Foi o general Góes Monteiro, mais golpista do que Golbery, que disse numa entrevista: “O Exército é o grande mudo”. Mas falaram para valer, em 1930, 37, 45, 54, 61 e 64. Desde 1985, estavam num enorme silêncio, não conversavam nem entre eles.
Agora, com o embuste dos “terroristas de esquerda”, voltaram a se unir, reunir, conversar e “a falar sobre o futuro”. O pedido de demissão, era apenas o recado: “Pedimos demissão, mas não somos nós que vamos sair”. Tudo entendido, silêncio no Planalto-Alvorada, os oficiais-generais não param de falar.
Arruda no Itamarati, sessão pública, Lula não falou com ele
Foi um tormento para todos. Pela primeira vez depois do “espetáculo” Arruda da roubalheira, foi a uma solenidade oficial, com a presença garantida do presidente Lula. Ninguém falou com ele e ainda foi vaiado. Que República.
Opção patética
Já falaram, disseram, predisseram tanta coisa, para a sucessão presidencial que só falta a sugestão para a mesma chapa, Dilma e Serra, ou vice-versa.
Ganhariam de todos ou qualquer um? É possível. Ou então renunciariam depois da eleição, “obrigando” o TSE a empossar os derrotados. Como fez no Maranhão.
Requião-retornando
Em 1994, deixando o governo do Paraná e com uma cadeira no senado garantida, se lançou presidente. O seu partido, o PMDB, não queria presidência, foi para o senado.
Agora, depois de 16 anos, (8 no senado e 8 no governo) o dilema é o mesmo: pode ser senador sem fazer campanha, o PMDB recusa novamente a presidência, ele volta para o senado.
O PMDB, além da covardia, da falta de convicção, tem total falta de credibilidade.