
General Heleno se comportou com dignidade no Supremo
Ana Pompeu e Cézar Feitoza
Folha
O general Augusto Heleno, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), respondeu apenas perguntas formuladas por seu advogado em depoimento no STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a trama golpista de 2022. Ele negou ter apoiado uma ruptura institucional, disse que “não havia oportunidades” de praticar atitudes ilegais e defendeu o voto impresso.
O militar foi o quinto réu a prestar depoimento ao Supremo no processo sobre a suposta tentativa de golpe de Estado. Antes de ele falar, seu advogado afirmou que o general responderia apenas questionamentos de sua defesa, e não os do ministro Alexandre de Moraes, do procurador-geral da República, Paulo Gonet, e das demais defesas.
ATITUDE ILEGAL – Em um dos trechos do depoimento, o advogado Matheus Milanez perguntou a Heleno se seria correto afirmar que ele “nunca defendeu qualquer atitude ilegal”.
“Não havia oportunidades. O próprio presidente, na declaração dele, cortou a possibilidade”, respondeu Heleno.
Na réplica, o advogado repetiu a pergunta em formato de sim ou não, para “deixar mais claro”. O ex-ministro, mais sucinto, disse somente que não havia tomado atitudes ilegais.
Em outro momento, a defesa de Heleno perguntou ao militar se ele teria “ajudado a construir um discurso de desinformação” sobre as urnas eletrônicas para Bolsonaro — principal acusação da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o general. “Eu não tinha nem tempo para fazer isso”, disse o general.
ADVOGADO APREENSIVO – As respostas imprecisas, com possibilidade de interpretações diversas, pareceram causar apreensão no advogado. Em diversos momentos ele refez perguntas e pediu respostas simples para confirmar ou negar informações. Tentou ainda antecipar o fim das respostas do general.
A denúncia cita uma reunião ministerial de julho de 2022 em que Heleno deu declarações interpretadas como de cunho golpista pela Polícia Federal e pela Procuradoria.
Gonet diz que a fala de Heleno revelava que a “estrutura da Agência Brasileira de Inteligência continuava sendo utilizada para fins ilícitos”. A acusação tinha como base uma fala do ex-ministro que indicava uma possível tentativa de infiltrar agentes da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) nas campanhas eleitorais de 2022.
ESQUEMA DA ABIN – “Eu já conversei ontem com o Vitor, que é o novo diretor da Abin. Nós vamos montar um esquema para acompanhar o que os dois lados estão fazendo. O problema todo disso é se vazar qualquer coisa em relação a isso. Se houver uma… Porque muita gente se conhece nesse meio. Se houver qualquer acusação de infiltração desse elemento da Abin em qualquer lugar”, disse Heleno na ocasião.
No Supremo, em resposta ao seu advogado, o general afirmou que seu objetivo não era infiltrar agentes da Abin nas campanhas. A ideia, segundo ele, era evitar possíveis ações violentas contra os candidatos ou o impedimento do acesso de eleitores aos locais de votação.
“Eu realmente conversei com o Victor, que era à época o diretor interino da Abin, para que fosse realizado um acompanhamento das eleições presidenciais para evitar que acontecesse algo como ocorreu com Bolsonaro na facada de Juiz de Fora”, afirmou.
INTELIGÊNCIA PARALELA – No indiciamento, a Polícia Federal apontou Heleno como integrante do suposto “núcleo de inteligência paralela”, que teria atuado na consumação de um golpe de Estado.
O militar foi denunciado pela PGR por suposto “direcionamento estratégico” da organização criminosa. Heleno é citado como um dos conselheiros de Bolsonaro na trama golpista. Com as testemunhas, a defesa tentou demonstrar um afastamento entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o general na segunda metade do governo.
As testemunhas relataram terem trabalhado diretamente com Heleno e afirmaram que ele ordenou dar andamento à transição normalmente após a derrota nas eleições, que manteve pessoal de governos anteriores nos quadros do GSI, que nunca tratou de nada relacionado a minuta de golpe nem politizou o órgão.
FUTURO CHEFE – Um documento elaborado pelo general da reserva Mario Fernandes, um dos principais suspeitos de arquitetar a trama golpista, previa a criação de um Gabinete Institucional de Gestão de Crise, comandado por militares, logo após o golpe de Estado.
A minuta de criação do Gabinete Institucional de Gestão de Crise colocava Heleno como o chefe do grupo. O texto previa ainda outras estruturas no gabinete de crise, como as assessorias de comunicação social e de inteligência. Ao todo, seriam 18 militares no grupo, com maioria de integrantes da reserva do Exército.
Manuscritos do ex-ministro-chefe do GSI apreendidos pela Polícia Federal também são usados como evidências contra o militar. As anotações indicam que o governo Bolsonaro avaliou usar a AGU (Advocacia-Geral da União) para impedir operações policiais consideradas pela própria administração como ilegais.
PODERES À AGU – De acordo com a Polícia Federal, as anotações de Heleno descrevem uma “comunhão de esforços” no governo Bolsonaro para dar poderes à AGU para definir quais decisões judiciais seriam legais.
“Os elementos de prova não deixam dúvidas de que a organização criminosa estava elaborando estudos para de alguma forma tentar coagir integrantes dos sistema de persecução penal para que as investigações contra seus integrantes fossem cessadas”, diz a Polícia Federal em seu relatório que baseou os indiciamentos.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A denúncia contra o general Heleno parece aquele poema “Amor”, de João Apolinário, que virou sucesso dos “Secos e Molhados”. A acusação é “leve, como leve pluma muito leve, leve pousa”. Se o ex-ministro for condenado com esse tipo de prova, será mais uma vergonha jurídica nacional, entre tantas outras. (C.N.)
A MAIOR, MAIS DISSIMULADA, MAIS OCULTA, MAIS SUBLIMINAR, E MAIS INTRANSPONÍVEL MENTIRA ORIGINAL DO CRISTIANISMO BOLSONARISTA! “No princípio criou Deus o céu e a terra’’; à sua imagem Deus, criou o homem e a mulher’’. Teve esse Deus criador o direito de criar um lugar tão infernal tanto humanos quanto para os animais predadores e presas? Desgraça alguma proibida no paraíso deveria ser permitida na Terra? É a dignidade basilar, fundamental, indiscutível, irrefutável, insofismável, de todos os seres vivos que foi aviltada, ultrajada, afrontada no processo de Criação dos deuses da Bíblia judaico-cristã! A simples, singular, existência de um só ser vivo desfavorecido, desamparado, sofredor, pobre, miserável, leproso, aleijado, cego, surdo, mudo, paralítico, endemoniado, não seria consequência insofismável dessas criações inconsequentes e irresponsáveis desse Deus ‘’Criador’’ Cristão, imprudente, insensato, estouvado? Quando um casal concebe uma criança ele não deveria se responsabilizar pela segurança, proteção, justiça, bem-estar, ambiente sadio, em lugar mais protegido possível? Até mesmo as serpentes, as feras, as aves, os sapos, não buscam um lugar escondido de perigos iminentes para conceberem sua prole? O planeta Terra é um lugar apropriado à vida digna para humanos e animais? Favelas, cortiços, periferias sujas, violentas são espaços para genitores gerarem vida? O Universo não é um lugar catastrófico, violentíssimo, cataclísmico, calamitoso, por isso tão desocupado de vida? Quem, afinal, deu o direito dos deuses da Bíblia para criarem vida em lugar tão infernal e perigoso? Tão impróprio, tão proibitivo, à vida? Mesmo que Jesus Cristo tivesse tido mil vezes mais poder de curar do que o estuprador serial e assassino brasileiro curandeiro ‘’João de Deus’’ ele, Jesus, não estaria fazendo nada mais que sua obrigação, isto é, reparar os males consequentes e subsequentes à criação dos céus, da Terra, da Humanidade! Em qual outro ambiente tão apocalíptico, infernal, repleto de ameaças naturais, sociais, ambientais, seria encontrado para fazer nascer, ‘’crescer e multiplicar’’ vidas? Os milagres de Jesus Cristo contrapesam todos os holocaustos, apocalipses, guerras, carnificinas, massacres, morticínios, chacinas, matanças, escravismos, colonialismos, torturas, preconceitos, perseguições brutais e sanguinárias contra os livres-pensadores, à Ciência, à liberdade de expressão, pensamento, ao direto dos negros, das mulheres, dos homossexuais, LGBTQIA+, etc., antagonizados pela barbárie cristã vigente por mais de 2 mil anos? O Cristianismo possui moral, ética, idoneidades históricas para reivindicar ou exigir poder político e administrativo para si próprio, como ideologia eclesiástica, eclesial, teocrática, estatal, autocrática, monárquica, imperial republicana? O Cristianismo tem dignidade própria para subverter a ordem democrática, laica, positivista, e impor sua ideologia bestial, arcaica, primitiva, bíblica, medieval, abusiva, arrogante, prepotente, preconceituosa, tirânica, opressiva, usurpadora, subversiva, absolutista, despótica, arbitrária, ditatorial? O Cristianismo é uma das castas estatais dominantes plenipotenciárias há mais de 1700 anos, ou seja, a partir do pacto de poder político, estatal, administrativo, cultural, religioso, etc., com o Imperador Romano Constantino. Esse poder agora, século XXI, está mais forte que nunca. Onde foi parar a luta de Jesus Cristo contra o Sinédrio Judaico? As igrejas cristãs com sua ambição por luxo, riquezas, poder político, etc., não se transformaram em um colossal Sinédrio globalizado? O Brasil administrado há 40 anos pelo desmesurado, prolífico, pródigo, próspero, poderoso poder cristão partidário teocrático por acaso não transformou SUS/INSS em um imenso e superlotado ‘’Tanque de Betesda’’? O poder teocrático evangélico não progrediu passo a passo com as organizações partidárias criminosas eleitas, bem como pari passo com o PCC, Comando Vermelho, e centenas de outras mais organizações, grupos criminosos, e lobos assassinos solitários que tanto infernizam a vida dos cidadãos do bem? O cristianismo originário comunista e o medieval nazista evangélico querem recolocar o Brasil novamente na Idade das Trevas do cristianismo medieval dantesco? LUÍS CARLOS BALREIRA. PRESIDENTE MUNDIAL DA LEGIÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA
Cara a cara, Bolsonaro e Moraes jogaram pelo empate
Bolsonaro e Moraes preferiram fazer um dueto em vez de um duelo
Há motivos pelos quais os dois evitaram um bate-boca transmitido ao vivo; entre eles, não sair derrotado
(xxx)
Depois de tanta espera pelo encontro cara a cara de Jair Bolsonaro com Alexandre de Moraes, o que se viu no STF mais parecia uma valsa do que um enfrentamento.
Era visível que nenhum dos dois pretendia transformar a atual fase do processo em um bate-boca transmitido ao vivo para todo o Brasil. Mais do que isso: como ninguém queria sair derrotado, os dois jogaram pelo empate.
Tal postura não teve a ver com uma eventual esperança de ser absolvido, pelo contrário. Como Bolsonaro tem certeza de que será condenado, sabe que nada do que diga vai mudar significativamente o rumo do processo.
O que vai ficando claro é que à medida que a conclusão do processo se aproxima, juiz e réu começam a pensar numa estratégia para o dia seguinte.
Neste momento, os dois parecem ter concluído que teriam mais a perder se apresentando como realmente são do que interpretando um personagem para os cortes de redes sociais.
Fonte: O Globo, Opinião, 11/06/2025 03h00 Por Malu Gaspar – Rio
Uma peça teatral onde o expectador foi ludibriado.
Kkk… um desastre!
PGR paga mico durante depoimento de Bolsonaro
https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/pgr-paga-mico-durante-depoimento-de-bolsonaro
Chamou a atenção, durante depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), alguns micos protagonizados pelo chefe do Ministério Público, Paulo Gonet, procurador-geral da República, ao formular perguntas reveladoras de desinformação, como na mensagem “comprometedora” de um major brigadeiro, Maurício Pazini Brandão, mencionando tropa “mobilizada” etc. Gonet não sabia que era só um militar aposentado, sem tropas, e professor do Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA).
‘Minuta do golpe’
Gonet quis apertar Bolsonaro sobre a “minuta do golpe” encontrada pela Polícia Federal em sua sala, na sede do PL.
Copia do inquérito
Como no caso do brigadeiro “sem tropa”, era publicamente conhecido que o papel era cópia retirada por seu advogado do inquérito do STF.
Faltou a frase
Muitos dos presentes esperavam que Gonet repetisse sua célebre frase “fiz cagada”, após mancada durante depoimento de Aldo Rebelo.
Bate pronto
Gonet pediu para Bolsonaro confirmar que não tomou medidas para retirar o acampamento ‘golpista’. A resposta foi fácil: Lula também não.
O circo montado pelo STF só tem palhaços para fazer a população rir. Nada é mais atual do que a expressão: Pão e Circo.
Um boçal metido a arrogante
Kkkkkkkk
Senhor Carlos Newton , lembro-me do meu tempo na marinha , muitas pessoas foram presas sob acusação de subversão prevista na Lei de segurança nacional da época da ” ditadura civil militar ” de 1964 , essa lei foi revogada no ” todo ou em parte ” ou continua em vigor .