
Após condenação de Bolsonaro, a repercussão foi imediata
Pedro do Coutto
A condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal, acompanhada de sentenças duras a sete de seus aliados, já se inscreve como um divisor de águas na história política brasileira. A decisão, de enorme peso jurídico e simbólico, não apenas reforça a mensagem de que nenhum líder está acima da lei, como também expõe, de maneira crua, as fragilidades e tensões que atravessam a democracia no Brasil e além de suas fronteiras.
A repercussão internacional foi imediata, com Donald Trump classificando a decisão como surpreendente, sinal de que o episódio já ultrapassou os limites da política doméstica e se transformou em pauta global. No plano interno, a resposta foi dupla. De um lado, setores democráticos viram no julgamento um ato de afirmação institucional, capaz de consolidar a ideia de que tentativas de golpe terão consequências severas. De outro, alas bolsonaristas reagiram com fúria, denunciando perseguição política e reforçando a narrativa de que o Judiciário teria extrapolado suas funções.
PRESSÃO – Esse embate tende a se acirrar nos próximos meses, colocando o STF sob ainda mais pressão e testando a resiliência das instituições. A própria delação de Mauro Cid, peça central do processo, ilustra esse dilema: ao mesmo tempo em que permitiu aos ministros reunir provas robustas, sua credibilidade sofre abalos diante das mudanças de versão e das alegações de que teria agido sob pressão.
Mesmo condenado, o tenente-coronel manteve a patente militar, o que adiciona uma camada de tensão nas Forças Armadas, divididas entre a preservação da hierarquia e a percepção de que um dos seus tenha sido poupado em meio a um processo tão severo.No campo político, a condenação reconfigura estratégias. O bolsonarismo, embora atingido, não tende a desaparecer; ao contrário, pode se reorganizar em torno da narrativa de martírio, tentando converter a sentença em combustível para mobilizar sua base. Há ainda o risco de tentativas de anistia ou de medidas legislativas que, embora complexas do ponto de vista constitucional, poderiam ganhar força diante da pressão de uma militância barulhenta e de lideranças dispostas a tensionar o sistema.
POLARIZAÇÃO – A médio prazo, as eleições de 2026 serão inevitavelmente contaminadas por esse cenário: a direita terá de decidir se mantém Bolsonaro como símbolo de resistência ou se aposta em novas lideranças capazes de dialogar com um eleitorado mais amplo.
No plano internacional, os reflexos são igualmente sensíveis. Eduardo Bolsonaro, já radicado nos Estados Unidos, articula junto a aliados de Donald Trump. O gesto, por ora, é mais simbólico do que prático, mas se ampliado pode deteriorar as relações entre Brasília e Washington, sobretudo num contexto em que o próprio governo Trump não esconde afinidade política com o ex-presidente brasileiro.
REFLEXOS – Assim, a condenação de Bolsonaro não encerra um ciclo; ao contrário, inaugura uma etapa carregada de incertezas. O Brasil passa a conviver com a realidade de um ex-presidente condenado por tentativa de golpe, ao mesmo tempo em que precisa administrar os reflexos políticos, militares e internacionais dessa decisão.
O resultado final dependerá não apenas da robustez jurídica da sentença, mas também da capacidade das instituições de resistir às pressões, da maturidade da classe política em evitar atalhos autoritários e da disposição da sociedade em reconhecer que a democracia, para ser preservada, exige enfrentar tempestades sem abrir mão do Estado de Direito.
Na política, os inimigos e hoje podem ser os amigos de amanhã. Coloco abaixo um receituário para o político pragmático ou populista:
O pragmatismo ou populismo político baseia-se na efetividade imediata, rejeitando a ideologia. Os políticos de princípios, praticantes de relevantes projetos de longo prazo, com uma carreira honesta, são as exceções. Assim, as regras políticas maleáveis são válidas para a maior parte de seus praticantes, como a experiência diária nos mostra. E assim eles são coletados no decálogo inserido abaixo.
1. Acredite na prática como a base do comportamento humano.
(Mais do que ideais e concepções elaboradas, o político pragmático acredita, com razão, que as pessoas são governadas pela necessidade imediata de sobrevivência e aspirações materiais e em relação a elas, ele dirige sua percepção e faz suas ofertas).
2. Saiba que as pessoas são vulneráveis a propaganda bem montada e persistente.
(O protótipo do político nazista, Joseph Goebbels, disse: « Uma mentira, repetida cem vezes, se torna uma verdade »; e mostrou, convencendo a maioria dos alemães de seu tempo de que eles eram os melhores«. É uma lição da qual o político é aprendiz). As redes sociais ajudam muito a disseminação da autopropaganda, concomitante com a propaganda negativa de seus adversários.
3. Esteja ciente de que a demagogia não é uma perversão, mas um jogo diplomático.
(Em busca de popularidade ou poder, o político aplica demagogia, sem remorso, porque o considera um recurso válido, com proclamações e slogans trapaceiros: “estabelecer um inimigo”, “tornar o país grande”, “justiça e benefícios para todos”, “culpar imigrantes”, “Deus acima de tudo”, “culpar o fascismo ou comunismo”, “morte aos bandidos”, “loas às pautas identitárias”, “ser contra o sistema vigente”… )
4. Pratique uma memória dúctil e casuística, capaz de esquecer ex-oponentes que de repente se tornaram aliados úteis.
(A memória do político é pragmática e aleatória: depende de fatos e sorte. Do mesmo modo, ele é indulgente consigo mesmo e apaziguado, ele permite que ele durma serenamente).
“Políticos iniciantes e honestos permanecem como exceções”
5. Seja realista, atento aos eventos, e não aos princípios abstratos.
(O que aconteceu, por um lado, e o que poderia acontecer, por outro, são os limites funcionais do comportamento do político; sem preceitos morais desconfortáveis, que dificultam o jogo livre de aproveitar as oportunidades).
6. Esteja ciente de que o sucesso ou o fracasso são medidos no campo dos fatos do que é realmente realizado.
(O político « vê » sua conquista ou decepção. Tudo acontece com ele na vida. E para atingir seus objetivos, ele até recorre a fazer uma modificação total de seus programas e conduzir seu mandato que vai de um lado para outro. O político de peça única, fiel às suas ideias e consistente com sua honestidade pessoal é raro. A carreira do político é sua existência; ele não tem o consolo do artista e do escritor: ser valorizado pelas gerações futuras).
7. Prometa tudo o necessário nos tempos das eleições; você verá depois como explicar a não conformidade.
(O ditado popular cai bem: « Ofereça mais do que candidato nas eleições ». E então, diante da fraude do seu fracasso, exponha a fantasia oportunista: crie um inimigo do país, culpe o passado, culpe um desastre natural, fale de um déficit nas finanças públicas, em termos incompreensíveis para o público. Por outro lado, o político percebe que a honestidade não é um valor absoluto, mas uma apreciação subjetiva e circunstancial).
8. Ofereça-se para respeitar a Constituição; e então, com a ajuda de figuras que têm poder, modifique-a.
(O político não tem boas relações com a Constituição (e seus guardiões), o que é sempre um obstáculo aos seus planos e propósitos. De qualquer forma, ele preferiria se comportar com critérios oportunistas e não vinculado a uma camisa de força legal. É por isso que, uma vez no comando, ele nomeia ou apoia um grupo de aliados, bem pagos, para modificá-la, com a cumplicidade do legislativo e o espanto dos cidadãos esclarecidos).
9. Alcance a sobrevivência na política, até transformá-la em uma profissão que fornece seu sustento (e sua fortuna).
(O político se torna profissional, a tal ponto que, quando perguntado qual é o seu ofício, ele tem que responder: política. É uma profissão que geralmente é praticada em um partido político; claro que isso é inerente a uma democracia. Mas os partidos políticos muitas vezes se tornam feudos, áreas de arrecadação de dinheiro, presidentes de partidos eternos. De qualquer forma, o político vive para sempre, misteriosamente, de sua profissão « »).
10. Lembre-se de que o poder alcançado deve ser preservado e até perpetuado por todos os meios possíveis.
(Isso é particularmente válido para o político que se torna governante. Uma vez fortalecida, a tentação de permanecer no cargo para sempre é dominante. É visto em muitos presidentes e donos de poder, o que já é comum. A chave é criar um conjunto de indivíduos que o apoiem, bem recompensados e que busquem trair o princípio constitucional da alternância democrática).
Em resumo: “Farinha pouca meu pirão primeiro
Todos, enrolados “Estancaram as Sangrias”, apesar do aviso:
https://www.facebook.com/share/v/1Xj19YA1bo/
Fonte: https://www.carlossousa.com.br/para-tornar-se-politico-e-preciso-adotar-regras-pouco-republicanas/
Gênios imbecilizados costumam citar as fontes, ainda que suas próprias.
Notadamente quando se trata de citaca de citação.
Não há ” robutez de da sentença” de um processo que nasceu nulo de pleno Direito.
Quando a pilantragem estatal vai cair na real e sair de seu mundo cor-de -rosa metafísico?
Mais fanáticos fundamentalistas que os aiatolás, a vagabungagem estatal oligárquica daqui precisará de mais que uns B2s pra acordar.
O treim vai ser forte!
O projeto de transformar a América Latina em plataforma ocidental do Eixo Ditatorial na disputa pela hegemonia da Quarta Revolução Tecnológica já era.
Cabe à nossa reacionária e extemporânea “esquerda” recolher suas máquinas de escrever e tirar o time de campo.
Enquanto ainda sobra um pequeno hiato temporal.
Não tenho nenhuma intenção de ser “intelectual” pois, por aqui, significa ser um idiota diplomado saído das linhas de produção das seitas (auto-intituladas Academias) de adoração de pândegos reacionários, como o Lules.
Sem a desratização de nossas Universidades, transformadas em igreijinhas, corremos o risco de perdermos toda nossa produção intelectual significativa.
Prof. Dr. do Coutto, após tão traumática passagem de nossa história (com “h” minúsculo), e tanto blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá, estamos prontos pra alterar o lema de nossa bandeira: “Farinha pouca, meu pirão primeiro”.
O “forte” apoio dos Democaratas norte-americanos ao pândego, decadente moral, civilizacional, insignificante no cenário internacioanal, neoludita , Lules, que quer porque quer segurar os avanço das forças produtivas, que “atropelam indiferentes quem não acredita nelas”.
“Três deputados norte-americanos do Partido Democrata divulgaram uma carta na qual solicitam que o presidente Donald Trump revogue as sanções impostas ao Brasil.”
Fonte: Carta Capital, que pede apoio à sua imprensa “independente”. Pândega a serviço de louvar o atrasado pândego Lules.
Alguém acredita que o STF daqui dos subdesenvolvidos e corruptos trópicos, vá exportar o seu lawfare extwmporâneo e reacionário?
A prpósito de nosso financiamento ao aparelho de dominação ideológica de jumentos da Velha República Tardia:
https://oantagonista.com.br/videos/imprensa-amiga-de-lula-fatura-alto/
Aos q não aceitam o definido pelo STF, SÓ resta o “ARAQURI BOLSONARISTA”.
Editorial do Estadão – 11/09
“A condenação de Jair Bolsonaro e de seus associados por tentativa de golpe de Estado não significa que esses dejetos da democracia tenham sido eliminados da vida nacional. Pelo contrário: sob inspiração do ex-presidente, um cadáver político insepulto convertido agora numa espécie de El Cid da direita reacionária nacional, a tropa liberticida pretende continuar a atazanar os brasileiros, criando sucessivas crises institucionais e prejudicando o Brasil com o objetivo último de desmoralizar a democracia – raison d’être de Bolsonaro.”
Discurso de ódio?
13/09. Os “dejetos” da democracia me deixaram confuso…
Pragmatismo político 2 (ajudado por IA)
1. Primazia da Prática sobre a Ideologia: o político vê os eleitores como movidos apenas por necessidades materiais imediatas, ignorando valores, ideais ou projetos de identidade coletiva de longo prazo. Esta é a base do populismo: oferecer soluções simples e palpáveis para problemas complexos.
2. O Poder da Propaganda: O político deve se espelhar em Goebbels, recorrendo diretamente às técnicas modernas de marketing político e desinformação (especialmente nas redes sociais), sabendo que a repetição é mais poderosa que a verdade.
3. A Demagogia como Ferramenta: os políticos de todos os espectros devem usar os clichês e slogans vazios. A chave é acreditar que isso seja um jogo diplomático, não uma demagogia perversa, mas sim uma ferramenta legítima do ofício.
4. Memória Oportunista: os políticos não devem ser muito coerentes e suas convicções devem se adequar ao ambiente atual. Alianças devem ser feitas e desfeitas com base na conveniência, e os princípios são facilmente abandonados. A “indulgência consigo mesmo” é a capacidade de não sofrer com as próprias contradições ou atos imorais.
5. Realismo sem Princípios: O político é um oportunista puro. Ele reage aos eventos para tirar o máximo proveito, sem ser limitado por “preceitos morais desconfortáveis”. É a antítese do estadista que guia uma nação por uma visão ética e de longo prazo.
6. Sucesso Medido pelo Poder, não pelo Legado: A carreira política é um fim em si mesma. O objetivo não é servir com base em ideais ou ser lembrado pela história, mas sim vencer o jogo do poder no curto prazo. A mudança de posicionamento (“ir de um lado para outro”) é justificada pelo sucesso imediato.
7. A Cultura da Promessa Vazia: Este talvez seja o ponto mais visível para o eleitor comum. A estratégia é: prometer para ganhar votos e depois inventar desculpas para não cumprir. Lembre-se: a honestidade é relativizada a uma mera “apreciação subjetiva”.
8. A Constituição como Obstáculo: as instituições e as regras do jogo democrático (a Constituição) são empecilhos. A solução é tentar controlar o poder judicial e legislativo para modificá-las em seu benefício, um movimento típico de regimes que se afastam da democracia.
9. A Profissionalização da Política: a política deixa de ser um serviço temporário para se tornar uma carreira lucrativa. Os partidos devem ser transformados em “feudos” e com corrupção endêmica, onde a atividade partidária se torna um fim em si mesmo para obter rendimento e poder, e não um meio para servir.
10. A Perpetuação no Poder: O objetivo final não é governar por um período, mas governar no maior tempo possível. Lembre-se os líderes, uma vez no poder, criam redes de apoio (clientelismo) e alteram as regras (como limites de mandato) para se manterem indefinidamente no cargo, sabotando a alternância democrática.
Agora tem que agasalhar a derrota imposta pela Justiça e aprender a lição de que as leis em nossa querida pátria devem ser seguidas e que somos todos farinha do mesmo saco!
Agora, giuenta!
ACREDITE SE QUISER, o Dono da Vida no Planeta, e do próprio Planeta Vida, enquanto cápsula universal de sobrevivência da vida, tem os seus próprios desígnios, sabe o que quer e o que faz e, neste sentido, escreve sempre certo mesmo quando o faz por linhas tortas e assina com pseudônimos os seus feitos no tempo e no espaço. AVISADOS TODOS FORAM, com bastante antecedência, pelo lendário General João Batista de Oliveira Figueiredo, que rugiu alto e em bom som dando conta de que a abertura democrática era irreversível, e que, doravante, a ideia era fazer do Brasil uma democracia de verdade, face a qual a aventura militarista no comando político do país havia acabado, que os inconformados aceitassem o fato porque doía menos, e que ninguém tentasse impedir o avanço democrático do país, sob pena de ser preso e arrebentado pelo próprio Presidente, tipo assim aos seus não voltem nunca mais ao local do crime… Todos entenderam então que evoluir era preciso rumo a uma Democracia de Verdade, civilizada, vanguardista, exceto o “porão” da dita-cuja que, a quem cabia o serviço sujo, ao que parece, voltou ao local do crime, discursando que era preciso matar pelos menos mais uns 30 mil, com o convencimento de todos os seus eternos apaixonados a bordo, que não se fizeram de rogados em eleger no voto o retrocesso explicito, aproveitando-se dos deslizes tb explícitos e o vácuo de poder aberto pela patota do pós-militarismo, cujos líderes julgavam ter então abatido o que eles julgavam ser a era dos “dinossauros”, com os mesmos dizendo e cunhando na cabeça dos seus apaixonados, cerca de 1/3 do eleitorado, que no tempo deles era melhor, expressão que, não obstante tudo, continuam repetindo dia sim e outro tb, e daí deu no que deu, pagamento em dobro o preço da loucura pelo poder e da desobediência ao AVISO PRÉVIO DO LENDÁRIO PRESIDENTE GENERAL FIGUEIREDO, ao que parece, do seu jeito, deu a sua importante contribuição para que o Brasil evoluísse para a Democracia de Verdade, que, a nosso ver, é a Democracia Direta, com Meritocracia e Deus na Causa, o poder e governo do povo para o povo, nada a ver com a loucura que ainda continua por aí, há 135 anos, fantasiada de democracia, porém praticada como plutocracia putrefata com jeitão de cleptocracia e ares fétidos de bandidocracia, copiada mal e porcamente dos EUA, geradora de estados de criminalidades, coisa$ e coiso$, insuportáveis, que aí estão, com o país atormentado de ponta a ponta pelo crime organizado, recheado de organizações de fato criminosas, quadrilhas, gangues, máfias…, em estado de surto psicótico tb de olho no comando do poder político, de modo que ainda tem muito chão até o país conseguir virar a página que, às vezes, parece não ter fim, senão com o fim da dita-cuja república golpista dos me$mo$, tocada pelos me$mo$, até esta parte da sua história a golpes, ditaduras e estelionatos eleitorais, à moda simbiótica e autofágica, com todos os bônus para ele$ e o resto que se dane com os ônus, forjada, imposta, protagonizada e desfrutada pelo militarismo e o partidarismo, politiqueiro$, e seus tentáculos velhaco$, com grande parte da imprensa falada, escrita e televisionada tb a bordo, na proa, com as burras cheias, tocando o berrante e conduzindo boiadas para as fazenda$ que lhes convém… Contexto histórico esse do qual, a nosso ver, a saída mais evoluída é a abertura democrática total, como sonhada pelo lendário General Figueiredo, rumo à Democracia de Verdade, Direta, com Meritocracia e Deus na Causa, como tenho proposto há cerca de 35 anos com a RPL-PNBC-DD-ME, que coloca todos que gostam de política e de democracia de verdade em condições de igualdade, numa arena limpa, para disputarem civilizadamente o comando do país, dos estados e dos municípios, para o bem-estar de todos os brasileiros e agregados e não apenas de espertalhõe$ aloprados. https://www.tribunadainternet.com.br/…/no-processo…/…
Donald Trump não gostou da condenação de Jair Bolsonaro. Paciência senhor Trump. Cuide do seu quintal e deixe o Brasil em paz.
O jornal New York Time, disse com razão, que os EUA devem se espelhar na lição da Democracia Brasileira. No Brasil, os golpistas são julgados e condenados, respeitando-se o contraditório e a ampla defesa.
Nos EUA, a Justiça vem sendo ameaçada por Donald Trump, inclusive com prisão de juízes, que ousam decidir contra os desejos de Trump. Esse Ditador da América, pior do que Nero, o imperador de Roma, faz o que quer, na hora que quer e quando quer. Até Diretor do Federal Reserv, o BC dos EUA, ele demitiu e disse que vai demitir se agirem contra os interesses dele, Trump.
Trump anistiou todos os vândalos, que invadir o Capitólio, o Senado dos EUA, quebraram o que viam pela frente e mataram cinco pessoas. Aquela figura vestida de Viking, está rindo a toa, com a certeza de que o crime compensa nos Estados Unidos.
A Suprema Corte americana está acovardada, dando respaldo a todos os desejos de Trump, que tem maioria de juízes conservadores. O placar é de 6 a 3, pró Trump.
O Ogro já prepara uma Emenda Constitucional, concedendo a ele, o direito ao terceiro mandato.
Tem americano chorando e pedindo clemência para emigrar para o Brasil, uma verdadeira Democracia.
Os bolsonaristas, inconformados com o veredicto do STF, condenando Jair Bolsonaro, estão preparando uma blitz no Congresso na próxima semana, para votarem em regime de urgência, a ANISTIA Ampla, Geral e Irrestrita, para que o Chefe da Trama Golpistas, se torne livre da prisão e possa concorrer a presidência em 2026, fazendo a mesma via crucial de Trump, que foi derrotado por Biden em 2020 e voltou em 2024 para Anistiar todos os vândalos, que mataram cinco pessoas na invasão do Congresso americano.
Bolsonaro também vai Anistiar todo mundo, que tentou o Golpe. Alguém pensa aí, que o candidato de Bolsonaro é Tarcísio, se pensa está redondamente enganado. O candidato de Bolsonaro é ele mesmo, ninguém mais.
Tarcísio vai acampar em Brasília na terça e só saí de lá, com o projeto da Anistia encaminhado.
Tarcínico trabalha pela Anistia sem elegibilidade. O candidato a presidente e atual governador de São Paulo vai pressionar Hugo Motta, atual presidente da Câmara, a pautar de qualquer jeito a ANISTIA.
A pressão sobre o presidente da Câmara, exercida por Tarcísio, vem sendo avassaladora. Dia sim, fia não, Tarcínico liga para Motta. ” E aí, Motta, vai ou não vai pautar? Olha lá, porque você vai ser punido pelo Trump, segundo me disse, o deputado Eduardo Bolsonaro”.
Tarcínico acaba de sofrer uma derrota do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, que vetou a implantação das Escolas Cívicos Militares, pelos seguintes motivos:
1 – Uso de verbas da Educação para o pagamento de policiais militares;
2- Ausência de estudos prévios de impacto orçamentário e financeiro;
3- Falta de planejamento detalhado, metas e indicadores de desempenho;
4- Ausência de compromisso com a implementação de políticas públicas regidas por um plano de execução, baseados em dados, evidências e resultados;
5- Falta de compromisso com a aprendizagem.
As Escolas Cívico Militares são instrumentos de Regimes Autoritários, incabíveis no Estado Democrático de Direito, na qual a Educação deve ser gerida por entidades Civis, apartadas de postura de quartéis e de igrejas.
É esse homem, autoritário, pedante, cínico e sabujo de Bolsonaro, que pretende tomar o lugar do líder em apuros para se tornar o novo cacique, jogando para o escanteio da vida pública, aquele que o ajudou a se eleger governador do Estado mais rico da Federação.
Bolsonaristas, Direitistas, Esquerdistas, empresários e o eleitor, muito cuidado com Tarcísio, pois essa figura é uma raposa, prestes a comandar a nação e dela se apossar a seu bel prazer.
Se elegerem Tarcísio, vão sentir saudades de Bolsonaro, de Lula e de Trump.
Quem vai pagar para ver?
Percebi no voto do ministro Luiz Fux, um ódio visceral ao réu colaborador, o Ten.Cel. Mauro Cid. Fux tentou colar em Cid, a imagem de omisso e que nas suas indas e vindas, poderia ter sido pressionado a delatar os companheiros.
Mas, até para Fux, negar a delação e os benefícios dela decorrentes para o réu colaborador, cruzaria uma linha temerária, como atravessar o rubicão e foi outro lado do Rio, dar de cara com inimigos pesados.
Então, Fux anuiu pela validade da delação, mas condenou Mauro Cid no crime de Abolição Violenta do Estado Democrático de Direito e inocentou o chefe do ajudante de Ordens ,em todos os crimes a ele, Bolsonaro, imputados.
Fux, também a toda hora, citava o brigadeiro Batista Junior, comandante da Aeronautica, quase negando as afirmações do brigadeiro. Em uma das reuniões no Planalto, presentes Freire Gomes e Almir Garnier, quanto foi apresentada a Minuta do Golpe, Fux afirmou: ” o brigadeiro Batista Junior não estava lá”.
Sinceramente, fiquei pasmo e surpreso com o voto de Luiz Fux. A vida nos reserva supresas surpreendentes. De tédio, ninguém morrerá no Brasil.
Gregos e Troianos estão incomodados com a sentença de Mauro Cid, consequência dos benefícios acordados na Delação Premiada. O réu colaborador foi sentenciado a dois anos de prisão, como prêmio por ter colaborado contra a Organização Criminosa.
Mauro Cid já cumpriu a prisão em unidade militar por mais de dois anos, portanto, está livre para seguir sua vida, com ou sem a proteção da Polícia Federal.
Parabéns ao advogado César Bittencourt, que defendeu Mauro Cid com competência e sabedoria ímpar. O primeiro advogado de Cid, o mesmo de Bolsonaro, parecia trabalhar pelo presidente com afinco superior, relevando a Cid, um papel de menor importância.