Na quinta-feira eu falava no fracasso de Copenhague, e na fuga de presidentes e Primeiros Ministros, sem sequer se despedirem. E traduzia esse fracasso na mesa em que estavam Lula e Obama, mais : Dona Dilma, Marco Aurélio Garcia e Celso Amorim. Que desperdício. Unanimidade da mídia, até a amestrada: Dona Dilma não devia ter ido a Copenhague, que fracasso.
Serra na escuta e
no marquetismo
Já disse aqui, e não apenas uma vez: “Carlos Minc é a grande revelação desse governo, eu mesmo estou surpreendido”. Agora, o governador de São Paulo, atento, depois de um debate com Minc em Copenhague, sopra para os amestrados: “Adorei ter debatido com Minc em Copenhague, ele realmente conhece a questão que se debate ali”.
O fracasso do
sistema eleitoral
Minc foi sempre deputado estadual, dizia: “Não quero sair do Rio”. Saiu, vitorioso, aplaudido, triunfante. Só que nesse regime de 29 partidos, ele ficou apenas com o mesmo lugar de deputado estadual.
Nas cúpulas, NÃO HAVIA VAGA para ele como senador ou governador. Pode haver análise mais verdadeira da urgência da REFORMA PARTIDÁRIA?