Clóvis Rossi
Folha
As explosões que abalam Gaza e Israel abafaram um ruído que potencialmente é muito mais perigoso. Refiro-me às declarações do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu de que Israel tem de se assegurar de que “não haverá outra Gaza na Judeia e Samaria” (como os judeus se referem ao território que a comunidade internacional trata por Cisjordânia e habitado majoritariamente pelos palestinos).
Mais especificamente, Netanyahu declarou:
“Acho que o povo de Israel compreende agora o que eu sempre disse: não pode haver uma situação, sob qualquer acordo, na qual nós renunciemos ao controle de segurança no território a oeste do rio Jordão” (de novo, os territórios palestinos).
Tradução, segundo David Horovitz, fundador e editor do “Times of Israel”, preciosa fonte de informação sobre a região:
“Não renunciar ao controle de segurança a oeste do rio Jordão, deve-se enfatizar, significa não dar a uma entidade palestina plena soberania. Significa não aceitar as demandas de Mahmoud Abbas [presidente da Autoridade Nacional Palestina], as demandas de Barack Obama, as demandas da comunidade internacional. (…) Essa sentença, muito simplesmente, determina o fim da noção de que Netanyahu consentiria no estabelecimento de um Estado palestino”.
Com isso, prossegue Horovitz, “torna-se fora de questão uma Palestina plenamente soberana”.
Tem razão: se já perto de impossível alcançar um acordo sobre a delimitação dos territórios nos quais os palestinos terão soberania, torna-se inteiramente inviável qualquer entendimento que lhes ofereça soberania apenas parcial, se lhes é imposto um controle de segurança feito por uma potência estrangeira que não é exatamente bem amada nos territórios.
Como a anexação por Israel dos territórios palestinos teria um preço elevadíssimo, razoável supor que Netanyahu esteja pensando em uma solução menos radical: a manutenção do status quo, em que a segurança de Israel fique mais ou menos garantida pelo muro que separa o Estado judeu dos territórios.
Funcionaria? Não, respondeu Philip Gordon, coordenador da Casa Branca para o Oriente Médio:
“Como Israel permanecerá democrático e judeu se tenta governar os milhões de palestinos que vivem na margem ocidental [do Jordão]? Como ter paz se não quer delinear uma fronteira, encerrar a ocupação e permitir aos palestinos soberania, segurança e dignidade?”.
Se pensam assim um jornalista judeu e um alto funcionário do maior aliado de Israel, imagine-se então o que pensam os árabes e aliados menos incondicionais.
Posto de outra forma, Netanyahu está desejando uma não-solução. Mais: antes de poder implementá-la, ainda tem de resolver a sua prioridade mais urgente, que ele mesmo diz que é “dar conta do Hamas”.
Não é à toa, pois, que o escritor israelense Etgar Keret escreve para “El País” que, “nos bons tempos”, conseguia produzir um texto pela paz a cada dois meses. Agora, “ao sentar-me diante do computador, não me saía nada”.
Ódio
Enquanto persistir o ódio entre israelenses e palestinos, e este, estiver cada vez mais acima da razão de ambos, a contenda, que só faz produzir o extermínio contumaz e massivo de inocentes, prossegue séculos e séculos. Parece até que nem eles mesmos, verdadeiramente, sabem mais o que querem, tamanho o show de estultícia reservado ao mundo atônito com a carnificina desferida ao longo do tempo. Por outra parte, a Paz entre os povos, passou a ser há muito, apenas um mero detalhe a ser discutido nas mesas de negociação; e como se tem visto “a cada esforço ensaiado”, o resultado alcançado entre as partes, tem se traduzido apenas em único fim: ”mais ódio”.
Olcimar Costa
Cidade de Niterói, 8h:23m 6ª feira 18 julho ano 2014
ISIL (Estado Islâmico do Iraque e Síria) fora criado pelo Mossad, serviço de inteligência israelense, treinado na Jordânia e financiado pelo Estados Unidos, o principal objetivo é a balcanização, dividir o Iraque em Estados étnicos entre os curdos, Xiita e outro sunita, Edward Snowden faz mais uma revelação com provas documentais de origem da Agencia Nacional de Segurança dos Estados Unidos, o ISIL formou um califado entre as fronteiras da Síria e Iraque, cometeram um genocídio mais de 2500 pessoas foram executadas em três semanas de ofensiva, os Curdos tomaram a segundo maior campo de extração de petróleo e já está vendendo para Israel.
http://actualidad.rt.com/actualidad/view/134244-snowden-mosad-crear-estado-islamico
Iraque acusa curdos de tomarem dois campos de petróleo
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2014/07/1484361-iraque-acusa-curdos-de-tomarem-dois-campos-de-petroleo.shtml
Israel esta? pronto a reconhecer o Estado curdo independente
http://www.voltairenet.org/article184574.html
Versão israelense “Curdistão”
http://www.voltairenet.org/article184697.html
Tudo consequência da guerra tribal primitiva pelo poder, que vem de longe, que ainda continua forte no terceiro milênio, e que se em algum lugar do planeta conseguirmos resolvê-la a resolvermos no mundo inteiro, inclusive lá onde a coisa já chegou às raias da demência há muito tempo, quiçá desde o Egito.
Israel, em luta com Deus. A favor ou contra ?
A única conclusão que se chega é a de que há 3 deuses.
Um judeu (Jeová), um cristão (Deus) e um islâmico (Alláh). Sem contar o fato de que o “Deus cristão” ainda gerou um filho, único, Jesus. Nem casado era.
Enquanto houver esta separação, forjada ou não, não haverá paz.
Porra!! Ainda tem gente falando em Palestina?? Banho de Sangue na Palestina?? Porra..isso é notícia velha!! Há 50 anos ouço isso….e não muda nada!! Isso não é mais notícia!!! A Paz, no Oriente Médio, não interessa a árabes e nem aos judeus!! São um bando de celerados, tarados, retardados…Parece que eles tem tara por mortes, destruição, guerra…ou, vai saber, a indústria da guerra dá muito dinheiro….
O senhor Olcimar Costa comentou e traduziu o artigo naquilo que é, hoje, o início de uma nova mortandade de milhares de civis, condensando-o numa única palavra: ódio…
Vai ser muito difícil e longa a espera de uma outra palavra, tão cantada como discutida e nunca acertada entre israelitas e palestinos: paz!
Palestina 200 x Israel 20 – Israel matando de goelada, como sempre. O script (a bíblia) escrito pelos espertalhões, enfiada goela abaixo dos incautos como “profecias’, têm que se ‘cumprir.’ Desaparecimentos/abatimentos de aviões não passam de efeito colateral. Oh, rota desgraçada, essa da Malaysian Air Lines. Dois aviões lotados de civis ‘abatidos’ num curto espaço de 02 meses!
O outro avião da Malasyan foi “abduzido” em 8 de março 2.014 pelos nossos “amigos” interplanétários”…….