Derrotas no Congresso são evidente sinal da deterioração política de Lula

Lula chega a 12 ministros demitidos em meio a escândalos, denúncias e  pressão política - ClicRDC

Refém do Congresso, Lula ainda sonha com nova eleição

William Waack
Estadão

Há requintes de maldade na maneira como o Congresso partiu para cima do Executivo para reverter o aumento do IOF. Parece até um caso de etarismo, pois se trata de ataque a um governo velho, que promove ideias velhas abraçado a táticas políticas idem.

O uso pelo Executivo de velhas ferramentas na relação com o Congresso traduz enorme senilidade política, além da incompetência geral dos quadros encarregados da “articulação”. Chega a ser fascinante observar como o Planalto ignora a profunda alteração da relação de força entre os poderes.

REFÉM DO CONGRESSO – O resultado é humilhante para o Executivo, ao qual faltou desde o início do atual mandato presidencial uma clara agenda política em sentido amplo. E que se vê manietado e encurralado agora na sua vital agenda política em sentido estrito, que é aumentar impostos para sustentar gastos que sempre sobem acima da receita.

É importante ressaltar que se trata de um faroeste sem mocinhos, cujo pano de fundo é o patrimonialismo profundamente arraigado no sistema político brasileiro.

Reforma recente, como a tributária, é ilustrativa de como o Estado brasileiro foi capturado e utilizado na defesa de interesses regionais ou setoriais – e não se trata de corrupção.

PARTIDOS FOMINHAS – Não há diferenças significativas entre o PT e os agrupamentos políticos ao “centro” (para dar um nome a essa geringonça política) nesse sentido. Na sua essência, a principal disputa política em Brasília hoje é por migalhas de um orçamento engessado, e nessa luta o partido do governo é apenas mais “fominha” do que os outros.

Nesse contexto de enfrentamento o Congresso não é visto como “herói”, ainda mais quando trata de aumentar o número de deputados sem nada fazer para alterar a desproporção no nosso sistema proporcional de eleição (o voto não vale a mesma coisa em todo lugar).

Nem o Executivo é visto como “vítima”, mas apenas como inoperante e frustrado na sanha arrecadatória.

INCAPAZ DE GOVERNAR – Surge como incapaz de governar e de alterar rumos especialmente na política fiscal, cuja dinâmica própria − agravamento – reitera nos agentes econômicos (não apenas os operadores de mercado) expectativas negativas. Que o governo não consegue reverter atribuindo culpa a Bolsonaro, aos ricos, aos banqueiros, às chuvas, à comunicação oficial, ao domínio da direita nas redes.

Sobrou a Lula a velha atividade palanqueira de sempre (curiosamente, está criticando isso em Trump). Na qual surge como um personagem em busca do que imagina que já foi. E claramente cansado com o cargo, a situação, a luta incessante e a falta de resultados que pensava colher logo.

Não deve ser fácil decidir se vai mesmo para mais uma eleição.

18 thoughts on “Derrotas no Congresso são evidente sinal da deterioração política de Lula

  1. Com 90 ratos pingados como base no Congresso, deve ser bem díficil para o Narco-Misógino X9.

    Bons tempos aqueles do Mensalão, onde comprava tudo e a todos com aquelas maletas recheadas de din din ao vivo e a cores…

    O único projeto que esse Narco-Narfa X9 tem para o Brasil é apenas um….ROUBAR e deixar seus “cumpanheros” ROUBAREM….

    simples assim

    aquele abraço..

    Chuva e frio na Terra da Garoa…

  2. Sr. Newton

    Será que aquela cambada de artistinha vagabundos da Lei Roubanet vão fazer outra musiquinha para ‘Salvar a Amâzonia”….

    A propósito,onde está o Pai da Pátria do Século XXI numa hora dessas.???

    “…Justiça manda anular contratos e interromper exploração de madeira apoiada por Alcolumbre e Randolfe

    Manejo florestal em assentamento no Amapá virou atividade empresarial, com toras além do aceitável, diz decisão; OUTRO LADO: TW Forest afirma existir uso sustentável da floresta

  3. 2026 escanteará o ex-mito do poder de uma vez por todas

    Da mesma forma que Lula é hoje cabresteado por deputados e senadores endinheirados, sob o comando do Centrão, o presidente da República eleito ou reeleito em 2026 também será feito refém do Congresso.

    E, nesse contexto, o ex-mito ficará ainda mais alijado do poder, mesmo que o eleito seja Tarciso, que já vem deixando de ser só seu boneco de ventríloquo.

  4. O futuro assusta o ex-mito

    Ao insinuar que o candidato do pai deverá atuar até com “uso da força” para o indulto do ex-mito, Flávio demonstra claramente que não entende o quadro político que está desenhado.

    Em primeiro lugar, o que o ex-mito tem de fazer é uma chapa capaz de vencer a eleição do ano que vem, sem a qual o indulto não virá.

    Esse candidato, em vez de ser um cão raivoso que saia ameaçando todo mundo, terá de ser um político que amplie o alcance eleitoral da direita.

    Os ventos eleitorais parecem favorecer Tarcísio, que uniria a liderança política da centro-direita ao apoio dos radicais do bolsonarismo. Mas dificilmente se comprometeria, antes mesmo de eleito, a enfrentar o Supremo com uso da força presidencial.

    O problema a superar é a desconfiança que Bolsonaro e seu entorno têm do próprio Tarcísio e de alguns políticos que o apoiam.

    O raciocínio do 01 é que a direita quer votar em quem seja capaz de enfrentar o poder arbitrário hoje concentrado nas mãos do STF.

    É nesse ponto que a estratégia perde conexão com a realidade. Estamos no decurso de um julgamento histórico que colocará na cadeia Bolsonaro e diversos civis e militares que se envolveram numa tentativa de golpe.

    Fonte: O Globo, Política, 24/06/2025 04h30 Por Merval Pereira

  5. Ninguém na família do ex-mito tem votos para se eleger presidente

    E Flávio tem uma visão muito equivocada quando afirma que o escolhido por seu pai para ser candidatato à Presidência deve se comprometer a atuar até com a força para que o STF aceite o indulto a ele.

    O STF está num processo de julgamento de uma tentativa de golpe e não vai permitir novamente que um presidente o ameace.

    O ex-mito perdeu, está sendo julgado e vai ser preso. Portanto, não há presidente que seja eleito na base na base do “vou derrubar o STF para soltar Bolsonaro no peito”. Seria uma nova tentativa inaceitável de golpe.

    Ele tem de refazer a sua estratégia e pensar em um candidato que se eleja; não adianta falar grosso e escolher um candidato porque tem seu sobrenome.

    Ninguém na família tem votos para se eleger presidente. Quem tem mais chances é Michelle, em quem também não confiam.

    Então ele precisa pensar dentro das quatro linhas e achar um candidato de direita que possa ganhar a eleição. E mesmo que se eleja, o eleito não terá força nem meios para fazer o STF aceitar o indulto a Bolsonaro.

    Fonte: O Globo, Política, 24/06/2025 15h21 Por Merval Pereira

  6. Derrotas no Congresso são evidente sinal da deterioração política de Lula

    E que acumulem mais e mais derrotas para o Narco-Ditador Kim Jum Mento IX.

    Estamos na torcida para a aniquilamento total da Facção Criminosa Vulgar…junto com seu líder o Chefão da Máfia….

    Bora, mais derrotas.!!!!

    Liquidem com esse criminoso vulgar!!!

  7. Sr. Newton

    Veja o que faz o “Grande Democrata” o “Grande Estadista”. o Pai dos Pobres, o “Salvador da Pátria e da Demogracinha Bananaeira”…

    O Desgoverno Corrupto do Don Pinguço X9 foi bombardeado, destroçado por causa da desfaçatez com o caso da brasileira na Indonésia.

    E para não deixar rastros com a corrupção, é melhor passar a régua e ninguém saber o que aconteceu no caso da ex Primeira-Corrupta do Peru,

    Os corruptos se protegem…

    Transparência sumiu……

    “….FAB põe sigilo de 5 anos em gastos para trazer ex-primeira-dama do Peru ao Brasil

    Governo Lula tem sido alvo de críticas após usar FAB para trazer ex-primeira-dama do Peru, mas negar translado de jovem morta na Indonésia

    https://www.metropoles.com/colunas/tacio-lorran/fab-sigilo-nadine-peru

    • “…Em meio à comoção nacional pela morte da brasileira Juliana Marins, que caiu em uma cratera durante trilha na Indonésia, o governo brasileiro se vê envolvido em uma nova polêmica: a Força Aérea Brasileira (FAB) impôs sigilo de 5 anos sobre os custos operacionais do voo que trouxe ao Brasil a ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia, condenada por corrupção.

      A decisão foi oficializada pelo Comando da Aeronáutica com base na Lei de Acesso à Informação (LAI), alegando que os dados são estratégicos e sensíveis às operações das Forças Armadas. O voo ocorreu no dia 16 de abril, em aeronave oficial da FAB, e teve como destino Brasília.

      Segundo o Itamaraty, Heredia recebeu asilo diplomático do governo Lula por “razões humanitárias”, sob a justificativa de que passou por cirurgia recente na coluna e estava com o filho menor de idade sem assistência, já que seu marido, o ex-presidente peruano Ollanta Humala, cumpre pena por lavagem de dinheiro.

      Enquanto isso, a família de Juliana Marins — que morreu tragicamente durante uma expedição no Monte Rinjani — foi informada de que o governo brasileiro não pode arcar com o transporte do corpo. O Ministério das Relações Exteriores se baseia no Decreto nº 9.199/2017, que proíbe o uso de recursos públicos para esse tipo de despesa.

      A revelação do sigilo sobre o caso Heredia causou revolta entre parlamentares da oposição, que acusam o governo de priorizar criminosos estrangeiros em detrimento de cidadãos brasileiros. O contraste entre os dois casos reacendeu o debate sobre os critérios utilizados pelo governo Lula para definir quem recebe apoio oficial — e quem é deixado à própria sorte.

      A pergunta que fica é: por que o Brasil abriu os cofres e a estrutura da FAB para acolher uma condenada estrangeira, enquanto nega suporte mínimo a uma brasileira vítima de tragédia fora do país?

      A falta de transparência, somada à seletividade no uso de recursos públicos, gera um desgaste significativo para a imagem do governo, que agora tenta se justificar diante da indignação pública crescente.

      O Narco-Ditador-Comuna Refinado nunca foi um democrata e nem amante da democracia…

      Ele é o que é., um “criminoso vulgar” como disse nosso Editor-Chefe…

      O resto é aquela conversinha fiada dos ‘ceguidores e baba-eggs do Narco-Ladrão.

      vão indo que voi depois….

  8. Só poderia ter se deteriorado se já tivesse começado. Assim é o governo do Ladrão que vai morrer sem ter sido. Um bêbado que já não se equilibra mais nas pernas e na política e vai acabar tendo em sua lápide a mais singela homenagem: “o Brasil agradece por estares aqui”.

    • Acompanho o relator.

      Com uma ressalva.

      O Narco-Ladrão, protetor dos bandidos, genocidas, assassinos, ditadores, tiranos, latrocidas, estupradores, sequestradores, vai dessa para pior, direto para a Churrasqueira do Juízo Infernal, com todos os “cumpanheros” esperando o “grande dia” para comemorar a chegada de mais um carniceiro corrupto bandido ladrão analfabeto de pai e mãe….

      Todos em festa. karl marx, engels, adolfinho do bigode, fidel castro, che guevara, mussolini, josefino stalinho, pol pot, idi amim dáda, kadaffi, saddam, mario coveiro, lixonel brizolixo., paulixo farinheire.

      Churrasqueira Cheia…

      aquele abraço

  9. Quais das propostas abaixo passariam pelo Congresso para o problema fiscal do país?

    – Fim dos supersalários e de penduricalhos,
    – Reforma da previdência dos militares;
    – Mais uma reforma da Previdência geral;
    – Desvinculação do SM às aposentadorias e benefícios sociais, tais como BPC;
    – Fim do piso mínimo em gastos obrigatórios com saúde e educação;
    – Reforma do legislativo com diminuição de legisladores;
    – Reforma do judiciário, com diminuição de instâncias de apelação;
    – Reforma do administrativo;
    – Restrição de crédito para consumo (diminuição do número de prestações, fim de empréstimos consignados, etc.);
    – Tributar lucros e dividendos;
    – Diminuir subsídios ao agronegócio de exportação;
    – Diminuir subsídios às empresas que não possuem bom custo-benefício. .

    E ainda penalizar duramente quem sonega, os usuários de TVs piratas.

    Como eu escrevo sempre: dizer o que fazer é fácil. Difícil é o como.

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