Do Repórter Sindical
Organizações da sociedade civil e sindicatos do México apontam que a reforma trabalhista aprovada naquele país latino, em 2012, levou à precarização das condições de trabalho para os terceirizados.
A pretexto de reduzir o desemprego, a lei mexicana incluiu a regulamentação da terceirização e alterações nos mecanismos de responsabilidade solidária em casos de subcontratações.
No entanto, segundo dados oficiais, a alardeada diminuição das taxas de desemprego não ocorreu e a qualidade das vagas existentes piorou. Desde a aprovação da reforma, as taxas de desemprego no país também são mais altas. (Fonte: reporterbrasil.org.br)
É claro que não dá e nem dará certo em país algum. Por um motivo muito simples: um dos componentes mais poderosos na formação do lucro é o controle de custos. Qualquer contador, economista ou administrador sabe disto.
Portanto, a abertura da terceirização em qualquer país, servirá, apenas, para enxugar os custos das empresas de todas as maneira possíveis – seja reduzindo o número de trabalhadores, seja reduzindo encargos e salários .
A terceirização nunca contribuirá para ampliar o mercado de trabalho. Pelo contrário. Para reduzi-lo, com prejuízos para a qualidade, eficiência, efetividade e eficácia do serviço ou produto.
É por isso que a lei atual só permite a terceirização das atividades-meio e não das atividades-fim, aquelas que albergam a linha de produção. Por que se não, compromete-se o serviço ou o produto.
Seria o caos se esse Projeto de Lei de autoria do Dep. Sandro Mabel fosse aprovado. Um caos para o país!
Todos sabem que este governo é muito honesto. Há centenas que nunca trabalharam, mas mamam nas tetas do PT e PMDB – partidos igualmente cheios de parlaentares honestos e decentes.
Se a terceirização não deu certo no México por que trazer para o Brasil, repleto de pelegos esquerdistas que se negam a trabalhar, mas não dispensam o contra-cheque no fim do mês?