Caso dos hackers é um novo show de eficiência da Polícia Federal
Breno Pires e Patrick Camporez, Julia Affonso e Pepita Ortega
Estadão
A Polícia Federal investiga supostos patrocinadores do grupo preso sob suspeita de hackear os celulares do ministro da Justiça Sérgio Moro, de delegados da PF e de juízes. Ao decretar a prisão temporária de quatro investigados, o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10º Vara Federal de Brasília, apontou para a incompatibilidade entre as movimentações financeiras e a renda mensal de casal Gustavo Henrique Elias Santos e Suellen Priscila de Oliveira, que em dois períodos de dois meses – abril a junho de 2018 e março a maio de 2019 – movimentou R$ 627 mil com renda mensal de R$ 5.058.
“Diante da incompatibilidade entre as movimentações financeiras e a renda mensal de Gustavo e Suelen, faz-se necessário realizar o rastreamento dos recursos recebidos ou movimentados pelos investigados e de averiguar eventuais patrocinadores das invasões ilegais dos dispositivos informáticos (smartphones)”, registrou.
EM BRASÍLIA – Os presos foram transferidos para Brasília. Segundo a PF, por questão de espaço, dois deles permaneceram na carceragem da superintendência e os outros dois, levados por volta das 23h desta terça para local não informado.
Um dos endereços alvo de buscas nesta terça foi a residência da mãe de Gustavo Henrique Elias Santos, em Araraquara. Porém, Santos foi preso na capital paulista. Ele trabalha com shows e eventos, segundo investigadores.
Além do casal, detido em São Paulo, a PF prendeu em Araraquara Walter Delgatti Neto, que já responde a processos por estelionato. Segundo informações da Justiça Eleitoral, ele foi filiado ao DEM. A defesa de Delgatti Neto não foi localizada. Há, ainda, um quarto preso, em Ribeirão Preto, Danilo Cristiano Marques.
EXPERIENTE – O inquérito está sendo conduzido pelo delegado Luiz Flávio Zampronha, que, em 2005 e 2006, presidiu o inquérito do Mensalão.
Além de Moro, procuradores da força-tarefa da Lava Jato no Paraná e outras autoridades teriam sido alvo de hackers – no mandado de buscas, há menção ao desembargador federal Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal da 2.ª Região, no Rio, ao juiz Flávio Lucas, da 18.ª Vara Federal do Rio e aos delegados da PF Rafael Fernandes, em São Paulo, e Flávio Vieitez Reis, em Campinas.
A PF informou também que vai investigar a suspeita de invasão nos aparelhos celulares do ministro da Economia, Paulo Guedes, e da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP).
THE INTERCEPT – Desde 9 de junho, o site The Intercept Brasil divulga supostas mensagens trocadas pelo então juiz federal titular da Lava Jato em Curitiba com integrantes do Ministério Público Federal, principalmente com Dallagnol. Foram divulgadas pelo The Intercept e outros veículos conversas atribuídas ao ex-juiz e a procuradores no aplicativo Telegram. O site afirmou que recebeu de fonte anônima o material, mas não revelou a origem. Moro nega conluio – ele e Dallagnol afirmam não reconhecer a autenticidade das conversas.
O ministro da Justiça já afirmou que a invasão virtual foi realizada por um grupo criminoso organizado. Para ele, o objetivo seria invalidar condenações por corrupção e lavagem de dinheiro, interromper investigações em andamento ou “simplesmente atacar instituições”.
NO SENADO – Em 19 de junho, Moro passou oito horas e meia respondendo a questionamentos de senadores na Comissão de Constituição e Justiça da Casa sobre supostas mensagens que sugerem atuação conjunta com os procuradores quando ele era juiz.
O celular de Moro foi desativado em 4 de junho. O aparelho foi invadido por volta das 18h. Ele percebeu após receber três telefonemas do seu próprio número. O ex-juiz acionou então investigadores da PF. O último acesso de Moro ao aparelho foi registrado no WhatsApp às 18h23 daquele dia. O suposto hacker teria tentado se passar pelo ministro no Telegram.
Spoofing, segundo a PF, é um tipo de falsificação tecnológica que tenta enganar uma rede ou pessoa fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável. “As investigações seguem para que sejam apuradas todas as circunstâncias dos crimes praticados”, informou a PF. A operação mira “organização criminosa que praticava crimes cibernéticos”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Fim de festa. A Polícia Federal, como sempre, agiu com extrema eficiência. Seguindo o dinheiro (“following the money”, como dizem os colegas do FBI, lá na matriz USA), os federais vão garantir muitas emoções aos brasileiros, de fazer inveja a Roberto Carlos, porque todo mundo quer saber os detalhes. (C.N.)
Aprenda a técnica de Spoofing’ usada pelos hackers russos que são de Araraquara.
Desde 2016 é ensinado na net.
http://bit.ly/2SF6eX5
Lélex! Acesse o manual de hacker do seu ídolo verdevialdo:
“http://intrcept32ncblef.onion/?l=pt_BR”,
continue lendo em: http://agoraparana.uol.com.br/noticia/descobrimos-a-trilha-do-hacker-do-intercept-greenwald-e-cumplice-do-crime-contra-moro-e-lava-jato
O Pavão não disse que o hacker era russo?
Vem cá, qual a diferença se o hacker é russo, de Araraquara ou da PQP?
Atenciosamente.
É porque os bolsolesadinhos se apegaram às falas do Pavão para tentar fazer cortina de fumaça às revelações do The Intercept.
Qual revelação, só li fofoca, e pelo visto o roteirista não era candidato ao Oscar pois não soube nem copiar, trocando datas, nomes, fatos, e outras cossitas mas,
Sendo que se crime houvesse não precisaria de enredo para aguçar a imaginação do leitor, ainda mais porque não recortaram e colaram os prints, esse pessoal gosta mesmo é disso.
Se fosse só fofoca, não teria havido todo o esforço gigantesco em focar a questão na obtenção ilegal dos diálogos e não no conteúdo. Moro e Deltan passaram dois meses oscilando em não reconhecer a autenticidade dos diálogos e aventando a “possibilidade de terem sido adulterados”.
Ainda não me mostrou a onde esta o CRIME, ache o crime nas publicações que com toda certeza lhe darei inteira razão e ainda passarei a apoiá-lo em campanha para o esclarecimentos dos fatos.
Não disse que há crime. Há, no mínimo, procedimento antiético, falta de isenção necessária ao cargo de juiz. Num dos diálogos, ao criticar uma procuradora, o próprio Moro pede para uma mensagem ser mantida reservada: “Favor manter reservada essa mensagem…. -” Ele deve saber por quê, né?
Peço por caridade que me mostre pelo ao menos um minimo indicio que seja, pois li reli e não vi nada, ache ao menos um minimo indicio de um possível crime
Não disse que há crime,
“Há, no mínimo, procedimento antiético, falta de isenção necessária ao cargo de juiz. Num dos diálogos, ao criticar uma procuradora, o próprio Moro pede para uma mensagem ser mantida reservada: “Favor manter reservada essa mensagem…. -” Ele deve saber por quê, né?”
Se houve falta de isenção do juiz, isto é um crime, mas onde se encontra o indicio deste fato?
Como já falei li reli e não vi nada, mesmo nas mensagens no minimo suspeita que mistura datas e fatos, mesmo esquecendo os desencontros não acho o tal indicio, caso houvesse o indicio o Moro já tava fritado a muito, e como não ha o negocio é fazer barulho só isso , e lula livre na cabeça.
Não viu falta de isenção?
Indicar testemunha, combinar etapas de operação com procurador, falar sobre liberação de recursos da 13ª Vara Federal para uma propaganda sobre medidas anticorrupção…Aliás, como Deltan sabia desses recursos?
Qual seria sua reação se fosse vazado um conteúdo similar entre Dias Toffoli e eCristiano Zanin, por exemplo? Acharia normal?
Continua na mesma, verba é da propaganda, é verba publica de conhecimento geral sob a guarda o juiz, e não foi repassada, se zanin tivesse pedindo isso ao tofoli eu apoiaria. indicar testemunha não é forjar provas nem ser tendencioso, é so obter maior numero de fatos para corroborar a verdade da mesma forma que em depoimento ao juiz o zanin fez tanta cagada tentando condenar o lula que o juiz parou a inquirição para garantir os direitos do acusado a uma defesa eficiente e de qualidade, o que realmente ele não teve uma defesa de qualidade que não se preocupou em refutar os fatos mesmo que irrefutáveis.
Etapas de operação são combinadas sim entre os envolvidos no caso o juiz de instrução, o pedinte no caso o MP, e a policia no caso federal, até concordo com a tese de que o juiz de instrução não deva ser o mesmo juiz do caso, mas toda via porem com tudo essa é a nossa lei, isso não quer dizer que foram forjadas, destorcidas, moldadas provas apenas para prender lula, não aconteceu conluio dos discipulos do olavo pra condenar o lula nem nada, são os fatos as leis aplicadas por pessoas serias e comprometidas, inclusive na pena dada pelo juiz ve-se a correção do mesmo na dosimetria que foi de menor tempo e minimamente reformada pelo 3º grau de juridição.
Alem do mais não é só o lula que foi condenado nesse processo foram mais de 10 e alguns foram absolvidos,
Se conteúdo é tão inócuo e só reforça e lisura da operação, porque Moro e Deltan insistem em oscilar entre a negação da autenticidade e a possiblidade da adulteração? Ao invés de focar na forma de obtenção das mensagens e lançar dúvidas sobre sua veracidade, não deveriam estar dizendo: “Sim, é tudo verdade! Olhem como somos corretos!” Ou temem que saia algo mais comprometedor? Eles sabem o que fizeram no verão passado, não?
Como saber o que se disse a 3 semanas atras, e a mais de 3 anos, não tem como afirmar nada.
Mas vamos elucubrar, digamos que os envolvidos lembrassem das mensagens divulgadas , mas não tinham a certeza de todas as mensagens, a partir dai o que os jornalistas quisessem escrever seria verdade só por que as primeiras mensagens formam reconhecidas, e mesmo que não fossem, ai a desgraça já estava feita, mas se os jornalistas querem mesmo provar um crime por parte dos agentes públicos , eu pessoalmente acho louvável , tanto é que acho que o intercepte não cometeu nenhum crime em divulgar material que lhe caiu no colo mesmo sendo contra a lava jato, só me causa suspeita é que em mais de 2 meses esse material é tão fraco e os matérias que já divulgados deveriam ser disponibilizados para policia para a devida averiguação e confirmação de autenticidade para as devidas providencias, pois não podemos abrir inquéritos inquirir e condenar a partir de uma noticia em jornal, pois sabemos que nem tudo é o que se lê.
Então vamos aguardar os fatos, não vai adiantar nada ficarmos elucubrando, aguardemos os fatos.
Só falta o Toffoli anular a investigação por falta de autorização judicial para o rastreamento, e excesso de dinheiro encontrado não vale.
Mas da última vez que o Toffoli suspendeu uma investigação, o Bolsonaro bem que gostou, né?
O fato do Bolsonaro, em quem votei, ter gostado pouco importa, cagada é cagada seja de quem for.
Nem todo bolsolesadinho pensa assim…
Mas é o meu caso e da imensa maioria dos que conheço.
Lesado radical existe em todos prismas, mas mesmo se radical não ver a realidade é outra coisa.
Será mesmo esse o hacker de Moro?
Mas como, se Sérgio Moro apagou o seu Telegram em 2017.
E nessa época, quando o hacker de Araraquara estava preso?
os 4?
Lélex!! Já ouviu falar em nuvem?
Mas isso compromete a veracidade das mensagens?
Cada um acredita no que quer. No início de 1933, os nazistas incendiaram o Reichstag e colocaram a culpa num oligofrênico holandês, Van Der Lubbe, que segundo Goering, então chefe de polícia, era comunista. Em 68, o brigadeiro Bournier, usando o Para – Sar, explodiria o Gasômetro, mataria centenas de milhares de pessoas, e colocaria a culpa nos de sempre, os comunistas. Da mesma forma a comunidade de informações fez no atentado a bomba na Tribuna da Imprensa, “cometido” pelo comando Herzog, assim como foi um marxista leninista que colocou a bomba do Riocentro no colo do Sargento Guilherme do Rosário, versão oficial do coronel Job Lorena.
E o que que as cagadas do passado tem haver com o presente, e diga-se de passagem cagadas dos dois lados, ou a turma do outro lado era boazinha.
KKK não se diz que o diabo mora nos detalhes? Felizmente gente não afeita a lidar com dinheiro dá pixotadas como esta, aparecer na conta sem explicação. Agora cabe à PF a tarefa trágica de descobrir quem é que pagou estes amadores, porque alguém pagou, só resta saber quem foi. Ou é.
A história se repete, como farsa.
cagada de um lado, cagada do outro, e o pinico tá transbordando.
Bomba: Desmontando a farsa do Hacker De Taubaté!
https://duploexpresso.com/?p=106598&fbclid=IwAR0-gSCMNwYeFNS_UwTZVgihlOrYMI0J-wK2F8o6A14PB_d33R_T92eahKQ