
Charge do Bruno Motta (Arquivo Google)
Márcio Falcão e Fernanda Vivas
TV Globo — Brasília
A Procuradoria-Geral da República (PGR) abriu uma apuração preliminar para analisar a conduta do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, no enfrentamento da pandemia da Covid-19 no Amazonas, especialmente sobre a falta de oxigênio que vitimou pessoas e agravou a crise local.
A PGR quer saber se o ministro foi informado com antecedência sobre os problemas para o fornecimento de oxigênio no estado. Em documento obtido pela TV Globo, a Procuradoria pede que Pazuello preste informações em 15 dias.
ESCASSEZ DE OXIGÊNIO – “Solicito ao representado [ministro] que envie, em até quinze dias, informações sobre o cumprimento, ou não, de medidas que são de competência do Ministério da Saúde, ante a notícia de que teria sido previamente avisado, na condição de titular da pasta, “sobre a escassez crítica de oxigênio em Manaus por integrantes do governo do Amazonas, pela empresa que fornece o produto e até mesmo por uma cunhada […] mas não agiu”, diz a PGR.
Pazuello ainda não é formalmente investigado, mas, se a Procuradoria avaliar que há elementos, pode requisitar ao Supremo Tribunal Federal a abertura de inquérito para investigar o ministro.
CHEGOU A RECONHECER – Na semana passada, o ministro esteve no Amazonas e chegou a reconhecer publicamente a crise do oxigênio.
“Quando cheguei na minha casa ontem, estava a minha cunhada. O irmão não tinha oxigênio nem para passar o dia. ‘Ah, acho que chega amanhã. O que você vai fazer?’ Nada. Você e todo mundo vai esperar chegar o oxigênio para ser distribuído”, afirmou.
Em outra frente, a PGR pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para ampliar um inquérito que investiga suspeita de desvios para o combate à Covid-19 no Amazonas com fatos relacionados à crise de oxigênio.
MENOS RECURSOS – O que já se sabe, com precisão, é que Manaus (AM), que enfrenta um colapso do sistema de saúde, foi a segunda entre as 27 capitais do país que menos recebeu recursos federais por habitante em 2020.
A capital do Amazonas recebeu R$ 2,36 bilhões no ano passado, o que equivale a um valor médio de R$ 1.063,26. Esse valor só não é mais baixo que o da cidade do Rio de Janeiro, que recebeu o equivalente a R$ 946 por habitante em 2020.
No topo aparecem Vitória (R$ 4.017 por habitante), Palmas (R$ 4.015) e Porto Alegre (R$ 3.473). Os valores consideram todos os repasses federais, inclusive verba para ações de combate à pandemia.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O ministro-general-logístico Eduardo Pazuello não deveria ser investigado sobre suas “realizações”. O mais certo seria condená-lo sumariamente pelo conjunto da obra. (C.N.)
Pazuello virou Tchutchuca. Bolsotrouxas piram! 🙂
Com derrota em vacina, militares do governo veem desgaste e defendem saída de Pazuello
Para integrantes de alta patente, quadro vinculou ao general imagem de negligência, colocando em risco a aprovação das Forças Armadas
Por Folhapress
18/01/2021 12h18 Atualizado há 2 horas
Nota: no quadro de intendentes da Marinha, não há possibilidade de um intendente receber a quarta estrela. Pazuello já tem tempo de serviço suficiente para solicitar sua remoção para a reserva remunerada com vencimentos integrais.
Ele não solicita sua transferência para a reserva remunerada, por uma jogada política de Jair Bolsonaro, tendo, com isso, outra consequência nefasta com seus colegas de farda e intendência.
A jogada política de Bolsonaro, ao exigir a manutenção de Pazuello no serviço ativo do Exército, é a tentativa de atrelar o seu desgoverno com a instituição Exército, o que o próprio oficialato superior do Exército (os generais da ativa principalmente) já estão repelindo. O Exército se recusa a ser caudatário do desgoverno Bolsonaro.
A consequência nefasta com seus colegas de farda e intendência é a de que, Pazuello está ocupando uma vaga, impedindo que outro general de duas estrelas, general intendente, possa ser promovido a general de três estrelas. Só é possível um general de duas estrelas conseguir a terceira e última estrela – ápice da carreira para intendentes – se houver vaga, que no momento vem sendo ocupada por Pazuello, o que demonstra uma falta de consideração com seus colegas da intendência da Marinha do Brasil.
Investigar pra quê?
Pra PGR falar que não viu nada de errado?
Me poupe!
As FFAA são poderio bélico + pessoal. Se um general demonstra ser tão mal preparado para gerenciar, fica a dúvida se é um problema individual ou do corpo a que ele pertence. De qualquer jeito, pegou mal colocar o Estrategista dia D, hora H como ministro da Saúde.
O míssil jacaré ou calcinha apertada,causou estrago no casco do navio do capitão,e derrubou o forte apache….
Dizem que o Iran,e China, estão interessados nesse míssil…
Nós temos a tecnologia e não sabíamos….
Só na galhofa
Kkkkkkkkkkkk…