Pablo Marçal diz a aliados que filiação ao União Brasil já está certa

Pablo Marçal (PRTB) vota no primeiro turno da eleição para prefeito de São Paulo

Pablo Marçal escolheu entrar num partido grande

Guilherme Seto
Folha

O ex-coach Pablo Marçal (PRTB) disse em reuniões fechadas com aliados que sua filiação ao União Brasil já está certa. Segundo ele, que foi candidato a prefeito de São Paulo em 2024, a abrangência nacional do partido ajudará a viabilizar seu projeto de disputar a Presidência em 2026.

O União é o segundo maior partido em tamanho de bancada na Câmara dos Deputados entre as siglas de direita, atrás somente do PL.

DESDE ABRIL – Como revelou o Painel, Marçal e União negociam desde abril. Um dos pontos de fragilidade da candidatura do empresário em 2024 foi sua vinculação ao PRTB. O partido tinha parcos recursos financeiros, nenhum tempo de TV e seus dirigentes são acusados de ligação à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Na conversa com Marçal, o União Brasil tem como trunfo a ausência de líderes nacionais dominantes no partido, espaço que poderia vir a ser ocupado pelo ex-coach.

 O PL, com Jair Bolsonaro, e o Republicanos, com Tarcísio de Freitas, ficariam para trás nesse critério.

CAIADO EM CAMPANHA – Ronaldo Caiado (União), governador de Goiás, também se coloca como candidato à Presidência em 2026.

Uma eventual negociação sobre o assunto com Marçal, no entanto, deve aguardar a definição de processos que podem levar à inelegibilidade do empresário.

O principal dos casos envolve a divulgação de laudo médico falso contra Guilherme Boulos (PSOL) em tentativa de associá-lo ao uso de drogas, às vésperas do primeiro turno das eleições municipais.

9 thoughts on “Pablo Marçal diz a aliados que filiação ao União Brasil já está certa

  1. MP pede inelegibilidade de Caiado e cassação da chapa de Mabel, eleito em Goiânia

    Investigação apura abuso de poder político nas eleições deste ano, mas ambos negam.

    • Segura essa, Armando:

      “Como governador, Caiado nomeou pelo menos 22 parentes para importantes funções públicas em Goiás, sobretudo, tios e primos. Alguns exemplos são o caso de Ênio Caiado, colocado na presidência da Goinfra e Ubirajara Ramos Caiado Neto, que se tornou Supervisor da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável”

      Imagina esse ladrão como presidente?

      Não adianta amigão, quanto mais eu rezo, mais assombração aparece.

      Dizem que ele já está empregando quase quarenta pessoas.😱

      Um abraço,
      José Luis

      • Amigão

        A grande maioria desses parasitas praticam o nepotismo, apesar de “vomitarem se são contra..

        Essa parasitaria são desgraças malditas, estão por todos os cantos do Páis…..

        Lembra deste caso do Petralha Requião..

        Nepotismo: Requião dribla súmula do STF para empregar irmão

        CURITIBA – A nomeação de Eduardo Requião para o cargo de secretário de Representação do Paraná em Brasília foi publicada no Diário Oficial do estado. No decreto, assinado pelo governador Roberto Requião, o irmão Eduardo é considerado secretário de estado – brecha deixada na súmula editada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que veda a prática de nepotismo nos Três Poderes.

        aquele abraço

        • TREM DO PARANÁ

          Entre os lotados na máquina estadual, estão a mulher e três irmãos do governador; salários chegam a R$ 5,9 mil

          Governo de Requião emprega 26 parentes
          RUBENS VALENTE
          ENVIADO ESPECIAL A CURITIBA

          Mulher, cunhada, três irmãos, dois sobrinhos e dois primos. São pelo menos nove os parentes do governador do Paraná, Roberto Requião, nomeados para a administração direta ou no comando de órgãos públicos importantes.
          Mas a prática da gestão familiar não parou por aí. O exemplo do político do PMDB foi seguido por alguns membros da cúpula do seu governo. Caíto Quintana, chefe da Casa Civil e um dos principais auxiliares de Requião, deu emprego a três irmãos e a dois cunhados.
          O vice-governador, Orlando Pessuti, colocou a mulher na chefia do seu gabinete. O secretário de Comunicação, Airton Pissetti, tem filha e duas sobrinhas contratadas na administração.
          A partir de consulta ao “Diário Oficial”, a Folha confirmou a presença de pelo menos 26 parentes de autoridades do governo de Roberto Requião. Os salários oscilam de R$ 1.200 a R$ 5.900.
          “Essa cobrança é uma visão pequeno-burguesa”, defende Luiz Cláudio Romanelli, presidente da Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná).
          Romanelli, que tem status de secretário de Habitação de Roberto Requião, colocou a filha de 22 anos, recém-formada em Turismo, para gerenciar dois parques estaduais no IAP (Instituto Ambiental do Paraná).
          No comando do porto de Paranaguá (um dos maiores do país), no museu mais badalado do Estado, num simples assessoramento de terceiro escalão da secretaria de Desenvolvimento Urbano ou à frente da mais rica secretaria, o sobrenome Requião de Mello e Silva não sai do noticiário estadual, das TVs e dos jornais.
          O irmão Eduardo, candidato derrotado à Prefeitura de Curitiba (PR) na eleição de 2000, controla o segundo mais importante porto público do país e o quinto entre públicos e privados.
          Pelo porto de Paranaguá passaram cerca de 27 milhões de toneladas em 2002, gerando uma receita cambial de aproximadamente US$ 4,5 bilhões.
          Outro irmão do peemedebista, Maurício, é o secretário de Educação, que comanda um orçamento superior aos R$ 3 bilhões anuais e uma grande massa de funcionários (91 mil professores e outros trabalhadores ligados ao ensino), que representa 51% dos servidores públicos do Estado.
          Requião, que se vangloria entre amigos de comandar “o governo mais à esquerda do país”, trabalha para colocar Maurício na presidência estadual do PMDB e, assim, pavimentar o apoio do partido para a candidatura do petista Angelo Vanhoni à Prefeitura de Curitiba no ano que vem.

          Museu Oscar Niemeyer
          Inaugurado sob críticas no ano passado, por causa do custo estimado em R$ 42 milhões, hoje o Museu Oscar Niemeyer, com projeto assinado pelo arquiteto, é a coqueluche da cultura no Paraná.
          À frente dele também está um membro da família, a primeira-dama Maristela Quarenghi, que preside a Sociedade dos Amigos do Museu Oscar Niemeyer, uma Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) criada em maio último. Logo depois, assinou termo de parceria com o Estado para obter pessoal e recursos. A primeira-dama recebe salário pelo trabalho, mas no museu ninguém revelou o valor.
          A assessoria informou que só Maristela pode falar sobre o assunto, mas ela passou os últimos dias de folga, recuperando-se de uma cirurgia.
          Maristela chamou a própria irmã, Mariane Quarenghi, para trabalhar no museu. A nova assessora cultural do museu é servidora da Prefeitura de Curitiba, mas está licenciada com ressarcimento para a Secretaria de Estado do Meio Ambiente -o governo faz o repasse correspondente ao salário de Mariane no município.
          A assessoria do governador afirma que um integrante da família Requião não é remunerado.
          Lúcia, irmã do governador, é a presidente da Provopar (Programa do Voluntariado Paranaense), cargo cobiçado por muitos políticos, em razão do elo estratégico que representa com entidades civis e voluntários.
          Publicamente, Requião nem sempre pensou assim a respeito da contratação de parentes. Num artigo publicado na Folha em 1994 intitulado “Poder Judiciário ou governo paralelo?”, o peemedebista, então no seu primeiro mandato no governo do Paraná, atacou juízes do Paraná que concediam decisões liminares favoráveis a candidatos a cargos no Estado que não obtivessem a nota suficiente em concursos públicos.
          Embora não se referisse aos cargos de livre provimento, de confiança, Requião condenava: “Em consequência dessas medidas, o concurso público sério, única forma de profissionalizar o serviço público sem nepotismo, protecionismo ou compadrio, é totalmente desvirtuado”.
          Na época, fato que passou longe do seu artigo, Requião já empregava pelo menos três parentes: o irmão Maurício, no Instituto de Desenvolvimento de Educação do Paraná, o irmão Eduardo, na Secretaria de Meio Ambiente e de Governo, e o primo Heitor Wallace, na presidência do Banestado (Banco do Estado do Paraná).
          Na a última campanha ao governo, em 2002, Requião antecipou que contrataria Maurício para a Secretaria de Educação, se vencesse a disputa. Mas não há registro de que o então candidato tenha avisado previamente o eleitorado sobre os outros cargos entregues a parentes.

  2. Oportunista como ele só, raciocinando “Rei morto, Rei posto” Mas terá que combinar com o Malacraia antes pata ver quem vá a oferecer sua vice ao Tarcísio.

  3. Pra mim, esse cara é ruim da cabeça, além de mentiroso, é desonesto.

    Será barrado pelo STE.

    Fim da linha pro intrépido que conseguiu se igualar na estupidez com o demoníaco.

    José Luis

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