A poeta mineira Henriqueta Lisboa (1901-1985) sustenta que “O Tempo é Um Fio”, e com bastante fragilidade.
O TEMPO É UM FIO
Henriqueta Lisboa
O tempo é um fio
bastante frágil
Um fio fino
que à toa escapa.
bastante frágil
Um fio fino
que à toa escapa.
O tempo é um fio.
Tecei! Tecei!
Rendas de bilro
com gentileza.
Com mais empenho
franças espessas.
Malhas e redes
com mais astúcia.
O tempo é um fio
que vale muito.
Franças espessas
carregam frutos.
Malhas e redes
apanham peixes.
O tempo é um fio
por entre os dedos.
Escapa o fio,
perdeu-se o tempo.
Lá vai o tempo
como um farrapo
jogado à toa.
Mas ainda é tempo!
Soltai os potros
aos quatro ventos,
mandai os servos
de um pólo a outro,
vencei escarpas,
voltai com o tempo
que já se foi!…
(Colaboração enviada por Paulo Peres – site Poemas & Canções)
Acredito que a espionagem não se restringiu as nossas estatais , mas devem ter espionado os nossos minerais estrategicos e as suas jazidas, levando-se em consideração quanto a localização e o volume, o que se forem explorados sema devida fiscalização sera um verdadeiro prejuizo ao nosso pais.