Vicente Limongi Netto
Da lista medonha, torpe, cretina, patética e fúnebre, salvam-se apenas Ana Dubeux, do Correio Braziliense, e mais uns 10 verdadeiros jornalistas. E olhe lá. Três ou quatro colegas que já partiram valem por quase toda a lista de 100 mortos-vivos apresentados aqui em Brasília como os mais admirados jornalistas. A estes, realmente bons, rendo minhas homenagens.
Aliás, é hora dos bons e expressivos jornalistas (ainda temos alguns!) manterem trincheiras contra os famigerados sujeitos que mandam na imprensa do espoliado Brasil. Não é brilhar os olhos por fazer parte de listinhas infames. Há quem goste. Os colegas que não são servos (ainda contamos com alguns) devem é lutar contra as desigualdades. Usar seus espaços para combater a insegurança, a fome, os corruptos e o feminicídio avassalador.
IMITAÇÃO GROTESCA – Fazer parte de lista dos cem mais admirados é apenas uma patética imitação dos famosos colunistas que no século passado todo ano apresentavam lista das dez mais elegantes. Que quadra brasileira é esta, Deus do céu! Alegra o ego dos escolhidos, mas é falta abissal do que fazer.
Nada significa na verdadeira missão dos jornalistas, que devem escapar dessas bobajadas e se dedicarem a aumentar o pouco, muito pouco que fazem para colaborar realmente e tirar o Brasil do abismo.
Soube-se que patrulheiros sem eira nem beira fizeram a lista com parvos e canalhas enchendo a cara em botecos, mas alegaram que houve votação digital. Quem foi esquecido deve agradecer a Deus e a Maria por não figurar de lista desprezível, infame e de repugnante significado. Neste domingo, lembrei muito de meu eterno pai, que me ensinou a ser decente, amigo leal e sincero.
MULHER AMADA – Também neste domingo, em minha recente viuvez, lembrei a mulher amada e eterna que está em todos os lugares. Com suas mãos suaves, cobre meu peito de ternura, sabedoria e fervor. Caminha invisível com arranjos floridos no vestido branco. Nos cabelos, tranças conversam com o sol. Molha o rosto nas águas do rio profundo que adormece amores.
Meu amor está nos varais do céu, alegrando o vento. Nas folhas das árvores altas que semeiam o milagre da vida. A amada deixa luz pelo caminho. Sorri esbelta e faceira, beijando anjos com aromas de orquídeas. Despede-se na euforia da noite, passeando entre nuvens emocionadas. Umedecidas com gotas de amor.
Texto é claro, simples e objetivo. Tá de parabéns Graças a Deus.
Sinto muito pela perda da esposa.
1) Licença… perto de Brasília tem a cidade do Gama, berço do time de futebol de mesmo nome com um belo estádio de futebol, morei lá nos anos 1966 em diante… e estudei no Elefante Branco, na Av.W-5, agora já no Plano Piloto…
2) O antigo hino dizia “Brasília, a Capital da Esperança”…
3) O ‘elefante branco’ é uma antiga lenda budista, segundo a qual a mãe do Buda, quando estava grávida, sonhou que um Elefante Branco entrava em seu ventre… desde então sou budista…
Grato, Ricardo Sales, pelo carinhoso gesto.
“Mulher amada” – lindo poema! Admirei!
Paz e luz pra quem foi e para quem fica!
Abraço!
Lélia Cardoso, feliz com tua mensagem.
Aliás, é hora dos bons e expressivos jornalistas (ainda temos alguns!) manterem trincheiras contra os famigerados sujeitos que mandam na imprensa do espoliado Brasil
Perfeito….!!
Virou militãncia de uma gentalha nefasta que vendeu a dignidade por 30 moedas….
Lembrei:
https://youtu.be/mCxiNs6lc7g?si=Om_m3j8_KgMSY-Lk