Simone Kafruni
Correio Braziliense
A deterioração das contas públicas chegou a tal ponto que o Brasil já apresenta números semelhantes ao de países em crise. Em setembro, União, estados, municípios e empresas estatais amargaram um déficit de R$ 25,5 bilhões, segundo informou ontem o Banco Central. Foi o pior resultado desde 1994, quando o Plano Real foi implementado para conter a sangria da hiperinflação, e também um recorde negativo desde que o regime de metas fiscais foi criado, em 1999.
A maior parte desse resultado desastroso foi de responsabilidade do governo federal, que gastou R$ 21 bilhões a mais do que arrecadou. O pior é que a fatura da irresponsabilidade fiscal do governo vai recair sobre todos os brasileiros, porque não há mais como ajustar as contas a não ser por meio de aumento de impostos.
O resultado do mês passado enterrou de vez a possibilidade de cumprimento da meta fiscal deste ano. De acordo com a legislação, o setor público deveria obter em 2014 um superavit primário de R$ 99 bilhões, o equivalente a 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas no país. No entanto, de janeiro a setembro, o resultado foi um deficit de R$ 15,3 bilhões. Para cumprir o objetivo, seria preciso obter saldo positivo de R$ 114,3 bilhões nos últimos três meses do ano, o que é impossível, segundo os especialistas.
EXCESSO DE GASTOS
Somadas todas as receitas e despesas, inclusive com juros, o setor público já tem, neste ano, um rombo correspondente a 5,94% do PIB — nível de país em crise. A política de metas fiscais prevê a realização de superavits primários, que correspondem à economia necessária para saldar os juros da dívida pública e, desse modo, mantê-la em um patamar estável ou declinante. O excesso de gastos promovido nos últimos anos, no entanto, levou a dívida bruta para R$ 3,13 trilhões no fim de setembro, ou 61,7% do PIB.
Como sou das ruas tenho algumas informações de algumas coisas.
Esta semana recebi dois avisos de aumentos de preços de alguns produtos,
Tintas, se você vai pintar sua casa para o fim de ano se prepare, vai aumentar em torno de 6%.
Se você vai abastecer sua geladeira e adega com refrigerantes, água (ops), cerveja, vinhos, champagne, e outros produtos líquidos, se preparem, vai aumentar de novo em até 10%.
Se você vai precisar de gás para fazer a ceia de natal, se prepare também, vai ter aumento nos botijões de gás, a propósito, ontem já fiz o meu estoque de gás
Entonces como venho dizendo há décadas, NADA VAI MUDAR, naõ adianta ser esse ou aquele político que dará soluções a este devastado Páis…..
Tudo continua como antes no quartel de abrantes….
Adendos, sobre as tintas, esse é o TERCEIRO AUMENTO NO ANO DE 2014.
A reeleição de Dilma foi uma loteria de bilhões de dólares para o PT, que não precisará mais explicar à sociedade seus erros e distorções com relação à política econômica que vem implantando para o Brasil, e que nos tem conduzido irreversivelmente para o fundo do abismo.
Se, anteriormente, os petistas se orgulhavam dos índices que apresentavam nesta área, todos positivos e animadores independente da corrupção institucionalizada, a partir de agora vamos conhecer a realidade da administração da presidente Dilma, especificamente as consequências do malogro na Economia, fruto de um sistema adotado que se revelou falho, que não nos possibilitou crescer, que impediu que o Brasil se desenvolvesse.
Ora, se a corrupção e desonestidade alcançam patamares inimagináveis e a mola mestra de um governo não consegue mais impulsioná-lo à retomada do progresso (dinheiro), certamente teremos mais quatro anos de penúria, de crises gigantescas, sem investimentos em qualquer setor, deixando-nos em um estado de tamanha estagnação e dívida interna que se levará muito tempo para corrigir tais distorções praticadas fundamentalmente sob os auspícios da irresponsabilidade, intenções meramente eleitoreiras, e para enganar os beneficiados pelo bolsa família, além de milhões de brasileiros incultos e incautos, exatamente a cidadania eleita pelo PT para favorecê-lo nas urnas!
Não sei até onde suportaremos os escândalos diários, a corrupção galopante, a rebeldia dos parlamentares “aliados” que querem mais cargos, ministérios, secretarias e diretorias em estatais, uma economia deficiente, educação, saúde e segurança em níveis cada vez piores, falta de infraestrutura, enfim, um País sem rumo, à deriva, deixado de lado porque o PT sempre valorizou muito mais o partidarismo e a idelogia em detrimento do Brasil e seu povo.
Eis os resultados.
Como não domino bem o vernáculo, aproveito-me do comentário do
Francisco Bendl para fazer dele o meu pensamento.
A meu ver, o Aécio teve sorte em perder as eleições, livrou-se de uma
tremenda bomba. Quanto a eleição de Dilma, nada pior poderia acontecer ao PT. Aguardemos.
É isso aí Jacob, na segunda feira passada (27/10) eu estava triste, mas compreendi que no final, Aécio saiu ganhando ao perder as eleições.
Ao contrário, meu caro Jacob.
Tu tens o dom da sintetização, portanto inteligente, pontual, culto e conveniente.
Eu que não sei escrever, apenas comento alguns assuntos mediante esforços muito grandes para poder transmitir coisa com coisa.
Mesmo assim, o meu obrigado pelas palavras incentivadoras que me enviaste.
Um forte abraço, e maravilhoso domingo, Jacob.
Bom te ver de volta, caro Bendl.
Grande abraço!
Outro prá ti, Wagner.
E voltei embaixo do mau tempo, com a confirmação na postagem primeira de que as urnas foram mesmo fraudadas!
Definitivamente chegamos no fundo do poço, ética e moralmente.
O PT acabou com o Brasil, pois nos dividiu, resgatou a luta de classes, estabeleceu o ódio entre negros e brancos, heterossexuais e homossexuais, criou castas, institucionalizou a corrupção, nada faz sem que seus atos sejam desonestos e prejudiciais ao País e povo brasileiro!
Os petistas mostaram as suas garras em definitivo com este golpe mortal na democracia, seguindo à risca as determinações do ex-presidente Lula, que fariam de tudo (sic) para não perder as eleições. Atualmente, Lula acarreta sobre si a imagem grotesca da promiscuidade que caracteriza a política partidária, seu pragmatismo imundo, nefasto, deletério, exatamente o comportamento petista no governo.
Se Dilma ainda possuía algum resquício que a diferenciava do seu criador no que tange à sua conduta como primeira mandatária do Brasil, a fraude eleitoral a coloca no mesmo nível de baixeza de Lula, de patifaria, de menosprezo a esta Nação, de escárnio às nossas instituições, princípios e valores patrióticos, abolidos pelo PT em nome de um partidarismo condenável e de uma ideologia que nos afundou em um mar de lama fétido e nojento!
O povo (nós) precisa voltar às ruas e combater esta pantomima eleitoral, exigindo profunda e intensa investigação de urna por urna, caso contrário a próxima administração petista não terá qualquer legitimidade à testa do Brasil, diante do assalto ao poder através de urnas adulteradas.
Ou isso ou, então, que rasguemos a Constituição Federal, pois simplesmente inútil, mera formalidade, corroborada na sua insignificância para o PT com o aval do STF e STE, apêndices do Executivo, tribunais superiores que estão de cócoras às determinações da presidência do Brasil, para nossa infelicidade, insegurança e instabilidade jurídica e constitucional.
Bandidos estão nos governando, desgraçadamente!
A presidente Dilma deveria ser a primeira a exigir que as urnas fossem viradas do avesso, sob pena de ser cúmplice neste crime lesa-pátria, e compor este bando de fascínoras albergados por uma sigla partidária conhecida como PT!
São bandidos, Bendl, tomando de assalto o país. Se houvesse honestidade, o processo eleitoral seria periciado sem nenhuma interposição de quem quer que seja.
O processo democrático exige que assim proceda.
Mas, quem disse que estamos em uma democracia?!
Acabou, Bendl. Já estamos vivendo uma ditadura socialista.
Já era!
A dívida bruta do Governo Geral – soma das dívidas da União, Estados e Municípios – acumulou em R$3,132 trilhões (61,7% do PIB). Resultado da soma da dívida interna R$2,960 trilhões (58,4% do PIB) com a externa R$171,3 bilhões (3,3% do PIB).
A dívida líquida do setor público, que desconta da dívida bruta os créditos internos e externos do governo, como disponibilidades do Governo Central no BACEN, créditos junto ao BNDES, créditos junto aos bancos e junto às estatais, aplicações financeiras do FAT etc., acumulou em R$1,822 trilhões, ou, 35,9% do PIB.
Não há superávit primário (economia de recursos orçamentários), mas, o contrário, déficit primário acumulado de R$15,3 bilhões (0,4% do PIB).
Como os juros nominais da dívida alcançaram R$209,1 bilhões (5,53% do PIB), o déficit nominal ficou em R$224,4 bilhões (5,94% do PIB). Ou seja: (R$209,1 bilhões + R$15,3 bilhões).
E isso até setembro. Faltam mais três meses para serem contabilizados.
Só para se ter uma idéia deste número, o déficit nominal em 2013, que já foi recordista, ficou em R$157,5 bilhões, com juros apropriados de R$248,8 bilhões.
Este ano já em setembro o déficit nominal já está em R$224,4 bilhões!
Como o governo continua gastando mais do que arrecada, é bem possível que os juros da dívida ultrapassem os R$260,0 bilhões.
Vai ficando cada vez mais difícil ao governo honrar os financiadores da dívida pública.
Os bancos privados podem se defender não comprando mais os títulos públicos e direcionando seus recursos a outras operações no mercado, mas, o que acontece com os fundos de investimentos e com recursos da previdência aplicados nesses títulos e que dependem da integridade e da honradez da gestão da dívida pública por parte do governo?
E quem garante que a dívida já não está impagável?
Como se sabe o déficit nominal é dado pelo excesso de despesas públicas (correntes e de capital) sobre as receitas correntes do Governo mais os juros e correção monetária sobre as dívidas interna e externa. Pode ser financiado pelo aumento da base monetária e pelo aumento das dívidas interna e externa. No Brasil o governo, para se financiar, tem optado pelo aumento das dívidas, tendo em vista que, aumentar a base monetária (imprimir mais moeda) para pagar a dívida gera inflação – pelo aumento da oferta da moeda que acaba se desvalorizando.
Mas, tem um limite. E parece que já o atingimos. O mercado não é bobo, sabe e acompanha as contas do governo.
Desculpe-me: é o limite da capacidade de pagamento dos juros da dívida que determina o limite da capacidade de endividamento do governo.
A carga tributária brasileira está em 36,42% do PIB. Mas, sempre haverá espaço para a majoração da carga tributária. Principalmente ampliando as margens em cima da classe média que é quem mais sustenta a máquina administrativa estatal.
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Carga tributária brasileira é quase o dobro da média dos BRICS
Com a previsão de fechar este ano com carga tributária de 36,42% do seu Produto Interno Bruto – PIB, o Brasil ocupa a última posição entre os BRICS, com relação à carga tributária, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de planejamento e Tributação – IBPT. Os demais países do bloco possuem as seguintes cargas tributárias: Rússia, 23%; Índia, 13%; China, 20% e África do Sul, 18%. A média desse percentual entre os BRICS é de 22%, mas, ao excluir o Brasil, cai para 18,5%. Sozinho, o Brasil apresenta quase o dobro da média de carga tributária dos demais países que fazem parte do bloco. O estudo”Evolução da Carga Tributária brasileira e previsão para 2013″, divulgado pelo IBPT nesta quarta-feira, 18, está disponível no site http://www.ibpt.org.br.
Para o presidente do Conselho Superior e coordenador de estudos do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, “os constantes aumentos da carga tributária brasileira deixam bem clara a dificuldade que o Brasil tem de expandir o seu comércio exterior e também de incentivar a produção nacional. Competir no mundo globalizado com uma carga tributária tão alta é o mesmo que colocar um lutador de sumô para disputar os 100 metros rasos em uma olimpíada”, compara o tributarista.
Para concluir o estudo, o IBPT levou em consideração a arrecadação até o mês de novembro de 2013 e o PIB do 3º trimestre do mesmo ano. O Instituto estima um leve aumento da carga tributária em relação a 2012, quando o percentual foi de 36,37% do PIB. O estudo evidencia, ainda, o crescimento da carga tributária ao longo dos governos nos últimos 27 anos, desde o primeiro ano da gestão de José Sarney, em 1986, quando este percentual equivalia a 22% do PIB nacional, até o terceiro ano da administração de Dilma Rousseff.
(Transcrito do IBPT)
Pois é…
Desse jeito o governo terá que tomar decisões amargas… e colocar a Força Nacional nas ruas para gastar o resto da PIMENTA NO OLHO de quem não concordar com as medidas austeras, afinal sobrou muita das manifestações contra a copa.
Mas os aposentados é que têm maiores motivos preocupar, pois sempre que o barco começa a adernar, por serem considerados “peso morto”, são sempre os primeiros a serem atirados na água para que os BANDIDOS DO GOVERNO se apropriem da poupança que fizeram.
Se a tal Guarda Pretoriana não conseguir deter os ânimos, só mesmo “leis fortes” para garantir a governabilidade. Leis tipo “cubanas”.
Abraços.
(PS: Feliz do leitor deste espaço que já guardou uma boa quantidade das “verdinhas” e está com o passaporte em dia)
Acho que desta vez o imposto deveria ser aplicado aos que acham que o Brasil de Dilma e do pete deve continuar como está. Poderia se chamar imposto avestruz.