Domingos Peixoto, Emanuel Alencar e Simone Candida
Manifestantes que fazem uma passeata no Centro do Rio invadiram, por alguns minutos, a Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio, onde é realizada a parada militar do Sete de Setembro. Eles acessaram a pista pela Praça da República depois de terem sido barrados na Avenida Passos, onde houve um tumulto com policiais militares. Homens do Batalhão de Choque tentaram conter os manifestantes com bombas de gás lacrimogênio. Um grupo de militares que ia participar do desfile chegou a descer dos carros para ajudar na segurança. Apesar da confusão, o desfile cívico continua, mas as arquibancadas estão vazias. Cerca de 300 manifestantes participam da passeata.
Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas durante a confusão. Um dos feridos foi atingido na cabeça e socorrido por estudantes de medicina que apoiam o protesto. Francisca de Assis Barbosa, de 37 anos, foi levada a pé para o Hospital municipal Souza Aguiar. Ela disse ter sido atingida por cassetete de um PM.
– Eles (os PMs) começaram a bater num homem que estava perto de mim e eu acabei sendo atingida na cabeça – disse.
O manifestante Hugo Andrade Pontes também foi encaminhado para o Souza Aguiar depois de ser atingido pela arma de choque de um PM. Outra pessoa inalou gás de pimenta e passou mal. A vítima também foi atendida por estudantes de medicina. Já o fotógrafo do jornal “O Dia”, Alessandro Costa, foi atingido por um chute do policial militar.
Na Praça Tiradentes, o fotógrafo Marcos de Paula, do jornal “Estado de São Paulo”, foi ferido por uma bomba de gás lacrimogênio. Ele disse que a bomba foi jogada pela polícia, quicou no chão e grudou no seu braço, causando uma queimadura.
Advogados disseram que os três presos foram levados para a 17ª DP (São Cristóvão). De acordo com a PM, no entanto, o manifestante que estava com um estilingue foi levado para a 5ª DP (Gomes Freire) para prestar esclarecimentos. O advogado Luan Cordeiro, do Grupos Habeas Corpus, disse que as prisões foram arbitrárias. Ele afirmou que os ativistas presos usavam máscaras, mas se identificaram às autoridades policiais.
A violência contra os manifestantes prossegue,enquanto isso questões básicas reivindicadas pelo povo nos protestos são ignoradas solenemente.
Infelizmente,esses governantes não tiveram coragem de acabar com essa vergonha,aonde esta a nossa independência.O que iríamos festejar ,um desfile mixuruca de pés de chinelo.Precisamos de independência ,na saúde,segurança,justiça etc.Enquanto faço esse comentário, a confusão continua na cidade.Fico a meditar será que não é interessante para esses governantes esses confrontos.Amanhã simplesmente dirão era uma turma de vândalos,endeusada por uma mídia corrompida.Senhores vândalos,,são esses governantes que estão matando essa população nos centros de saúde,na espera de uma justiça digna,numa segurança correta,enfim precisamos que os mesmos tenham vergonha na cara,Esperamos que a população tenha consciência que não é a copa do mundo o mais importante em 2014,é a eleição pois só com o voto poderemos dar um basta nesse país de fantasia.
Uma polícia mal preparada, ainda continua com o ranço da DITADURA MILITAR, não modernizou, aonde está o direito a manifestação, cadê a DEMOCRACIA tão propalada pelos políticos?