. Mas a principal delas, como nos EUA ,é facilitar a criação de empresas com uma boa infraestrutura, pouco imposto, liberdade econômica garantia jurídica e penas severas para crimes contra os cofres públicos.
O modelo socialista fascista de Getulio, Peron e do PRI no México só funciona a curto prazo, quando estado ainda não se contamina com a gigantesca e corrupta burocracia que dele acaba tomando conta. Com o tempo se transforma no que é hoje o Brasil, Argentina e México.
Prezado Sr. MÁRIO JR
O senhor também é um bom Colega, és pragmático e UTILITARISTA como nós. Mas solicitaria analisar melhor seu Ponto de Vista de que não há a mínima diferença entre Capital Internacional e Capital Nacional dentro de uma Economia.
Uma Economia de maioria de Capital Internacional, como bem explicou acima o brilhante Colega Sr. JOSÉ VIDAL, tende a ser exportadora de Produtos primários ( Commodities) de baixo Valor Agregado e importadora de CAROS Produtos Industriais. Além dessa Economia perder a saída de muitos Capitais ( Lucros, Royalties, Assistência Técnica, Seguros, Fretes, etc,etc, isso para não falar de sub-faturamento super-faturamento entre Filial no País e Matriz no Exterior, etc,etc.
Também não desenvolve TECNOLOGIA NACIONAL, sem a qual não saímos da POBREZA.
O caminho é Difícil ( Nacional Desenvolvimentismo) mas não tem outra opção. TINA, TINA ( There is no Alternative).
Abração.
Sabes quantas estatais há na China, Alemanha? Mas não confunda estatal com empresa nacional. Os EUA tem um deficit gigantesco e só não entra em colapso porque o seu dinheiro é o dólar. De qualquer maneira, o que importa é a eficiência. A discussão deve ser pragmática, não ideológica.
A China mudou do radicalismo socialista comunista, em que tudo era estatal, para o socialismo fascista. Contudo escancarou para o capital lá investir pagando pouquíssimo imposto e acabando com leis trabalhistas. Quanto às leis anti corrupção de lá são severíssimas com a té pena de morte.
Aqui roubar cofres públicos com a s estatais compensa. Mas, o capital querer investir aqui é complicado, com regulamentos trabalhistas irrealistas, impostos absurdos,etc,etc,etc.
Como disse no começo sobre a China, ela se tornou uma potência porque, apesar do seu regime autoritário ainda, ela abriu para o capital internacional sem restrições e com ele, mesmo selvagem, mostrou que assim é bem melhor que qualquer regime socialista.
Capital internacional sem restrições? Bem, procura saber melhor o que os chineses fizeram. Há pouco tempo saiu uma reportagem na BBC sobre a reunião de vários economistas, o que foi o ponto de partida da era de prosperidade chinesa. Ademais, o autor não fala em estatismo. Ele fala sobre empresa nacional. Procura ler o livro que recomendei.
Prezado Sr. MARIO JR,
O Sr. JOSÉ VIDAL tem razão, a China só admite no máximo 49% de Capital Internacional em qualquer Empresa Chinesa. E tem que partilhar TECNOLOGIA.
Veja a força do Mercado Chinês, que mesmo com essas condições, eles foram. E a China para se defender de “mal entendidos ” tem armas de Hidrogênio e aqueles foguetões que ficam enterrados.
E o ESTADO controla tudo.
Abração.
Mario Jr. Comparar Getílio com Peron e o PRI do México é coisa de anuro. Deves ter lido alguma porcaria por aí. Se Bertold Brechet estivesse vivo e lesse o que escreves ia te chamar de “Analfabeto Político”. Esse Blog foi cognominado “Oásis da Liberdae”. Mas a liberdade não permite lho-go-lhó. Se não sabes o que significa procura um dicionário de 1950/60 e saberas o significado. Ficarás deprimido no mínimo um mês. No mínimo.
Respeito sua opinião, mas ambos eram admiradores de Mussolini e copiaram muito do sistema que ele implantou quando era ditador no seu país.
Quebra-se o princípio do capitalismo acabando com a liberdade econômica e a garantia jurídica, criando monopólios estatais , criar regulamentações excessivas como nossas leis trabalhistas, não garantir a propriedade ,etc,etc,etc. e temos o que é hoje o Brasil.
Opiniões como o do autor do artigo serviriam para décadas atrás. O mundo evoluiu, a globalização chegou há muito tempo e ainda tem gente falando em aumentar o Estado. Não tem nem o que falar sobre este pensamento descompassado com a atualidade.
O autor não fala em economia estatal, mas de empresas privadas nacionais, com capital nacional e que desenvolvam tecnologia. Algumas Estatais podem ser eficientes e concordo com o autor: se formos um país somente com empresas internacionais,estaremos condenados a exportar produtos primários para pagar importações de manufaturados e ainda arcar com os deicits gerados pela remessa de lucros e demais importações. Fala-se em globalização e livre comércio, mas isso existe realmente?
Errado: primeiro que o capital não tem pátria e toda empresa muda de mãos a todo momento. Tem muitas empresa chinesas que compraram americanas.
Segundo: se toda empresa, de qualquer país se instalar aqui, com vantagens como aconteceu na China, ela vai produzir o que tem de melhor e exportar.
Conclusão: com isso cria-se milhões de empregos e o governo arrecada bastante.
Errado? O quê? Cita algum país que se desenvolveu através de empresas internacionais e não através de suas próprias indústrias e tecnologia..
A China
Preado Sr. MARIO JR,
A China tem maioria de Capital, no mínimo de 51% em TODA Empresa Chinesa em todas as suas +- 500 ZPI ( Zona de Processamento Industriais).
Abração.
https://www.youtube.com/watch?v=0Jdx-LJwlIY
…
Explica o USA x China!
Prezado Sr. ANTONIO,
Concordo que é difícil, como também foi muito difícil os HEBREUS saírem da escravidão do Egito passando pelos 40 anos no deserto, até conseguirem a LIBERDADE na Judeia.
Mas não tem outra alternativa, TINA,TINA.
Abração.
Parabéns Flávio José Bortolotto por esse seu excelente artigo.
Nos preocupa demais a abertura descontrolada / desmesurada da Economia Nacional ao capital estrangeiro. Penso que precisaríamos de uma lei antidesnacionalização da Economia. O que temos visto de venda de grandes empresas genuinamente brasileiras, públicas e privadas, para grupos estrangeiros é algo absurdo, comprometedor de nossa soberania. Isso parece não ter limite.
O Dr. Barbosa Lima Sobrinho, de saudosa memória, que no meu ponto de vista está entre os maiores brasileiros de todos os tempos, escreveu um importante livro, cujo título é: ‘Japão: o capital se faz em casa’, da Editora Paz e Terra, visando mostrar a importância do capital nacional e com isso das empresas genuinamente nacionais, para o desenvolvimento da nação, com grande autonomia, sem se submeter à subjugação / dominação pelas nações hegemônicas.
Vai aí um importante artigo para reflexão, escrito em abril de 2004 pelo Almirante Roberto Gama e Silva, de saudosa memória.
DESNACIONALIZANDO O BRASIL
ROBERTO GAMA e SILVA
Chegou-se a imaginar que a passagem do bastão governamental fosse suficiente para estancar a desnacionalização da economia brasileira, quase consumada nos dois mandatos em que o sociólogo Fernando Henrique Cardoso atuou como “Feitor” do Império.
Ledo engano!
O novo governo, contrariando a retórica do “Partido dos Trabalhadores”, adotou rumo igual ao do anterior, uma vez que até para decidir sobre a oportunidade de fazer o país crescer implora a ajuda da chefia do “Império”.
E as coisas vão acontecendo…
Logo no primeiro semestre de 2003, por exemplo, os “oligarcas de plantão” deixaram escapar oportunidade áurea para fincar, com firmeza, a bandeira nacional no mastro da “Companhia Vale do Rio Doce”, empresa vital para o Brasil, entre outras razões por ser o “portal de acesso à Amazônia”. Os governantes simplesmente assistiram, com indiferença, a transferência das ações da “LILI RIVER”, pertencentes ao “Bank of America”, para a japonesa “MITSUI” que, desta forma, passou a deter 11,6% do controle da “VALEPAR”, esta uma sociedade que possui 53,3% das ações com direito a voto da “Jóia da Coroa”.
Note-se que, no conjunto das ações ordinárias da “CVRD”, 26,5% aparecem sob a forma de “American Depository Receipts”, sob a guarda do banco “Morgan Trust”, e 2,5% pertencem a investidores institucionais estrangeiros. Como a “Vale” ainda tem sócios estrangeiros em suas filiais, a exemplo do que ocorre na “Mineração Rio do Norte”, a incorporação da fatia da “LILI RIVER” seria de grande valia para assegurar o comando nacional em toda a linha da empresa.
Por que não agiram, mesmo sendo alertados?
Um pouco adiante, a “ELETROPAULO” foi mantida nas mãos de uma empresa norte-americana, em estágio pré-falimentar, pela absorção da metade do que devia ao “BNDES”, todavia sob a forma de ações sem direito a voto.
Indo além, o credor da dívida, o próprio “BNDES”, ainda parcelou generosamente a outra metade, quando poderia ter absorvido a empresa de distribuição de energia, iniciando a correção da entrega do patrimônio dos brasileiros aos estrangeiros, crime de lesa pátria perpetrado pelos “neoliberais”.
Entrementes, o empobrecimento dos brasileiros, acentuado no ano passado, favoreceu a aquisição da indústria de chocolates “GAROTO”, do Espírito Santo, pela “NESTLÉ”, suíça de origem, com o que foi extinta a presença nacional no setor.
Enquanto isso, o comércio varejista de alimentos foi sendo absorvido, sutilmente, por empresas sediadas no exterior: o “GRUPO CASINO”, francês, misturou-se com o “GRUPO PÃO DE AÇUCAR”; o novo conglomerado, já despido da camisa verde-amarela, avançou no “GRUPO SENDAS” absorvendo-o e, ainda, a poderosa empresa “WALLMART”, norte-americana, incorporou ao seu patrimônio o “GRUPO BOMPREÇO”, de presença conspícua na região nordeste.
Em futuro próximo, pois, o abastecimento de gêneros alimentícios dos lares brasileiros ficará sob a responsabilidade maior de três gigantes estrangeiros: “CARREFOUR”, “CASINO” e “WALLMART”. Que bela dependência!
Como se não bastassem essas amarrações aos de fora, eis que numa manobra cavilosa um grupo belga adquire, de uma só tacada, duas marcas tradicionais do setor de refrigerantes e cervejas, as afamadas “ANTÁRTICA” e “BRAHMA”.
Apesar das notícias divulgadas pelos “marqueteiros”, de que o comando das duas empresas não seria alterado, a verdade é que o capital da nova empresa controladora ficará sob a tutela da “INTERBREW”, sediada na Bélgica, que manterá em seu poder 75% das ações com direito a voto.
Nesse caso específico, os atuais dirigentes do país não devem ter sido surpreendidos, na medida em que um dos responsáveis pela operação, o banqueiro Jorge Paulo Lemann, é “companheiro” do atual Presidente da República, tanto no “Partido dos Trabalhadores” quanto na organização “globalizante” denominada “INTERAMERICAN DIALOGUE”.
Daí a razão pela qual os chefes do novo conglomerado foram recebidos, de pronto, no Palácio do Planalto, merecendo até uma solicitação do próprio Presidente: “levem o guaraná para a Europa”.
Como a produção e comercialização das águas minerais já haviam sido “capturadas” por grupos estrangeiros, pode-se afirmar agora que até ao beber os brasileiros pagam “royalties” aos alienígenas!
Como atestado definitivo do descaso dos oligarcas em relação ao domínio do compartimento econômico por estrangeiros, pode-se apontar a decisão de manter a 6ª licitação para registro de blocos potencialmente produtores de petróleo, já anunciada pela “AGÊNCIA NACIONAL DE PETRÓLEO”.
A justificativa original para a “entrega” de áreas de prospecção às empresas privadas, inclusive grupos transnacionais, foi a de abreviar a conquista da auto-suficiência na produção dos hidrocarbonetos.
Agora, quando já é sabido que as reservas comprovadas, em poder da “PETROBRÁS”, são capazes de assegurar a auto-suficiência a curto prazo, altera-se a justificativa para anunciar que a nova rodada de licitações tem como escopo aumentar as reservas, de modo a garantir que a exaustão demore uns 18 anos, ao invés dos 10 anos já confirmados.
Ora, no horizonte de uma década a “PETROBRÁS”, com certeza, disporá de tempo suficiente para ampliar as reservas nacionais, caso a natureza o permita.
Enquanto isso, a entrada de empresas estrangeiras na pesquisa e prospecção não renderá dividendos ao país.
Caso tenham elas o mesmo nível de sucesso da PETROBRÁS, três cenários poderão ser delineados:
1.autorizar a exportação do excedente produzido por tais empresas;
2.remunerar, a título de lucros cessantes, as empresas estrangeiras e manter os campos petrolíferos, por elas descobertos, na situação de “reserva estratégica nacional”, e
3.bloquear campos petrolíferos da “PETROBRÁS” como “reserva estratégica nacional”, permitindo que as empresas estrangeiras comercializem a sua produção no mercado interno.
Qualquer um dos cenários apresenta-se inadequado para atingir os objetivos propostos.
No primeiro, as reservas, obviamente, não seriam aumentadas, já que o excedente destinar-se-ia à exportação.
No segundo, garantir-se-ia o aumento das reservas, todavia a custos inaceitáveis, pois parte da remuneração seria desviada para as matrizes das empresas, como “remessa de lucros”.
No terceiro cenário, quebrar-se-ia a PETROBRÁS, caso não fosse ela remunerada pelos lucros cessantes, impedindo a empresa de cumprir a sua tarefa que é a de “abastecer o Brasil com hidrocarbonetos extraídos do próprio subsolo pátrio”.
Então, governantes do Brasil, os senhores que já estão patrocinando o melancólico “espetáculo do empobrecimento” da nossa população, tratem de abrir os olhos para poupar os compatriotas da desgraça que seria a perda total do domínio da economia nacional, ocorrência até mesmo pior do que uma ocupação do território brasileiro por tropas estrangeiras.
ROBERTO GAMA e SILVA
Almirante Reformado
Rio de Janeiro, em 20 de abril de 2004.
Prezado Sr. MILTON VIEIRA DE SOUZA LIMA,
Muito Obrigado pelo generoso elogio, e pelo Artigo do Alm. ROBERTO GAMA E SILVA ” Desnacionalizando o Brasil”.
É difícil conseguir AUTONOMIA ECONÔMICA e daí prosperar, eliminando-se a POBREZA. Mas se é difícil o caminho da AUTONOMIA ECONÔMICA seu VALOR é quase INFINITO.
Abração.
Esse almirante aí não fez parte da ditadura que isolou o Brasil do resto do mundo como a Albânia, enquanto o mundo se enriquecia com a globalização?
Falar em almirante, já teve no Brasil até um que a viagem marítima mais longa que fez foi na barca Rio-Niterói
Parece mentira, mas já teve neste país uma campanha dessa gente biruta que defende esse tal “nacionalismo” como a que aqui também se faz presente agora de que o Brasil, pasmem, não deveria exportar minério de ferro, com os dizeres: “Minério não dá duas safras”
Já imaginaram como o país estaria sem exportar ferro, um mineral que tem reservas para 1000 anos e que muitos países o possui e o exporta?
Uma coisa que nenhum país tira de nós e que é o orgulho de muitos aqui, que lutam patrioteiramente para isso, é o titulo de piada do resto do mundo.
O Portal Rubem Gonzalez que eu costumo colocar alguns áudios aqui, tem uma visão parecida com o pessoal do Tribuna da Internet:
https://www.youtube.com/channel/UCvdQHgyi9NN8re7z8EsTwyA/videos
Nacional-desenvolvimentista
Prezado Sr. RENATO,
Os NACIONALISTAS BRASILEIROS, seguramente “remam contra a maré”, mas não tem outra alternativa.
Abração.
?!?!?!
Almirante Roberto Gama e Silva. Meus parabens pela aula de patriotismo. Não precisa ser versado no assunto para entender que o Brasil está sendo vendido a preço de banana de feira. Eu tive a felicidade de ingressar na Marinha em Fevereiro de 1950 formando ali minha consciência cidadã.
Por essas e outras estamos com 30 milhões de desempregados.
Prezado Sr. MARIO JR
A nosso ver, estamos com +- 30 Milhões de Desempregados por má Administração do Modelo Nacional-desenvolvimentista, mas não por causa do Modelo que é o único para tirar um País do Sub-desenvolvimento.
Vamos ler o Livro indicado pelo brilhante Sr. JOSÉ VIDAL ” 23 Coisas que não nos contaram sobre o CAPITALISMO” que deve ser muito bom. Quanto mais lermos mais sabemos.
Mais uma vez Abração.
Obrigado pela atenção Flavio Bortolotto,
Eu te pergunto como esse nosso país pode melhorar com uma carga tributária, que sabemos, para manter o nosso estado de modelo econômico social-fascista, quando se sabe que o mínimo deveria ser de 33% e o ideal de 28% para menos?
Corrigindo: …….com uma carga tributária de 38%….
Prezado Sr. MARIO JR,
A coisa mais importante que temos no TRIBUNA DA INTERNET ONLINE é a troca de ideias de forma educada.
Ninguém é dono da Verdade Absoluta, embora a PRÁTICA seja nossa melhor bússola orientadora.
Nacionais-Desenvolvimentistas, Neo-Liberais e a Torcida do Flamengo TODOS concordamos que o ESTADO Brasileiro está “inchado” e deve ser diminuído.
O problema é qual a maneira mais PRODUTIVA de fazer isso.
Nos Nacionais-Desenvolvimentistas somos a favor de vender Empresas Estatais com limite máximo do Capital Internacional de 49%, como na China, e VALORIZAR a Empresa Nacional de Matriz no Brasil.
Corrigir TODOS os erros Econômicos apresentados no Modelo NACIONAL- DESENVOLVIMENTISTA e reduzir a Carga Tributária para +- 28% do PIB.
Se fizermos a redução pelo Modelo Neo-Liberal puro, com fim do Modelo Nacional-Desenvolvimentista, vamos ter um voo de galinha e depois uma Crise como aconteceu na Argentina de MENEM/CAVALLO de 1990 e que até hoje não saiu mais da Crise.
? o que a PRÁTICA nos mostra.
E a Teoria Econômica não diz outra coisa, até o FMI tem ultimamente dito isso.
Abração.
Obrigado Bortotto. Abs.
Obrigado de novo pela atenção Flavio Bortolotto.
Abs.
Lembrem-se:
Vargas foi um ditador.
Juntou o que havia de pior no coronelismo e fudeu o Brasil.
Com a merda do seu governo maldito, insegurança jurídica e política afastaram investimentos estrangeiros e nacionais.
O Estado de São Paulo chegou ao ponto de começar uma guerra.
15 anos de fascismo, culto à personalidade, etc.
Com reflexos até os dias de hoje.
Enterrem logo este representante do atraso.
Vargas é um mau exemplo.
Pois o melhor é voce subir na corcova do Mario Jânio, ou ele na sua, e picarem a mula pra Austrália. Uma vez lá, ao cair a ficha, podem tirar a carapuça, ao entender que o modelo nao nacionalista que voces pregam é a coisa mais NAZI do Mundo. Entender como Mariana virou lama pra continuar havendo ópera em Sidney, cavar um buraco na terra pra vocez, bando de avestruzes, enfiarem essa cabeça tosca no buraco e perecer por la!
E que o diabo os carregue, taokey!
A SEMENTE DA LAMPADOSA…quem a conheceu sabe o que é ser BRASILEIRO acima de tudo (inclusive de NÃO ser um TRAIRA , em entregar nossas riquezas a preço de um vintém…)
PROF. CELSO BRANT..Há muito já nos escrevia sobre o MONOPÓLIO IGNOMIOSO DO DÓLAR…
(Vide o discurso do Presidente ULISSES GRANT ..no ato de sua posse como PRESIDENTE DOS EUA …) .
Parabéns Sr. Bortolloto pelo seu texto, muito bem escrito e dirigido .
” No BRASIL só existe dois partidos politicos O DE TIRADENTES E O DE JOAQUIM SILVÉRIO DOS REIS …” O que prevalece é o segundo para nossa vergonha.
O ALTISSIMO SEJA LOUVADO …sempre
!!!!! É isso aí !!!!!