
Rubem Novaes é ligado ao escritor Olavo de Carvalho
Anne Warth, Adriana Fernandes e Idiana Tomazelli
Estadão
O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, entregou seu pedido de demissão ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da Economia, Paulo Guedes. A informação foi divulgada em fato relevante do banco. Segundo uma fonte do governo, a saída de Novaes está alinhada ao movimento de Bolsonaro de se afastar do núcleo considerado radical.
Novaes é ligado ao escritor Olavo de Carvalho, que tem atrapalhado a pauta governista e gerado ruídos com o Poder Legislativo. Recentemente, o presidente do BB questionou a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de impedir que o banco faça propaganda em sites acusados de espalhar fake news.
DESEMPENHO – Além disso, a avaliação na equipe econômica é que o desempenho dele no mercado de crédito foi insatisfatório. Novaes se mostrou reticente a atender aos pedidos do presidente de baixar juros em linhas ao consumidor, principalmente no cheque especial, e ampliar a oferta de crédito para atenuar os efeitos da crise.
“Em conformidade com o § 4º do art. 157 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e com a Instrução CVM nº 358, de 03 de janeiro de 2002, o Banco do Brasil (BB) comunica que o Sr. Rubem de Freitas Novaes entregou ao Exmo. Sr. Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro e ao Exmo. Ministro da Economia, Paulo Roberto Nunes Guedes, pedido de renúncia ao cargo de presidente do BB, com efeitos a partir de agosto, em data a ser definida e oportunamente comunicada ao mercado, entendendo que a Companhia precisa de renovação para enfrentar os momentos futuros de muitas inovações no sistema bancário”, diz o comunicado divulgado pelo banco na noite desta sexta-feira.
COTADO – O fato relevante também diz que Bolsonaro já aceitou o pedido de Rubens e que deve indicar outro nome para comandar o banco público. Um dos nomes cotados para substituir Novaes é de Hélio Magalhães, atual presidente do conselho de administração do BB. Ele foi presidente do Citi Brasil de 2012 a 2017. Segundo apurou o Estadão, Magalhães é considerado um dos presidentes de conselho do banco mais atuantes na história do banco.
Novaes deve continuar na equipe econômica como auxiliar de Guedes. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, ele deve ser assessor especial da pasta. Novaes manifestou a Guedes o desejo de deixar o cargo há cerca de um mês, dizendo que queria retornar ao Rio para ficar próximo da família. Pediu a liberação como “presente de aniversário” em agosto.
FAKE NEWS – O BB foi proibido em maio de veicular publicidade em sites, blogs, portais e redes sociais acusados de espalhar fake news. Em reucrso apresentado esta semana, o banco pediu à corte de contas que reverta a decisão e afirmou que não financia fake news. Segundo a instituição financeira, a agência responsável pela publicidade foi escolhida por meio de licitação. Cabe à agência contratar plataformas e escolher os sites que vão distribuir o conteúdo, conforme os critérios preestabelecidos em cada campanha. Em outras palavras, o BB define o público-alvo, não os sites.
De acordo com a instuição, a decisão do TCU de suspender a publicidade do BB em sites e blogs, além de jornais e revistas com menos de dez anos de existência, afetou duramente o resultado da instituição financeira nas redes. As solicitações de abertura de contas digitais e os pedidos de cartão Ourocard feitos por não-correntistas caíram 30%.
O BB também perdeu relevância entre os usuários de internet. O alcance da instituição caiu de um público-alvo de 100 milhões para 30 milhões. Nas redes sociais do banco, as publicações, que antes chegavam a 5 milhões de usuários por campanha, caíram para 20 mil. Entre os sites e aplicativos que se enquadram na lista de proibições impostas ao BB estão Mercado Livre, OLX, YouTube e Spotify – todos com menos de dez anos de existência.
PRIVATIZAÇÃO – Na reunião do dia 22 de abril, Guedes criticou a atuação de Novaes à frente do BB. Ele disse que o governo “faz o que quer” com a Caixa Econômica Federal e o BNDES, mas no BB “não consegue fazer nada”, mesmo tendo um “liberal lá”, em referência a Novas, que estava no encontro. “Tem que vender essa porra logo”, disse Guedes.
Para Guedes, o Banco do Brasil “não é tatu nem cobra, porque ele não é privado, nem público”. “Se for apertar o Rubem, coitado. Ele é super liberal, mas se apertar ele e falar: ‘bota o juro baixo’, ele: ‘não posso, senão a turma, os privados, meus minoritários, me apertam.’ . Aí se falar assim: “bota o juro alto”, ele: ‘não posso, porque senão o governo me aperta’. O Banco do Brasil é um caso pronto de privatização”, afirmou o ministro da Economia durante encontro com ministros e outras autoridades, entre elas Novaes.
“LIBERAL LÁ” – “É um caso pronto e a gente não está dando esse passo. O senhor (presidente) já notou que o BNDES e o … e o … e a Caixa que são nossos, públicos, a gente faz o que a gente quer. Banco do Brasil a gente não consegue fazer nada e tem um liberal lá. Então tem que vender essa porra logo”, reforçou Guedes.
Em abril, durante a crise da pandemia do novo coronavírus e as medidas de isolamento para tentar evitar a propagaçaõ da doença, Novaes ao Estadão disse que “governadores e prefeitos impedem a atividade econômica e oferecem esmolas, com o dinheiro alheio, em troca”. “Esmolas atenuam o problema, mas não o resolvem. E pessoas querem viver de seu esforço próprio”, disse.
Acompanhem o fio e vejam como o Brasil é governado por psicopatas a direita. Não devendo nada aos psicopatas da esquerda:
https://twitter.com/apyus/status/1286803743443505163
Acompanhem o artigo e vejam como o Brasil é governado por psicopatas a direita. Não devendo nada aos psicopatas da esquerda:
https://www.jornalismo.art/enquanto-jair-bolsonaro-gastava-milhoes-com-cloroquina-as-utis-ficavam-sem-medicamentos/
Privatiza logo este banco e ponha os recursos em infraestrutura benéfica ao país.
Você acha mesmo se privatizar o dinheiro vai ser aplicado em benefício do país e, consequentemente, do povo?
Vide FHC com suas “privatizações” e CPMF, esta para investir na saúde. É o que estamos vendo.
Tinha que acabar com a raça política. Não precisamos de políticos.
Está desculpa esfarrapada é antiga. Falava se: vende tudo para pagarmos o FMI”. Venderam Embraer, Embratel, Vale, etc. E NAO pagaram o FMI. Lembra da CPMF do FHC que era para a Saúde?
Essa sanha de privatização é imperdoável…
São antipatriotas
Devia sujeitar à morte
Obs. Muitos países desenvolvidos possuem bancos estatais.
“40% dos maiores bancos europeus são públicos”
https://www.abrilabril.pt/internacional/40-dos-maiores-bancos-europeus-sao-publicos
“País corre riscos se governo abrir mão dos bancos públicos”
.https://www.redebrasilatual.com.br/economia/2019/05/pais-corre-riscos-se-governo-abrir-mao-dos-bancos-publicos-alerta-belluzzo/
Então vamos ficar nas mãos dos bancos particulares, como Itaú, Bradesco, Santander e outros?
Que beleza !
Imagine todo o FGTS, INSS, impostos federais, estaduais e municipais, as reservas do país, toda essa montanha de dinheiro com a gestão da rede privada.
Não é que eu tenha dúvida que isso não é bom para o país: EU TENHO É CERTEZA.
E um detalhe.
Sem dúvida as instituições privadas não vão querer ter na fila de suas agências mendigos, sem tetos etc., nem vai querer colocar suas agências em lugares pouco rentáveis
– idem os Correios. Um perigo privatizá-lo – ainda que não completamente… Por que tem o Estado que ficar só com a parte menos rentável? Aí seria uma contradição.
Mas a contradição pode vencer.
Vai depender da parte negocial.
Imagine.
Agora temos dois “inuteisS” no governo… Esse Guedes é mais um idiota que nada sabe. O Banco do Brasil é do BRASIL !!! Nada de privatizações ! O QUE REALMENTE PRECISAMOS É NOS LIVRAR DO BOÇAL E DE TODA A SUA EQUIPE NOJENTA.
Este sujeito – veja a estampa! – e Guedes são dois escrotos, apenas.
Privatização é quando o governo vende suas empresas para o setor privado.
A venda deve ser “A VISTA”, com a entrada do dinheiro no tesouro nacional todo de uma só vez..
O que aconteceu no governo FHC, foram “DOAÇÕES”, o governo “vendeu” e os bancos públicos financiaram as compras.
As empresas foram pagas com seus próprios faturamento, ou seja, o governo FHC as doou aos particulares.
Já vai tarde, meu caro, não deveria é ter sido indicado. E justifico: um homem que se alinha a um astrólogo e o tem como guru tem mesmo é que tomar na cabeça, como diz a rima.
Por que esse governo não usou a imensa rede de agências do Banco do Brasil, com o seu competente departamento de informática, em benefício das medidas de urgência durante a pandemia, como, por exemplo, participar com a Caixa do programa de distribuição de rendas (os tais R$ 600 mensais)?
O governo preferiu lotar as filas das agências da Caixa e com isso expor o povo, durante meses, à transmissão do coronavírus (pena que fica difícil levantar os danos causados por isso).
Sem contar os desencontros, os erros, os pagamentos indevidos, a volta às agências, e os não-pagamentos aos que tinham direito, etc.
Outra coisa: as ações PP do Banco do Brasil já estão no mercado através da Bolsa de Valores.
Já as ações de voto é que o governo tem a maioria (que pode ser a metade mais um).
Então, a “privatização” do BB poderia ser dispensada porque a instituição já tem muitos donos, que são os acionistas da empresa.
Não esquecer que o Banco do Brasil é o grande parceiro do agro-negócio – é só pesquisar.
E tem as Lotéricas ainda…