
Alckmin preferiu ir para seu sitio e sumiu de circulação
Vera Rosa
Estadão
Disposto a formar uma frente ampla contra o bolsonarismo ainda no primeiro turno da eleição, Luiz Inácio Lula da Silva terá uma reunião com o presidente do PSD, Gilberto Kassab, nos próximos dias, e vai insistir no pedido de apoio à sua campanha. Em conversa com aliados, Lula dá como certa a aliança com o ex-governador Geraldo Alckmin para vice na chapa à Presidência, mas está à procura de um partido que possa ajudar nessa empreitada, caso as negociações com o PSB emperrem.
Kassab ainda diz que pretende lançar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), ao Palácio do Planalto. Pacheco, porém, aparece com apenas 1% na maioria das pesquisas de intenção de voto e “mergulhou” durante o recesso parlamentar. Na prática, embora tenha se filiado ao PSD há exatos três meses, em cerimônia na qual vestiu o figurino de “novo JK”, o senador mineiro não assumiu a campanha.
AVALIAÇÃO – “Nós combinamos de fazer uma avaliação final em março”, disse Kassab ao Estadão, numa referência ao cenário eleitoral. “Mas tenho certeza de que Pacheco será candidato.”
Com o discurso de que é preciso união nacional para derrotar o presidente Jair Bolsonaro e, depois, um “mutirão” para conseguir governar, Lula vê na apatia de Pacheco a nova oportunidade para atrair Kassab, ex-ministro das Cidades no governo Dilma Rousseff.
Kassab deixou a gestão petista em abril de 2016, após o PSD ter decidido apoiar o impeachment de Dilma, e em seguida comandou o Ministério das Comunicações no governo de Michel Temer. No fim do ano passado, diante da falta de acordo com o PSB sobre candidaturas e palanques estaduais, Lula chegou a sugerir que o ex-ministro convidasse Alckmin, mais uma vez, para se filiar ao PSD. Kassab não gostou e respondeu que o ex-tucano não se decidia nunca.
ESPERANDO ALCKMIN – Apesar de resistências no próprio PT, a dobradinha entre Lula e Alckmin é vista como favas contadas pela cúpula do partido, mesmo que esse casamento seja selado por outra legenda. “Espero que o Alckmin escolha o partido político adequado, que faça aliança com o PT”, disse Lula, nesta quarta-feira, dia 26, em entrevista à rádio CBN Vale, de São José dos Campos. “Espero que o PT compreenda a necessidade de fazer aliança.”
São Paulo é, hoje, o principal entrave nas negociações, uma vez que o PT não abre mão da candidatura do ex-prefeito Fernando Haddad ao Palácio dos Bandeirantes.
Alckmin prefere ser vice de Lula pelo PSB, mas tem convites de outros partidos, como o Solidariedade e o PV. As duas siglas, porém, são pequenas e não contam com a estrutura considerada necessária para a campanha.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Conforme a Tribuna da Internet tem informado, Alckmin já percebeu que estava sendo usado por personagens como Lula e Kassab. Preferiu submergir e aguardar os acontecimentos. Ser vice de Lula pode ser um bom negócio, mas acontece que Alckmin é líder nas pesquisas para o governo de São Paulo, mesmo tendo abandonado o PSDB. E Kassab também quer ser vice de Lula. Nada está definido. Alckmin tem cara de otário, porém é muito mais esperto do que se pensa. (C.N.)
O que mais Alckmin que é ser vice de Lula, O PT é quem não quer.
É irrelevante a posição do PT sobre quem vai ser o vice, pois Lula é quem manda no partido com mão de ferro.
Estão todos fazendo a sã política.
Como Lula já está garantido no segundo turno, o PT já está com o pensamento na governabilidade.
Por isso precisa aumentar sua bancada e tb dar uma mãozinha aqui e ali para candidatos de partidos não radicais.
Ser “vice” de um lalau deve ser interessante. Se for, certamente entrará para a história … de nossa república rastaquera. embostelada,.
Para Lula, o que interessa é fazer alianças com qualquer um, independente da linha política, para ter palanques e enganar o povo mais uma vez e ganhar as eleições Não discute a crise que vivemos, os problemas nacionais, o sistema e o combate a corrupção, mesmo que quisesse não tem credibilidade.
Ontem, assisti uma entrevista do Ciro Gomes, no canal Nova Brasil em que demostrou conhecimento da raiz problemas nacionais e como resolve-los e garantiu que se tiver apoio vai acabar no governo dele com a criminosa reeleição.
Quem se interessa por política deve assistir essa entrevista, basta consultar no Google : Assistir a entrevista de Ciro Gomes no canal Nova Brasil
Não adianta o candidato apregoar que tem boas propostas, se quando for eleito não conseguir pô-las em prática, por causa de um congresso quase todo venal. Neste país só se consegue governar com a maioria do legislativo, o que inclui o apoio do chamado centrão (do toma lá, dá cá). Isso ocorreu com o FHCorruptão, com o Ludrão e agora com esse palhaço travestido de presidente, que fez campanha malhando o centrão e agora está com o apoio dos “meninos”.
Um presidente com caráter e determinação pode governar sem precisar fazer acordos espúrios. Foi assim com Juscelino que se reunião com os caciques dos partidos, apresentou seus 33 projetos de governo e disse: quero contar com apoio de vocês, Após a discussão, todos concordaram e Juscelino cumpriu suas 33 metas de governo.
Itamar Franco é outro exemplo de que pode-se governar sem precisar fazer acordos de toma lá, dá cá.