
Charge do Genildo (humorpolitico.com.br)
Laís Lis
G1
O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu nesta quarta-feira, dia 15, manter a decisão do ministro Vital do Rêgo que proibiu publicidade do governo federal em sites que divulguem atividade ilegal. Vital do Rêgo tomou a decisão no último dia 10. Segundo ele, a proibição atendeu a uma representação do Ministério Público, que citou irregularidades em anúncios sobre a reforma da Previdência.
Quando o ministro tomou a decisão, a Secretaria de Comunicação Social do governo informou que o processo de veiculação da campanha da reforma ocorreu de forma transparente, sem privilégios, favorecimentos ou promoção pessoal de qualquer autoridade pública. Na ocasião, a Secom informou também que iria notificar a agência responsável pela campanha para explicar, de imediato, o processo de comunicação.
DECISÃO DO MINISTRO – Conforme Vital do Rêgo, os dados de uma planilha da Secretaria de Comunicação Social mostram que o governo divulgou a campanha da reforma da Previdência em canais infantis, em um site russo e em um site que divulga resultados do jogo do bicho, atividade proibida no Brasil.
“É elementar concluir que a veiculação monetizada em canais alheios confiram desperdício de dinheiro público. O gasto não se traduz em qualquer tipo de proveito à União. É inconcebível que os gastos estejam a irrigar mídias que patrocinam atividades ilegais como um site que divulga resultado do jogo do bicho”, afirmou.
DECISÃO DO PLENÁRIO – Na sessão desta quarta, o ministro Augusto Sherman defendeu a derrubada da decisão de Vital do Rêgo. No entendimento de Sherman, a publicidade é feita por meio de uma plataforma de direcionamento e não há prova de que o governo tenha direcionado a verba publicitária.
Durante a discussão, o ministro Bruno Dantas destacou, no entanto, que o governo não pode abrir mão de controlar o destino do dinheiro público. “Há um problema central. Me parece que o governo lançou mão para gastos com publicidade de uma plataforma incompatível com a contratação pública. Se não tem controle para onde vai o dinheiro, não pode usar. O problema é o governo não saber para onde vai o dinheiro”, afirmou.
O uso das plataformas de direcionamento é o argumento usado pela Secom para afirmar que não há direcionamento de verbas publicitárias. No sábado, dia 11, a Secom informou que vai cumprir as orientações e determinações do TCU.
“TCU mantém decisão que vetou publicidade governamental em sites que divulguem atividade ilegal”
Mas precisa de uma decisão do TCU para isto? É uma vergonha a falta de qualidade do serviço público! E continua no novo governo.
E não é culpa do presidente, mas dos “servidores” que trabalham nas áreas.
Quanto dinheiro público já foi jogado nisso! E a quanto tempo. Alguma outra vez o TCU fez tal observação?
Se tem uma área onde o estado brasileiro tem de investir é na da fiscalização!
Isto é um vexame!
Fallavena
Sr. Fallavena, quem muito fiscaliza, roda bonito!
Ninguém quer colocar a cabeça a prêmio. Ninguém quer perder a boca rica.
Nenhum órgão fiscalizador funciona, é só cabide de emprego e mais nada.
Sempre imagino que as pessoas vão ao trabalho a passeio. Cumprem a tabela e c’est fini!
Cordialmente.
Já eu acho quem que Investigação e transparência.
O Estado brasileiro ainda é muito pouco transparente.
E começar divulgando, além do nome, remuneração e benefícios dos servidores, também o horário de entrada e saída de cada um, quando se ausentou, motivo, quando esteve de férias ou de licença etc.
Além disso, obrigatoriedade de gravação de encontros entre particulares e autoridades para futura e eventual auditoria.
Pela lei, qualquer requerimento de particular à Administração Pública tem que ser via requerimento e a resposta através de ofício.
Por que Deputado ou Senador, Ministro ou Secretário, Presidente, Governador ou Prefeito pode receber particulares sem que o conteúdo da reunião seja tornado público?
– Para mim isso é corrupção (mas os corruptos preferem nominar como lobby)
Leão
Mais do que lobby, é proteção!
Temos pouca e rasa fiscalização e o próprio contribuinte ajuda ao desconhecer e ou pior, “deixar para lá”.
A corrupção, em todos os sentidos, nasce, cresce e é sustentada pela sociedade E depois, ela própria reclama!
É coisa de bêbado.
Fallavena
Uai, mas o TCU não faz parte do Sistema Judiciário, é apenas um Órgão de assessoramento do Poder Executivo! Ou já vestiu toga também?
Nunca havia passado um governo tão avacalhado e pusilâmine. Todo cachorro quer dar pitaco. “Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”. Até
o pobre Bolsonaro, já deixou de reagir.
Os inimigos da democracia não se cansam de querer paralisar o governo; os amigos desta pátria amada e da democracia jamais devem fechar a guarda.
Fale contra o bem comum e seja tratado como um criminoso. Mesmo que esse bem não seja tão comum assim. Ainda que seja a mera projeção do desejo do seu interlocutor, que, lançando sobre a coletividade suas próprias percepções, usa-o para condenar-lhe como a um bandido.
Falar em nome da vontade geral tornou-se a desculpa perfeita para perseguir inimigos, além de ter se transformado no comando que autoriza o assassinato moral e a caçada implacável daqueles que ousam pensar diferente. Ela é, no fim das contas, o salvo-conduto para a suspensão da tolerância e do respeito.
No entanto, a vontade geral, tão defendida pelos fanáticos da seita do politicamente correto, simplesmente não existe. Ela, quase sempre, não passa de uma figura de linguagem, um manto para esconder a vontade de um grupo específico.
Desde Rousseau, a vontade geral tem sido, de fato, o entendimento que uma elite tem sobre o que seria o melhor para todos; o ponto de vista dos intelectuais; a perspectiva de alguns iluminados; uma peça de ficção usada para legitimar a imposição de certos interesses; nunca o desejo real do povão.
Uma sociedade é formada por vontades particulares diversas. Conforme estas se aglutinam, pela coincidência de visões, formam-se grupos. Surgem, então, as disputas, com cada grupo tentando impor seu próprio ponto de vista. Por isso, o que se chama de vontade geral costuma ser apenas o reflexo de determinada vontade grupal. Na verdade, uma maneira bastante esperta de legitimar esta como se representasse aquela.
Portanto, quem acusa o outro de estar contra a vontade geral geralmente é alguém estúpido o suficiente – ou bem mal intencionado – a ponto de confundir seu desejo íntimo ou de sua turma com o interesse de toda a sociedade!
Reflexão!
Cidadão
“- a ponto de confundir seu desejo íntimo ou de sua turma com o interesse de toda a sociedade!”
Cuidado – não existe interesse que seja de toda a sociedade.
Alguns temas, certamente, são próprios do interesse de segmentos.
Exemplo: defesa da corrupção.
Você acha que é uma minoria, que defende ladrões, corruptos, bandidos? Pergunto: o combate a corrupção não é algo que todo o cidadão deve defender?
Por que tantos defendem bandidos, ladrões, corruptos e até condenados?
Estas pessoas serão defensoras da democracia?
Fallavena
Nas sociedades, como nos indivíduos, quando os erros do passado são reprimidos, cria-se uma neurose. E uma das características mais marcantes do neurótico é tentar esconder violentamente o passado, ocultando-o desesperadamente de seu campo de consciência.
Preservar o passado não significa reconhecer que tudo o que ocorreu é digno de louvor, mas é fato que o passado não pode ser apagado. Pelo contrário, ele deve estar lá para lembrarmos do caminho que trilhamos até chegarmos onde estamos.
A sociedade normal entende a importância de compreender o passado naturalmente. Tanto que Hitler é provavelmente o personagem moderno mais estudado entre todos. No entanto, revolucionários não costumam ser normais e acreditam que podem, sem custo algum, jogar a história na fornalha de Orwell.
“o combate a corrupção não é algo que todo o cidadão deve defender?
Por que tantos defendem bandidos, ladrões, corruptos e até condenados?
Estas pessoas serão defensoras da democracia?”
Esta pergunta deve ser feita aqueles que governaram este país de 2003 a 2016.
Forças ocultas em ação para que nada seja feito para acertar este país.
Não atrapalhem o que Bolsonaro quer acertar.