
Augusto Aras sentou em cima da denúncia e permaneceu imóvel
Lauro Jardim
O Globo
A Operação E$quema S, que na quinta-feira cumpriu 50 mandados de busca e apreensão em diversos escritórios de advocacia no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, denunciou advogados importantes, mas muita gente estranhou não ter aparecido um nome sequer de magistrados de cortes superiores.
Afinal, a peça acusatória do MPF supõe que os advogados forjaram contratos falsos com a Fecomércio com o objetivo de comprar sentenças judiciais. A explicação para esse fato é que os advogados foram denunciados por crime de exploração de prestígio.
CORRUPÇÃO ATIVA – Se eventualmente concretizaram a promessa de comprar decisões, teriam praticado outro delito, o de corrupção ativa. O MPF do Rio de Janeiro não tem atribuição legal para requisitar a abertura de um inquérito policial. Só a PGR pode. Resta saber que atitude Augusto Aras tomará.
Se o fizer, a PGR poderá até desarquivar um anexo da delação de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS (a peça foi arquivada a pedido da ex-PGR Raquel Dodge, dias antes de passar o bastão a Aras).
De acordo com Pinheiro, a OAS pagou R$ 1 milhão em dinheiro vivo ao advogado Eduardo Martins, filho do presidente do STJ, Humberto Martins. O montante seria para que o ministro atrasasse a tramitação de uma ação de interesse da empreiteira.
MESMO E$QUEMA – O modus operandi foi o mesmo que surgiu na operação deflagrada na quinta-feira: contratos vultosos e fictícios de prestação de serviços.
De acordo com a denúncia da Operação E$quema S, o advogado Eduardo Martins recebeu R$ 40 milhões da Fecomércio para exercer o seu poder de influência.
Além de não pegar a cúpula do judiciário me estranha também não serem citados a mídia e os bancos.
O sistema S foi muito útil até a década de 90 qdo seus alunos NAO pagavam os cursos. Devagarinho começaram a cobrar pelos cursos. Hoje Hoje os preços são exorbitantes. Não tem como pobre fazer curso nem para barbeiro! O sistema S perdeu completamente sua finalidade.
Alô Senado! 11 dias sem pautar para votação o PL 1.485/2020, relativo ao dobro das penas para crimes de corrupção conexos à pandemia, já aprovado na Câmara.
Sonha, Alice
A estruturação do Ministério Público Federal como instituição autônoma do Estado com função precípua de Fiscal da Lei e Defensor do Povo nos igualou nesse aspecto com outros países civilizados, mas um desqualificado e inadequado PGR, escolhido por um irresponsável e mal intencionado PR, teima em demolir esse monumento institucional.
Não pode haver poder que não emane do povo. O Judiciário, o MPF, não emanam do povo.
Esse Aras e o amigo petista do Bozo.
E antes que eu me esqueça…
Também é vagabundo quem acredita que esse vagabundo é patriota:
AL GORE: “Estou preocupado com a Amazônia”
MILICIANO: “Quero explorar os recursos da Amazônia com os EUA”
AL GORE: ???? “Não entendi o que você quer dizer”
As viagens q o CONDENADO fez foram pra isso: VENDER A AMAZÔNIA.
https://twitter.com/GCasaroes/status/129792339701238989