
Charge do Jarbas (jarbascartunista.blogspot.com)
Deu no Correio Braziliense
(Agência Estado)
O presidente Michel Temer vai analisar outras opções, além da lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), para a escolha do sucessor de Rodrigo Janot no comando da Procuradoria-Geral da República. Caso isso aconteça, o presidente vai romper com uma tradição (ele não é obrigado pela lei a aceitar a indicação da associação) de indicar o nome mais votado pelos procuradores entre três apresentados pela entidade. A disputa pela cadeira de procurador-geral ganhou atenção especial desde que o Ministério Público Federal e o Palácio do Planalto entraram em rota de colisão.
O novo chefe do MPF assumirá em setembro, quando vence o mandato de Janot. O procurador-geral da República também é chefe do Ministério Público da União – que abriga, além do MPF, o Ministério Público do Trabalho (MPT), o Ministério Público Militar e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.
INQUÉRITO NO STF – Temer é alvo de inquérito criminal no Supremo Tribunal Federal (STF) aberto com base na delação premiada dos acionistas e executivos do grupo J&F – holding que inclui a JBS. O presidente, investigado pelos crimes de corrupção passiva, obstrução de Justiça e participação em organização criminosa, poderá ser denunciado nos próximos dias pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Caso seja acusado formalmente, o Supremo precisará obter uma autorização da Câmara dos Deputados para abrir ou recusar uma ação penal.
Oito subprocuradores se inscreveram para concorrer na eleição interna organizada pela ANPR. Todos defendem a continuidade das investigações da Operação Lava Jato. A votação que definirá a lista tríplice da categoria será no fim deste mês.
DESOBRIGADO – Constitucionalmente, o presidente da República não precisa escolher o procurador-geral entre os nomes aprovados pela ANPR. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não seguiu a lista votada pela associação, em 2001, quando a iniciativa foi inaugurada pela instituição.
Na avaliação do Palácio do Planalto, segundo afirmou um interlocutor do presidente, o novo procurador-geral da República deve ter um perfil distinto de Janot, considerado hoje o inimigo número 1 do governo.
Declarações recentes do novo ministro da Justiça, Torquato Jardim, deixaram a associação dos procuradores federais em alerta. O ministro sugeriu que outras associações ligadas ao Ministério Público da União (MPU), além da ANPR, apresentem nomes para o cargo. A fala foi vista como um indicativo de que o Planalto pode quebrar a tradição iniciada no primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de escolher o mais votado entre os representantes do Ministério Público Federal.
ENFRAQUECER O MPF – “Deve o Brasil se perguntar se a alguém interessa, e a quem interessaria, enfraquecer o Ministério Público Federal neste momento da vida nacional. Acreditamos, firmemente, que não é esta a intenção das entidades do Ministério Público da União, mas mesmo as nossas coirmãs chamamos a refletir se não estão sendo usadas como peças de um jogo que visa a prejudicar, enfraquecer e retirar a liderança efetiva e independente do Ministério Público Federal”, afirmou, por meio de nota, o presidente da ANPR, José Robalinho Cavalcanti.
Dentre os oito candidatos a chefiar a Procuradoria-Geral da República que se inscreveram na eleição da associação, metade é considerada de oposição a Janot – Carlos Frederico Santos, Raquel Dodge, Eitel Santiago e Sandra Cureau. Concorrem também Nicolao Dino, aliado do atual procurador-geral, e candidatos que apresentam críticas moderadas à atual gestão: Mario Bonsaglia, Ela Wiecko e Franklin Rodrigues da Costa. Neste mês, mais de 1.200 membros do Ministério Público Federal votarão em três dos oito concorrentes.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Em tradução simultânea, Temer está procurando um procurador que seja respeitável e inimigo da Lava Jato. Vai ser muito difícil encontrar, porque essas duas características são incompatíveis entre si. Se nomear alguém contra a Lava Jato, a reação vai ser avassaladora. (C.N.)
É isto que tem que acabar no Brasil, indicação do presidente da república para juízes e procuradores, vejam o que aconteceu com as indicações de Michel Temer no TSE, pagaram a dívida da indicação, que país é este em que vivemos, nunca haverá democracia.
“O Verme Passeia na Lua Cheia”
“O Temer Passeia na Lua Cheia”
“O Verme Passeia na Lua Cheia”
“O Verme Passeia na Lua Cheia”
Ja que esta uma ZONA mesmo que tal o Temer indicar o “Fernandinho beira” mar para o cargo ai o chamaremos de Fernandinho beira Paranoa.
https://www.youtube.com/watch?v=tTulDHS4SF8&ab_channel=PRIMEIRAM%C3%83O
Concordo com o Roberto.
Os altos cargos do judiciário deveriam ser como nas democracias mais adiantadas; ser objeto do voto do distinto público, o povo, o contribuinte- eleitor.
Neste exato momento, só o Presidente Michel Temer está em evidencia com relação a escolha do Procurador Geral, a final o direito de indicação é dele, e não tem obrigação com lista nenhuma. Não é mesmo?. Depois passar por Senado, o Fernando Color bateu pesado no Janot falou que ele era um vazador geral. Janot respondeu que: ‘O pau que dá em Chico, dá em Francisco.’ Até hoje não sei quem é Chico e quem é Francisco, pois no Brasil as relações mudam de acordo com quem ou o partido que está no poder. Para conquistar o voto dos senadores os candidatos a juízes fazem de tudo como todo candidato a cargo político, a diferença é que eles precisam de pouco mais de 40 votos. Não adiantar cobrar do presidente são os senadores que batem o martelo. Não é Renato? Não é Aecio?
Triste fim do Policarpio Janot Quaresma, quis dar uma de heroi, não conseguiu condenar ninguém. Fez acordos de delação baseado em gravações ilegais com o Sérgio Machado e os Friboys. Estes ganharam imunidade penal que nem o Papa pode dar tal indugência, só faltou garantir um lugar no Céu para os irmãos.