
Charge do Caco Galhardo (arquivo Google)
Pedro do Coutto
Na edição de domingo O Estado de São Paulo publicou reportagem de José Fucs sobre o programa de ampla privatização das empresas estatais, acentuando que o resultado da iniciativa pode fornecer ao país 450 bilhões de reais que seriam recolhidos pelo Tesouro Nacional. A matéria acentuou quais as empresas que poderia ser privatizadas, dividindo-as por grupos e ressaltando que além dos 450 bilhões haveria também ingresso de receitas públicas através de investimentos maciços dos compradores.
É preciso contudo estabelecer uma diferença natural entre a teoria e a prática, sobretudo porque na realidade a prática é que projeta as teorias, na medida em que os experimentos passam para a fronteira dos métodos e dos resultados concretos.
VARIAÇÕES – Os setores são os mais variados possíveis percorrendo uma estrada capaz de unir subsidiárias da Petrobrás com as empresas de energia elétrica. Mas a questão não termina aí só com a colocação da ideia. É preciso pesquisar e fixar reflexos no direito dos trabalhadores e também os reflexos inevitáveis no universo dos impostos federais.
Além disso, indispensável se torna considerar as projeções em torno da inflação porque, simplesmente, a receita de 450 bilhões estimada na edição de ontem do OESP não focaliza a forma de pagamento decorrente das empreSas que vierem a ser adquiridas por grupos internacionais, uma vez que se torna explícita a incapacidade do empresariado nacional adquirir, mesmo que seja pela forma de compra de ações, empresas de porte da economia nacional.
E OS PREÇOS? – A problemática não termina aí, vai adiante. Refiro-me a questão do preço, pois é fundamental uma negociação muito bem elaborada para que não ocorram diferenças enormes nos valores de compra e venda.
Pela experiência brasileira sabemos que projetar preços dentro dos valores de mercado, não é afinal de contas, o que tem acontecido com precisão nas transações que são motivo de festa tanto para os compradores como também para os vendedores.
Em boa parte os saltos patrimoniais de pessoas que atuam na estrada de mão dupla terminam acumulando patrimônios muito além das receitas dos trabalhos técnicos que têm exercido na estrutura das administração e sem vários períodos que antecederam negociações por valores menores do que os da realidade.
DUAS PÁGINAS – A matéria de José Fucs ocupa nada menos do que duas páginas do jornal que circulou ontem. Por isso, sugiro que tanto os técnicos que comandam as estatais quanto os sindicatos de trabalhadores leiam a matéria, pois ela é de grande interesse comum.
Finalmente, todos os envolvidos no projeto de privatizações do governo Jair Bolsonaro devem começar a preparar os pontos de vista que vão defender quando a privatização se concretizar, mesmo que seja por etapas. Nas etapas, toda atenção é pouca.
A privatização sem uma auditoria na dívida pública é algo de extrema incompetência ou má fé. Incompetência porque o dinheiro será utilizado para pagar juros de um ano dessa aberração que chegou a nossa dívida. E má fé, por ser justamente o que querem nossos credores, trocarem papéis que podem ser questionados por nossos patrimônios, as estatais.
Pedro Rios,
Perfeito seu comentário.
Privatizar, empresas estratégicas e lucrativas é um atentado ao desenvolvimento do pais e até a segurança nacional.
As multinacionais, ao comprar essas empresas nacionais, a primeira medida é enxugar a máquina, isto é, diminuir a folha de pagamentos.
A iniciativa privada não tem compromisso com o social, seu compromisso é o Lucro que não trás nenhum benefício ao país, haja vista que é remetido à matriz,
A privatização é fundamental, ainda mais num país em que o crime compensa.
Em países sérios existe perpétua e pena de morte para corruptos.
Mas, a privatização sem a proibição de monopólio e com esses impostos absurdos que existem por aqui, para manter o nosso estado socialista-fascista (Getulio,1935 – Estado Novo) não dará o resultado que o povo espera, que são os empregos e preços condizentes com os do resto do mundo, que são a metade, no mínimo, daqueles que pagamos por aqui.
Nos combustíveis, por exemplo, que são fundamentais na produção e no seu transporte, o imposto aqui é de , pasmem, 62%, enquanto nos EUA é 7% e no Chile, 19%.
Aqui paga-se impostos até em alimentos e remédios. Inacreditável.
Acompanho a TI desde 2014.
A New TI está chata, beirando o ridiculo.
O prezado Editor, diga-se a verdade, nunca escondeu o fato de ser comunista. Perfeito, é puramente democrático, inclusive sendo admirador de um pais que está se erguendo graças a práticas consistentes de um peculiar capitalismo.
Votei no Alvaro Dias (que tb chamaria o S.Moro) e depois votei em Bolsonaro.
Não me arrependo.
Gostei da Maioria dos Ministros, inclusive da Damares..me surpreendi com ela.
O da Infraestrutura é genial…..so para ter uma idéia, ele trabalhou em governos (?) Petistas e foi aproveitado. Eita governo Fascista e Sectário…..só rindo.
Acabou a vidinha. Esquerdistas da Lapa e do Leblon. Fim de papo…
Tirem as carteiras de trabalho da Gaveta….ou tirem uma nova (primeira via) e sigam a vida.
Privatizações são fundamentais. Queda da estabilidade também.
Teve um m8nistério com 32 operadores de copiadora, para uma copiadora apenas. Isso é o certo?
Se sim, ferrou tudo..
Com relação a embaixada, trata-se um cargo extritamente politico.
Até o crápulado do Chatô foi embaixador.
Para isso, não existe Nepotismo…é decreto.
E para completar, existiam dois nomezinhos na fila, dois vermelhinhos. O dito bozinho, tirou o doce da boca.
Sendo que a inficação do filhite, foi um acordo com o nosso maior aliado (graças a Deus).
Vermelhada Ballatines, acabou a vidinha