Heron Guimarães
Para que continuem comandando as coisas no Brasil, ao seu jeito, o pequeno grupo de mandatários já percebeu que precisa se mover. Deve promover a “transformação”, porém, ela não pode ser a mesma pretendida pelos manifestantes que foram às ruas.
Neste cenário, até a presidente, temida até o início das manifestações, passa a ser vista como figura de segundo plano. A queridinha de Lula não é mais a unanimidade que foi nos primeiros meses de seu governo.
Dilma, atordada, não sabe como reagir a tantas cobranças e ao fogo amigo. Com o microfone nas mãos, diante de plateias que já não enxergam a mesma mulher de pulso forte que foi um dia, acaba se atrapalhando e mostrando o momento infeliz pelo qual passa.
EQUILÍBRIO PSICOLÓGICO
A queda de popularidade atingiu não só a gestão, mas também o equilíbrio psicológico de Dilma. A sua postura e o seu semblante não são os mesmos de antes.
A série de equívocos que levou a público, com anúncio prematuro de constituinte, plebiscito que nasceu morto, o programa desastroso para melhorar a área de saúde e a tentativa catastrófica de passar para o Congresso a batata quente das reformas requisitadas pela multidão, deixou a presidente ainda mais perdida.
O PMDB, ciente de que o vento sopra para outros lados, pediu a redução de ministérios, mas, como responsável pela ocupação de mais de 30% desses postos, não sinalizou com o corte na própria carne. O anúncio, oportunista, justificaria rupturas. A variação positiva de Aécio nos últimos levantamentos seria, para a engrenagem peemedebista, mais do que o bastante para manter um olho no peixe e outro no gato.
O PT também deu suas mexidinhas. Ao tirar os mensaleiros de sua direção nacional, sinalizou que não quer mais ficar justificando a existência de condenados em sua direção, e os novos testas do partido teriam um pouco de oxigenação. Somente isso. Por fora, os mesmos mensaleiros continuarão sendo os timoneiros.
A mudança que realmente é necessária para o coletivo, ou seja, aquela que restringe mordomias, melhora o serviço público, acaba com privilégios, atua de forma eficaz na saúde e na educação, valoriza a transparência e trabalha a política como instrumento para melhorar a vida das pessoas, vai ficando para uma outra ocasião. (transcrito de O Tempo)
Sabem quem os politiquistas representam?
As organizações criminosas que financiam suas campanhas eleitorais, sejam de direita, esquerda ou centro.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2903200010.htm
Análise corretíssima. Esse pessoal que tomou conta do Poder Público está se movendo e apenas fazendo poeira, para dar a impressão de que estão preocupados com a fedentina que eles próprios provocaram em cima do povo brasileiro. É impossível sair alguma coisa boa desse tipo de gente que vem mandando no Brasil há mais de dez anos. Só que o projeto deles, dessa vez, não dará certo. Não precisamos permanecer nas ruas para varrer esse lixo que está infestando os poderes da República. O nosso maior inimigo, agora, é o pessoal da cesta básica, ou seja, aqueles mesmos que votam pelo estômago, conforme acusou o Lula, na campanha eleitoral de 2002. Para sermos justos, devemos proibir de votar todos os beneficiários de bolsa família e todos os beneficiários de gordos empréstimos feitos com recursos públicos. Tais benesses podem ser caracterizadas como compra de votos, mesmo que indiretamente.
A questão é que não se trata de estratégia, mas sim de competência. Não dá pra se fazer milagres todos os dias.
Nossa Presidenta Dilma Rousseff tem que rapidamente atravessar o seu “Rio Rubicão” e seguir em frente sem olhar para trás, ou terminará quase sozinha e abandonada por todos. Chegou a hora de queimar “as pontes”, falar diretamente ao Povo, e ir para o que der e vier. Abrs.
AH! UH! O PT E PMDB EM 2014 VÃO TOMAR SUCO DE CAJU.
Senhores,
Suponhamos que amanhã a Dilma peça para sair.
Quem, dessa atual safra de políticos, os senhores acham que a substituiria?
Ou melhor, quem dos políticos atuais, os senhores colocariam no lugar dela?
-José Sarney? O caçador de bois no pantanal?
-Fernando Collor? O saqueador do dinheiro alheio?
-Fernando Henrique Cardoso? O mercenário da reeleição?
-Luis Inácio? O que comprou o Congresso a prestação?
Fiz questão de citar os ex-presidentes para que os senhores refletissem que nós, politicamente falando, não saímos do paraíso e caímos no inferno político não!
Nós, no que diz respeito a presidentes, não saimos de um jardim e entramos na lama ontem não!
E olha que o escolhido pelos senhores ainda terá que “barganhar” com o Congresso Nacional!!!
Abraços.