
Eduardo atua como chanceler informal do governo brasileiro
Deu no O Globo
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, disse nesta quinta-feira, dia 3, que a família do presidente Jair Bolsonaro “está muito preocupada comigo e com a Argentina”. O comentário é uma resposta ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que afirmou em seu Twitter que o país vizinho foi “destruído pelo governo socialista em poucos meses” e que Bolsonaro acertou quando previu que a Argentina “viraria uma calamidade”.
O tuíte do deputado, que foi presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, acompanha um vídeo de pouco mais de dois minutos, que começa com Fernández defendendo a solidariedade em meio à pandemia e afirmando a empresários que havia chegado a “hora de ganhar menos”. A gravação, em seguida, mostra o depoimento de cinco pequenos e médios empresários que foram afetados pela crise.
ATO DE POPULISMO – Os momentos finais do vídeo mostram o presidente argentino afirmando a um jornalista que não iria reduzir seu salário, pois isso seria um “ato de populismo que não resolve nada”. Diversos outros presidentes da região, incluindo o próprio Bolsonaro, também não o fizeram. O vídeo encerra com uma tela preta que indaga: “Quem são os miseráveis?”
🇦🇷Cada dia mais vemos que @JairBolsonaro acertou quando previa que a situação na Argentina viraria uma calamidade.
Assista estes depoimentos de cidadãos argentinos e veja como o país foi destruído por seu governo socialista em poucos meses.
*Tradução: @RGL4U e @giovannilarosa0 pic.twitter.com/xAyI3YknNN
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) September 2, 2020
Questionado sobre os tuítes de Eduardo durante o programa de televisão “A dos voces”, o presidente argentino respondeu: “A família Bolsonaro está muito preocupada comigo e com a Argentina. Não sei. Não posso dizer muito sobre o que esse senhor disse”, afirmou, dizendo ainda não conhecer Eduardo, mas reforçando que “a relação entre a Argentina e o Brasil é indissolúvel”.
RELAÇÃO CONTURBADA – Opostos no espectro ideológico, Bolsonaro e Fernández têm uma relação conturbada desde as eleições argentinas de 2019, quando o presidente brasileiro fez campanha aberta contra o peronista. Após a vitória, houve tentativas de moderação do discurso, mas o brasileiro não compareceu à posse do vizinho, quebrando uma tradição de décadas.
As tensões entre as duas maiores economias sul-americanas aparentavam ter dado uma trégua no final de agosto, quando o embaixador argentino no Brasil, Daniel Scioli, se reuniu com Bolsonaro no Planalto. Na ocasião, disse que Buenos Aires desejava trabalhar em conjunto com o Planalto e deixar “desencontros” para trás. Bolsonaro, por sua vez, disse desejar o melhor para o país vizinho.
CHANCELER INFORMAL – As críticas de Eduardo, que age como chanceler informal do governo brasileiro, ecoam os sentimentos de parte das classes médias e altas da Argentina, frustradas com as prolongadas medidas de isolamento social impostas pela Casa Rosada. O grupo, encabeçado pelo ex-presidente Mauricio Macri (2015-2019), acusa o governo de atacar liberdades sociais.
Em meio ao descontentamento, as medidas de restrição vêm sendo gradualmente aliviadas: encontros ao ar livre de grupos de até 10 pessoas foram permitidos e espaços gastronômicos, reabertos, mesmo que com limitações. Ao todo, o país contabiliza 439.172 casos de Covid-19, com 9.155 mortes.
ATRITOS DIPLOMÁTICOS – Esta não é a primeira vez que o filho do presidente, que chegou a ser cotado para assumir a embaixada brasileira em Washington, cria atritos diplomáticos. Em março, ele causou uma crise diplomática com a China, maior parceiro comercial do Brasil, ao responsabilizá-la pela pandemia. Na ocasião, o embaixador chinês manifestou repúdio veemente ao “insulto maléfico” e disse que isso poderia atrapalhar as relações bilaterais.
Em julho, novamente, fez uma postagem a favor da campanha de reeleição de Donald Trump — em resposta, o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos EUA, Eliot Engel, disse que o brasileiro deveria “ficar fora” do pleito americano.
Agora, o sonho de Bolsonaro, de produzir artefatos nucleares ganha reforço e fundamento: a China instalou na Patagônia – Argentina, uma base de observação dos seus satélites, por enquanto! Logo, logo pode ser convertida numa base militar: usando o mesmo pretexto dos EUA, para futuramente militarizar o Centro de Lançamento de Alcântara – MA. Basta o nosso presidente falar para o seu “Donoald Trump” que a China deu o primeiro passa para quebrar a hegemonia ianque, aqui na América do Sul.
Recentemente, Jair Messias disse que a disputa, entre Estados Unidos e o Dragão Asiático, pela 5G, cabe a ele, o capitão, arbitrar. Isso soa como se a China já tivesse perdido a preferência. Em se confirmando tal conjectura, resta aos chineses retaliarem: reduzindo drasticamente, ou até cessando suas importações do Brasil: isso equivaleria a uma pandemia em duplicata.
O arbitramento do Jair parece o mesmo que o Lula se atribuiu na escolha do caça para a Força Aérea. Disse este na época: cabe á Aeronaútica fazer a lista tríplice e o presidente julgar estrategicamente o que convém ao país (imaginem que estrategia excepcional deveria sair da cabecinha do Lula após umas pingas com linguiça frita!).
O mesmo se aplica ao Messy Jair: a chance de acertar é zero!
O deputado é um típico exemplo da falência da saúde no país! Seu raciocínio é doentio, raso, repleto de ódio e bestialidade. Quem odeia demonstra ter problemas trazidos da infância, da adolescência. Não passaria em nenhum exame sério. Será que ninguém no governo identificou e denunciou, mesmo que internamente, a patologia do gajo?
Seus eleitores devem ser do mesmo time. Ou será que não conseguiram ainda entender?
Não é bem assim, Fallavena, ele tem colaborado com Exterior, monitorando a qualidade das armas importadas para apetrechar os acólitos do Mito. É um rapaz muito sério e competente.
Parece muito; mas ainda necessitamos de mais.
Só pra lembrar, também é palhaço quem acredita que esse homem é patriota:
AL GORE: “Estou preocupado com a Amazônia”
MILICIANO: “Quero explorar os recursos da Amazônia com os EUA”
AL GORE: ???? “Não entendi o que você quer dizer”
As viagens q o CONDENADO fez foram pra isso: VENDER A AMAZÔNIA.
https://twitter.com/GCasaroes/status/1297923397012389890
No caso de Eduardo Bozo e sua família de vagabundos, se eu tivesse 17 apartamentos sem precisar ter trabalhado para ter, eu também combateria o comunismo.
Liga, não, presidente. A família do “mito” é mesmo patética e ridícula.
Confesso que não nutro a mínima simpatia pelo poste de Madame K mas concordo com ele. Infelizmente o boçal querendo se vingar do poste de Madaem K ,por este ter vindo visitar o 51 preso ainda em Santa Cândida, “orientou” os hermanos a votarem no Macri. Tiro no pé. Mas vindo da famiglia é só mancada , eu que não nutro a mínima simpatia pelos hermanos dou parabéns ao presidente destes otários.
A Argentina esta num poço sem fundo. O Povo esta desesperado.
Poderiam se dar as lãos então, não? Argentina e Brasil. Aliviariam quem sabe as asgústias e arrependimentos mútuos de fundo de poço.