A escalada antidemocrática nas relações Brasil-EUA é preocupante

Charge do Aroeira (brasil247.com)

Pedro do Coutto

O gesto do governo dos Estados Unidos de aplicar sanções a ministros do Supremo Tribunal Federal brasileiro representa um dos episódios mais graves e inéditos na história das relações diplomáticas entre duas das maiores democracias do hemisfério ocidental. Ao denunciar com firmeza essa afronta, o presidente Lula da Silva faz não apenas a defesa da soberania nacional, mas também do princípio da separação dos poderes — um alicerce das democracias modernas e do pacto constitucional brasileiro.

Segundo informações confirmadas por veículos como a BBC Brasil e o The New York Times, a administração Trump tem atuado com viés ideológico explícito ao acolher e incentivar pressões vindas do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro, que busca minar instituições democráticas brasileiras por meio de articulações que ultrapassam todos os limites da razoabilidade diplomática.

ESTRATÉGIA – Não se trata apenas de uma ingerência externa, mas de uma tentativa deliberada de deslegitimar decisões de um tribunal supremo soberano, com o objetivo de alimentar tensões políticas internas no Brasil, forçando o país a responder não apenas com firmeza, mas com inteligência estratégica.

Ao sancionar magistrados que representam o mais alto tribunal do país, a Casa Branca rompe com a prática diplomática consagrada, colocando em xeque sua própria credibilidade internacional. Tais ações só são cabíveis — e mesmo assim sob forte debate jurídico e político — em contextos extremos, como em tempos de guerra ou em resposta a regimes de exceção que cometem violações sistemáticas dos direitos humanos.

O Brasil, por mais que enfrente turbulências políticas, permanece uma democracia funcional, com Judiciário ativo, eleições regulares e liberdades garantidas constitucionalmente. O gesto norte-americano, portanto, beira a ilegalidade e o arbítrio, e pode, inclusive, configurar abuso de poder de natureza extraterritorial.

DESCOMPROMISSO – No centro dessa crise está Eduardo Bolsonaro. Sua atuação, à margem do Itamaraty e em flagrante oposição ao governo legitimamente eleito, escancara o descompromisso de parte da extrema direita com os fundamentos republicanos. Trata-se de um comportamento que pode configurar “traição à pátria”, ainda mais grave por envolver conluios com potências estrangeiras em detrimento do interesse nacional.

Ao instrumentalizar seu sobrenome e a herança política do pai para pressionar uma potência estrangeira a intervir nas instituições brasileiras, Eduardo Bolsonaro ultrapassa os limites da liberdade parlamentar e entra no terreno pantanoso das ações antinacionais.

O pano de fundo disso tudo é ainda mais tenso. A política tarifária de Donald Trump contra o Brasil — o chamado “tarifaço” — impõe sérias restrições a setores estratégicos da economia brasileira, como o aço, o alumínio e os produtos agrícolas. Recuar agora, para Trump, significaria um sinal de fraqueza junto a sua base ultranacionalista.

RISCO – Avançar, por outro lado, representa um risco geopolítico de alta intensidade. É nesse contexto que Lula ganha pontos: ao se posicionar de forma firme, articulada e serena, reforça sua imagem de estadista diante de um cenário internacional polarizado e de um presidente norte-americano imprevisível.

Para além das disputas momentâneas, o que está em jogo é a soberania do Brasil e a integridade de suas instituições. Permitir que sanções arbitrárias vindas de Washington determinem os rumos da política interna brasileira seria um retrocesso histórico — e um grave precedente para o continente latino-americano, já marcado por ciclos de interferência e tutelagem estrangeira.

DESCONFORTO –  A comunidade internacional observa com atenção. Organismos como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e o próprio Conselho de Direitos Humanos da ONU já demonstraram, em outras ocasiões, desconforto com atitudes semelhantes.

Cabe agora ao Brasil se unir em torno de suas instituições — independentemente de filiação partidária — para rejeitar qualquer tentativa de desestabilização promovida por interesses que não dialogam com os valores democráticos nem com o respeito ao direito internacional.

O futuro dessa crise dependerá não apenas da resposta do governo brasileiro, mas também da postura da sociedade civil, da mídia responsável e do Congresso Nacional. Afinal, não se trata apenas de política externa. Trata-se da preservação da nossa soberania, da integridade do sistema de Justiça e, sobretudo, da dignidade institucional do Brasil como nação.

21 thoughts on “A escalada antidemocrática nas relações Brasil-EUA é preocupante

  1. Lula está perdido diante do tarifaço

    Thriller. Desta segunda-feira até o final do mês, cada dia é mais uma ‘volta no parafuso’ da exaustiva pressão americana sobre o Brasil.

    • Contagem regressiva para o fim de Trump, por Luís Nassif

      Não se tenha dúvidas. Quando o furacão chegar, não restará pedra sobre pedra, não apenas do político, mas do empresário Donald Trump.

      Até algum tempo atrás, quem ousasse imaginar os arroubos de Donald Trump seria taxado de fantasioso. Trump atropelou todos os limites do bom senso.

      A maneira como conseguiu atuar até hoje, de forma impune, passou a impressão de que foram liquidados completamente todos os limites democráticos. Reside aí o erro de raciocínio.

      Todo abuso continuado gera uma reação cumulativa. A atuação de Trump já provocou a oposição dos seguintes setores:

      As universidades e os centros de pensamento jurídico.
      A imprensa, do liberal The New York Times aos antigos apoiadores do grupo Murdoch, incluindo Fox News, The Wall Street Journal.
      Todas as empresas importadoras, afetadas pelas novas tarifas e pelas maluquices de tarifas de 50% a 100% ao bel prazer de Trump.
      As comunidades latinas e negras.
      São resistências cumulativas. E ele ainda vive dilemas. Se recua nas apostas, passa a impressão de fraco – imagem destruidora de lideranças fascistas. Se continua apostando, vai gerando mais desequilíbrios e criando mais resistências.

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      Em suma, a versão acabada do ditado “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”.

      Faltava o episódio síntese, aquele capaz de ser assimilado por todos os níveis de público, até os terraplanistas. E, agora, ele chegou. Ou melhor, voltou para ficar.

      O caso Epstein

      Agora, paira sobre sua cabeça as revelações do caso Epstein – o milionário que arrumava meninas menores de idades para o mundo dos bilionários.

      A versão de suicídio jamais foi convincente. Como uma das pessoas mais vigiadas dos EUA morre sob custódia federal?

      Havia uma série de coincidências suspeitas.

      Duas câmeras de segurança próximas à cela falharam ou apresentaram problemas técnicos.
      Os dois agentes penitenciários responsáveis dormiram durante o plantão e falsificaram registros de rondas.
      Epstein havia sido retirado da vigilância antissuicídio apenas dias antes, apesar de um suposto intento anterior.
      O laudo oficial indicou suicídio por enforcamento com lençol. Mas o patologista independente contratado pela família (Michael Baden) afirmou que: “As fraturas no osso hioide são mais consistentes com estrangulamento homicida do que com enforcamento suicida.
      As marcas no pescoço também causaram dúvida: estavam horizontais (como de estrangulamento) e não oblíquas (como típico em enforcamento).
      Epstein foi preso em julho de 2019. Morreu menos de 40 dias depois. Ele estava pronto para delação sobre sua rede de tráfico sexual, finança e chantagens.
      A prisão e condenação de Ghislaine Maxwell (sua parceira) em 2021/2022 revelou novas informações, mas não nomes nem provas completas.
      Parte do material foi liberado em 2024 e 2025, mas muitos nomes foram suprimidos.
      Documentos como o “black book” e as gravações de câmeras privadas de Epstein ainda não foram integralmente tornados públicos.
      Nas próximas semanas, será o prato predileto da mídia. The Times e New York Post, uma em Londres, outra em Nova York, ambas do grupo Murdoch, já iniciaram o tiroteio, secundando o The Washington Post, que trouxe a primeira reportagem, da nova rodada sobre as relações Epstein-Trump,

      As reportagens do The Times tem manchetes bombásticas: “É uma história maior do que o mundo jamais conheceu”, diz ele.

      Mostrou que os logbooks de voos no jato de Epstein – apelidado de “Lolita Express”- revelam passageiro proeminentes, mas sugerem que a lista é muito maior do que foi revelado, “muito ainda está por vir”, e especula até possíveis vínculos com a inteligência israelense.

      Outra reportagem mostra o senador Ron Wyden afirmando que o governo Trump detinha registros secretos de US$ 1,5 bilhão em transferências financeiras relacionadas a Epstein, incluindo transações abastecidas por bancos russos.

      Um conjunto grande de estragos políticos já foi contabilizado. Pesquisa da Reuters mostrou que 69% dos norte-americanos acreditam que o governo está ocultando informações sobre clientes de Epstein, e apenas 17% aprovam a forma como Trump conduziu o caso.

      Entre os republicanos, 35% aprovam, 30% desaprovam e 35% estão indecisos. E a campanha sobre o tema mal começou. Figuras da ala MAGA, como Laura Loomer, Mike Pence e Josh Hawley, pressionam por mais transparência, chamando a postura atual de “cover‑up”.

      Outros escândalos

      Não é o único escândalo reprimido provisoriamente, em função da reeleição de Trump. Há muito mais macaquinhos no sótão de Trump, conforme sincretiza o Chat GPT.

      1. Esquema de “hush money” e falsificação de registros (Nova York)

      Em março de 2023, o promotor Alvin Bragg apresentou 34 acusações criminais contra Trump por falsificar registros comerciais para ocultar pagamentos à atriz pornô Stormy Daniels antes da eleição de 2016 .
      Em maio de 2024, foi condenado por essas práticas (sem risco de prisão, mas com registro criminal).
      2. Caso civil por fraude financeira (fraude patrimonial em NY)

      A procuradora-geral Letitia James moveu ação contra Trump e seu grupo, acusando inflação fraudulenta de patrimônio em mais de US$ 3,6 bi entre 2011‑2021.
      Em fevereiro de 2024, o juiz Arthur Engoron condenou Trump a pagar cerca de US$ 355 mi (com juros, ultrapassando US$ 500 mi) e proibiu-o de atuar como diretor de empresas em Nova York por três anos.
      3. Condenação da Trump Organization por sonegação de impostos

      Em dezembro de 2022, a Trump Organization e seu CFO Allen Weisselberg foram considerados culpados por um esquema de 15 anos de fraude fiscal criminal.
      Weisselberg recebeu pena de prisão e tornou-se testemunha-chave.
      4. Trump University – Fraude educacional

      Trump enfrentou várias ações por suposta operação fraudulenta da “Trump University”, acusada de enganar consumidores e operar como esquema RICO.
      Ele foi responsabilizado financeiramente em acordos, embora sem condenação criminal direta.
      5. Mar-a-Lago – Seguros e avaliações falsas

      Indícios de fraude em seguro: Trump recebeu US$ 17 mi por suposto dano de furacão que, segundo o butler, não ocorreu.
      Em processos de fraude patrimonial, a mansão foi supervalorizada em sua contabilidade (até US$ 627 mi, contra avaliação real de US$ 18–27 mi).
      6. Conflitos de interesse e favorecimento nos negócios

      Trump e sua família lucraram com negócios ligados a criptomoedas, empreendimentos imobiliários internacionais e acordos com governos estrangeiros – inclusive um memorando avalia US$ 2 bi com fundo dos Emirados.
      Críticos apontam uso de poder presidencial para favorecer esses negócios, levantando acusações de violações do emoluments clause e possíveis crimes financeiros.
      Não se tenha dúvidas. Quando o furacão chegar, não restará pedra sobre pedra, não apenas do político, mas do empresário Donald Trump.

      https://jornalggn.com.br/destaque-capa/contagem-regressiva-para-o-fim-de-trump-por-luis-nassif/

    • Essas maluquices do Trump lembram aquele caso do psiquiatra que visitava seu doente internado numa clinica para loucos. Ao fim da visita, o doutor deu uma grande notícia ao seu paciente: “na proxima semana trarei a ordem para a sua liberação – a sua alta do hospital! Você está praticamente bom!” Em seguida, ao sair pela portão principal, o doutor recebeu uma tijolada nas costas! Voltou-se e viu o seu cliente no portao gritando para para que ele não esquecesse a tal ordem!
      Moral: não se deve confiar em louco nem em psiquiatra!

  2. GOVERNO BRASILEIRO MUDOU PERCEPÇÃO SOBRE TRUMP APÓS AMERICANO REAGIR DE IMEDIATO À FALA DE LULA NA CNN

    Casa Branca respondeu em minutos a crítica e tem evitado negociações claras

    A percepção do governo brasileiro sobre a crise com Donald Trump mudou desde o dia (17/7) em que a Casa Branca reagiu de forma imediata à entrevista em que Lula disse que o norte-americano não foi eleito para ser o “imperador do mundo”.

    Em questão de minutos, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que, ao contrário, Trump era o “líder do mundo livre”.

    A RESPOSTA quase imediata, segundo integrantes do governo, MOSTROU QUE O BRASIL É HOJE PRIORIDADE PARA TRUMP, e não apenas mais um dos tantos países também ameaçados pelo americano.

    (…)

    TRUMP PRETENDE, NA VERDADE, ENFRAQUECER O GOVERNO LULA, que não tem alinhamento automático com ele e busca um multilateralismo que tira o Brasil da esfera de uma incontrastável influência norte-americana.

    É uma investida também contra o STF, que recém-enquadrou as big techs norte-americanas em regras legais que elas consideram inaceitáveis.

    Fonte: Folha de S. Paulo, Opinião, 20.jul.2025 às 23h00 Por Mônica Bergamo

    • Escalada. Trump abriu em Washington um inquérito com alvo em Brasília: Lula

      Lula errou ao achar que as ameaças de Trump ao país não passavam de tapeação, e a conta chegou.

      Fonte: Revista Veja, Opinião, 18 jul 2025, 17h02 – Por José Casado

  3. O objetivo do Laranjão vai muito além de ajudar o ex-mito – de resto um sujeito absolutamente insignificante para os projetos de poder do presidente americano.

    Está ficando cada vez mais evidente que o crescente ataque de Trump ao Brasil é, na verdade, parte de uma ofensiva contra o Brics – bloco que (…) se presta a projetar o poder da China em contraste com os EUA e o Ocidente, tendo como subproduto o respaldo ao imperialismo da Rússia de Putin.

    Fonte: O Estado de S. Paulo, Opinião, 21/07/2025 | 03h00 Por Editorial

  4. Esta questão de soberania é papo furado de quem não está entendendo nada e continua refem dos interesses escusos da Organização Petista.

    A questão de fundo — que o está quebrando a cabeça de muita gente para entender o atual quadro internacional — é o mesmo quebra-cabeça de quem está tendo que sair da realidade paralela metafísica que a Organização Petista criou e, por meio de seus aparelhos midiáticos e educacionais, imbecilizou toda uma Nação. Sinteticamente, é o seguinte:

    1) A partir de mais ou menos 2010, tivemos a emergência da Quarta Revolução Tecnológica, cujas características são:

    – integração entre o físico, o digital e o biológico;

    – automação avançada e uso de inteligência artificial;

    – internet das coisas (IoT);

    – big data e computação em nuvem;

    – machine learning e deep learning;

    – avanço da biotecnologia e da engenharia genética;

    – foco crescente em cibersegurança e uso de blockchain;

    – globalização digital e economia de plataformas;

    – produção personalizada com tecnologias como a impressão 3D. (ChatGPT)

    2) Como corolário dessa Revolução, temos a emergência de uma Nova Ordem Mundial, caracterizada por:

    – redistribuição do poder econômico;

    – crescente dependência tecnológica e perda de soberania de países periféricos;

    – ascensão de megacorporações com influência global;

    – intensificação dos conflitos geopolíticos digitais;

    – aumento das desigualdades internas e globais;

    – transformação do trabalho e reconfiguração dos direitos sociais;

    – padronização cultural promovida por plataformas digitais. (ChatGPT)

    3) A disputa pela hegemonia dessa Nova Ordem dá-se entre:

    – o Eixo Democrático, liderado pelos EUA;

    – e o Eixo Ditatorial, liderado pela China.

    4) O Brasil é periférico e sem influência na luta pela hegemonia.

    5) A Organização Petista optou por estar ao lado do Eixo Ditatorial.

    6) Essa opção é puramente ideológica, uma vez que não busca, por exemplo, a transferência de tecnologia da China.

    7) O Brasil tornou-se uma espécie de plataforma geopolítica do Eixo Ditatorial.

    Conclusão: o que motiva as ações dos EUA é a adesão do Brasil, por pura opção ideológica — e não econômica — à parte da disputa liderada pela China. Embora periférico tecnologicamente, o Brasil dispõe de potenciais estratégicos importantes, que não são explorados por nossas oligarquias atrasadas, reacionárias, neoluditas, extemporâneas e dependentes eleitoralmente da Indústria da Miséria.

    Dessa forma, sua adesão ao Eixo Ditatorial — e a importação de um sistema autoritário, expresso pela indiferenciação entre Executivo e Judiciário, censura, inadmissibilidade de oposição política, culto à personalidade, entre outros — não será aceita pelas democracias desenvolvidas, que não permitirão que o Eixo Ditatorial tenha uma base ocidental.

    Em outras termos geopoliticamente a venezuelizção do Brasil teria um enorme impacto na disputa pelo hegemonia, comonão tem autonomia, evidentemente que não será aceita a sua opção absolutamente equivocada e pernostica pros interesses do país e, o pior, coloca nossa Democracia em risco.

    • O BRICS — hoje tão insignificante na prática, a ponto de ter colocado a incompetente Dilma, que quebrou o Brasil, como presidente de seu banco — foi um presente do pilantra Lula, que deixou a bomba que criou estourar no colo dela. O bloco surgiu antes da emergência da Nova Ordem Mundial, em 2006, quando havia apenas um prenúncio da Quarta Revolução Tecnológica.

      Logo, entrou no tornado da disputa hegemônica — algo que deveria ser objeto de reflexão e correção de rumos por parte do Brasil. Mas, como somos governados por um presidente analógico, neoludita, sem qualquer projeto de país e desinteressado no nosso desenvolvimento, não apenas permanecemos no BRICS como ainda o transformamos numa espécie de clube das ditaduras, sem qualquer ganho real em termos de desenvolvimento tecnológico e econômico para o Brasil.

      A Índia, por exemplo, não embarcou na porra-louquice do Lula, que chegou a propor a criação de uma moeda própria — uma proposta marcada por ridícula ignorância e negacionismo científico. A hegemonia de uma moeda não se impõe por vontade própria.

      Dentro do contexto da Nova Ordem Mundial, Lula se perdeu, insistindo em um enfrentamento com o Eixo Democrático. Hoje, encontra-se isolado, sem sequer o apoio efetivo de China e Rússia — países cujos governantes, embora ditadores, têm ao menos um mínimo de entendimento das questões geopolíticas. É evidente que a China já sabia de antemão que seria impossível o Eixo Ditatorial estabelecer uma plataforma no Ocidente.

      Lula joga pedra na Lua — sozinho.

      • O BRICS é tão insignificante que os EUA estão dando tiro de tudo que é lado e não acerta uma. Desestabilizando governos, tentando criar uma guerra usando seus proys na China e com a Rússia.
        Dilma é tão incompetente que foi reeleita como presidente do banco. Recebeu maior honraria estatal de Xi Jinping na China (Medalha da Amizade).

        A Índia historicamente sempre foi neutra, porem o governo de Narendra Modi tem uma aproximação muito forte com os EUA. Depois da visita de JD Vance, tivemos o episódio entre Índia e Paquistão e vimos o rafale levando cacete do J10CE que é muito mais barato.

        Te garanto que Lula não está sozinho nessa, o que mais tem são empresas de outros países querendo entrar no nosso mercado. Basta o Brasil aproveitar as oportunidades e se desenvolver.

  5. O Trump é o melhor propulsor do mercado chines no mundo. A China está adorando esse presidente. Os EUA levaram mais de 70 anos construindo o soft power e ele está sendo destruído com a ação do Trump e Netanyahu. Ninguem confia mais nos americanos que não respeitam tratados e rasgam as leis internacionais.

    Falam que os EUA vão “deligar” o GPS como isso fosse fácil de fazer. Uma parte de grupos no Brasil querem fazer o terror. Se nem na Coreia do Norte o GPS foi “desligado”, quem dirá no Brasil e essa ação é extremamente complexa. Além disso Beidu ( da China) é mais moderno e mais preciso. Tem o Russo, Europeu e etc… O Brasil precisa montar um plano de desenvolvimento para os próximos 50 anos e seguir. Um plano apartidário.

  6. Observação: não se muda o georreferencialemte de um sistema por outro instantaneamente, a não ser aeronaves já adaptadas pra operar nos vários sistemas. Um aparelho fabricado pra operar no GPS não pode operar em outro sistam.

    Calcula-se que levarpiamos, no mínimo uns 2 anos para uma adpatação razoável a outro sistam.

    Paralisado na Era da Máquina de Escrever e governado por um Presidente e sua Organização analógicos e neluditas, desinteressados no desnvolvimento tecnológico e ecômico do país, pois sua sobrevivência depende da Indústria da Miséria, o Brail sem autonomia econômica e geopolítica.

    Como é o bó da mudança de ssitema de georreferenciamento:

    “Uma mudança completa do sistema de georreferenciamento no Brasil, saindo do GPS (dos EUA) para outro sistema como o BeiDou (China), GLONASS (Rússia) ou Galileo (Europa), levaria pelo menos de 3 a 5 anos. Isso porque exige adaptação de infraestrutura militar e civil, atualização de equipamentos em setores estratégicos (como transporte, agricultura e energia), além de treinamento técnico. Já os dispositivos civis (como celulares e carros) poderiam se adaptar mais rápido, pois muitos já operam com múltiplos sistemas. Mesmo assim, é uma transição complexa, cara e que exigiria planejamento sério, vontade política e segurança jurídica.” ChatGpt

    O Lula é insignificante no cenário internacional porque somos insignificantes economicamente e assim permaneceremos enquanto tivermos sendo governados por políticos dependentes da Indústria da Miséria.

    • Não creio que o tido como tresloucado Trump, seja tão irresponsável como Lula e sua trupe, pra desligar o GPS. O caos seria de níveis atômicos.

      Se levaríamos, no mínimo 3 anos para nos migrar para oitro sistema de georreferenciamento, ina 10 minuto sem ele já seria um caos capaz de derrubar governo, STf e seus comparsas.

      Embora esteja parecendo que para despertar nossa oligarquia reacionária e alienada da realidade seja necessário algo muito drástico mesmo.

    • Só que, do modo em que está implantado mundialmente o sistema GPS, não há como interromper o acesso de apenas um determinado país (principalmente um com a extensão territorial do Brasil) aos seus sinais; seria preciso colocar uma fonte de interferência que impedisse a propagação dos sinais na superfície do país, o que exigiria seja um satélite geoestacionário específico ou um mais transmissores no solo dentro do país, (neste segundo caso configurando um ato de guerra – sabotagem), e em qualquer dos casos impedindo a navegação aérea de todos os aviões dos demais países por sobre o espaço aéreo daquele país. E provocando a interrupção dos sinais em várias regiões de todos os países fronteiriços ao Brasil pela impossibilidade de focar exatamente na linha de fronteira). Ou então mudando as características dos sinais emitidos, o que implicaria na alteração de georeferenciamento de simplesmente TODOS os outros países do mundo e de suas frotas navais e aéreas.
      Nada que precise preocupar o Brasil a curto prazo.

  7. O pior tiro no pé dado pela Organização Petista, e a pior consequência de seus interesses escusos, foi transofrmar a Academia em linha de produção fordista de gênios imbecilizados, seus ideológos.

    Não temos um centro de reflexão crítica sobre nossa realidade e seus probleas estruturais e conjunturais.

    A Academia é um locus de produção de dogmas, típicos de sitas, que visam endeusar as patocoadas de Lula e sua trupe. Afinal desuses adorados não erram.

    Sei que é doloroso sair da realidade paralea criada pela Organização para que passasse como a encranção do Bem, da Verdade e da Democracia.

    O castelo de areia desmorana e contuínua o tendo como intacto na sua alienação metafísica, maximizando os erros, dado a certeza de que são a encarnação da Verdade.

    Só os muito ignorantes têm certezas imutáveis.

  8. “Ao denunciar com firmeza essa afronta, o presidente Lula da Silva faz não apenas a defesa da soberania nacional, mas também do princípio da separação dos poderes”

    O ladrão e narcotraficante Lula da Silva, acumpliciado com o cocalêro boliviano, permitiu a invasão e tomada à força de uma usina da Petrobras. Na época, o encantador de jumentos não emitiu sequer uma nota de protesto. Esse vagabundo, cachaceiro e ladrão é o herói da soberania nacional dos jornalistas de aluguel da imprensa prostituída. Nem os jumentos esquerdistas acreditam nesse lero-lero.

  9. O povo brasileiro está passando essa perseguição do Trump, em forma de sanção tarifária de 50 por cento, por causa da articulação de Bolsonaro, enviando seu filho 03, o deputado Eduardo Bolsonaro, para os EUA, como um agente traidor, destinado a prejudicar o país, articulando junto aos republicanos e ao imperador da América, o ogro presidente Trump, que o papai sofre perseguição do STF.

    Trump, que se identifica com Bolsonaro, porque ambos tentaram fechar o Congresso. Bolsonaro foi mais além, porque tentou sufocar e fechar os Três Poderes: Congresso, STF e o Palácio do Planalto. Felizmente o Exército não ocupou as ruas, porque Bolsonaro não conseguiu a unanimidade do Alto Comando.

    As ações do clã Bolsonaro contra o Brasil, jamais será esquecido. Trata-se de traição a pátria. No primeiro dia da divulgação do tarifaço, o clã Bolsonaro, o governador de São Paulo,Tarcísio de Freitas, o governador Zema de Minas, Ratinho Jr do Paraná e Caiado de Goiás, aplaudiram de pé. Quando a ficha caiu no dia seguinte, com a reclamação dos empresários que exportam seus produtos para os EUA, todos deram meia volta volver, completamente constrangidos. Menos Bolsonaro e seus filhos, que só agora, vendo o estrago na popularidade e o Centrão se afastando da família Bolsonaro, o chefão vem a público para dizer, que não pediu sanções a Trump e que não tem nada a ver com o tarifaço. Também, afirma até hoje, que não sabia da tentativa de Golpe de Estado. Também não pode confessar o suposto crime, não é verdade. A maioria dos réus, nunca confessa que errou. Sempre foi outra pessoa, não ele diretamente.

    Bolsonaro percebeu, que Trump exagerou na dose. Ao invés de focar em Alexandre de Morais, o presidente Trump abriu sua caixinha de maldades e bateu duro no Brasil.

    E agora José, quer dizer Jair , o que fazer com o estrago na dia credibilidade e no aumento da popularidade do Lula?
    Bolsonaro entrou num beco sem saída, está no labirinto e não encontra a luz no fim do túnel. Bolsonaro está preso na cela das suas contradições, vendo o adversário político, tirar dele os seus slogan de Pátria, Liberdade, camisa verde e amarela e Soberania. Restou para o mito pé de chinelo, a Família, o único trunfo que restou. A sua família é claro, porque as famílias brasileiras ficaram órfãos, podendo perder seus empregos e vendo ao longe a volta da inflação.
    Culpa de quem? Do clã Bolsonaro.

  10. Agora a família está atuando em nova frente:
    Salvar o mandato de Eduardo Bolsonaro, que fugiu para os EUA para tentar junto ao Trump, salvar o pai da prisão.
    A licença de 120 dias terminou ontem.

    O PL está articulando dois projetos de Lei para salvar o mandato de Eduardo Bolsonaro:
    Trabalho remoto nos EUA,
    Prorrogação da Licença de 120 dias para 240 dias.

    Eles, podem perder tudo,.menos a boquinha rica do mandato parlamentar.
    Der deputado ou senador deve ser muito bom mesmo, não é verdade?

  11. É salutar ler e ponderar nos Escritos do nobre Tribunario Sr Delcio…Fonte de informações super checadas…com lógica
    …e dentro do contexto mundial geopolítica hodierno.

    Perfeito Sr. Delcio….Por opção de idiotas úteis de 95% da população gado…Perdemos o importantíssimo BONDE…do progresso deste novo tempo…Abraçamos ( por causa destes 95% de jumentos)…Uma ideologia maldita…que agora bate de frente com a MAIOR NAÇÃO ECONÔMICA E MILITAR DO PLANETA…Realmente é uma lástima…Esse degenerado cachaceiro descondenado…realmente é uma desgraça para os 5% Restantes que sabem discernir o que é Cidadania…

    Ao mais parabéns por suas primorosas colocações…

    Desejo ao prezado Saúde e paz para a sua Casa…ok.

    YAH O ALTÍSSIMO NOSSO CRIADOR E SALVADOR SEJA LOUVADO SEMPRE…

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