
Charge reproduzida do Arquivo Google
William Waack
CNN Brasil
Dogma é dogma justamente porque não se pode duvidar dele. É exatamente isso que ocorre, neste momento, com as forças políticas alinhadas ao bolsonarismo. Elas se recusam a questionar o dogma segundo o qual a Casa Branca irá resolver, a seu favor, aquilo que o bolsonarismo deseja. No entanto, isso não está acontecendo.
Aparentemente, não há qualquer dado da realidade capaz de convencer as forças bolsonaristas de que as sanções, os ataques e as interferências promovidas pelos Estados Unidos na política brasileira estão, na verdade, piorando a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) — e não o contrário.
NA SEQUÊNCIA – É unicamente disso que se trata para aqueles que, nos Estados Unidos, estão dispostos a aceitar prejuízos ao próprio país, desde que isso sirva para defender o chefe do clã Bolsonaro.
Esse cenário se repetiu nesta segunda-feira (22), mais uma vez. Assim que o governo americano aplicou a Lei Magnitsky também contra a esposa do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, as negociações em curso para algum tipo de anistia — ou mesmo para uma dosimetria penal mais favorável, que pudesse beneficiar até o próprio Jair Bolsonaro — esfriaram consideravelmente. E o clima aumentou com a notícia do próximo encontro entre Trump e Lula
AO CONTRÁRIO – Do ponto de vista político, o que se observa é o fortalecimento de Lula, e não da direita radical, que o bolsonarismo acredita ser a única capaz de representá-lo. Os bolsonaristas imaginaram, no Congresso, uma troca entre a aprovação da PEC da Blindagem e a anistia, mas estão sofrendo desgaste por não conseguirem conquistar nem uma, nem outra.
Apesar de o bolsonarismo ainda contar com um contingente eleitoral numeroso — que os candidatos da direita julgam não poder ignorar — essa corrente carece de dois elementos fundamentais na política: força suficiente dentro do próprio Congresso e poder de convencimento.
Acreditam que a Casa Branca lhes dará aquilo que não conseguem obter por meios próprios. Isso não passa de um dogma.
Já o Congresso…
Acordão (do Congresso com o STF) por anistia aos golpistas está à vista de quem não é bobo
À espera apenas de que baixe a poeira levantada nas ruas
Isso está mais para política do que para justiça propriamente dita.
Se tudo correr como o planejado, a CCJ do Senado enterrará a PEC da Bandidagem. Ela sequer será levada à votação no plenário. Dos 81 senadores, mais de 50 são contra a PEC aprovada pela Câmara.
O projeto de lei da anistia para os golpistas, esse ainda resiste às pressões das ruas. Seus patrocinadores culpam a nova leva de sanções de Laranjão ao Brasil pelo eventual atraso na votação do projeto.
Querem deixar assentar a poeira para só depois retomar as conversas com ministros do STF sobre redução de penas. Não só para a arraia miúda, mas sobretudo para o ex-mito e os tubarões da tentativa de abolir a democracia.
Consultados, ministros do Supremo deram sinal verde para a aprovação do projeto de lei da anistia rebatizado de projeto de lei da dosimetria. A anistia virou um nome amaldiçoado. Dosimetria muita gente não sabe o que é. É a maneira de enganá-la.
Tribunais servem para interpretar as leis e aplicá-las, não para intermediar relações entre políticos que governam o país e políticos que legislam no Congresso.
Atacados, os juízes reclamam em busca da solidariedade da opinião pública. Mas no momento seguinte, no escurinho dos seus gabinetes ou na amplidão de suas residências, dedicam-se a conspirar com interlocutores que os procuram ou são procurados.
Raramente se expõem para escapar de críticas. Mas às vezes correm o risco. Em entrevista, ontem, ao Roda Viva, programa da TV Cultura de São Paulo, o ministro Barroso, presidente do Supremo, disse o que pensa sobre a tal dosimetria.
Barroso pontuou que a redução de penas não se trata de anistia: “As sanções foram aplicadas e agora estamos falando sobre a extensão das penas, se vai ser 27, se vai ser 20, 21 ou 19 [anos]”. A concessão de anistia, segundo ele, é competência do Congresso.
Se o Supremo, que fixou as penas dos golpistas, acha que pesou a mão, que as reduza. Mas não por meio de um “acordão” com o Congresso ou parte dele.
Isso está mais para política do que para justiça propriamente dita.
Preparem-se para voltar às ruas.
Fonte: Metrópoles, Opinião, 23/09/2025 05:30 Por Ricardo Noblat
Ricardo Noblat?! Cacête, perdão, caralho!
(sic)
O objetivo da Casa Branca é impedir que Lula, ou outro que o venha a substituir, entregue a rapadura pro Eixo Ditatorial
E será assim pós-Trump, ainda que seja um democrata o Presidente.
Se não entendermos a infraestrutura econômica internacional, ficaremos nesta visão metafísica de ver só o meio mundo do lulobolsonarismo.
Desta forma, o STF, com sua censura e ódio neoludita, que o faz tentar, inocuamente, prender e processar U.S persons, fica mais acertadamente na mira. Sabem que Lula é insignificante, encontra-se isolado e devidamente obliterado no jogo de xadrez da Nova Ordem Mundial.
O que não garante que a peça Bolsonaro não entre no bó.
O STF é a maior expressão de, muito inocuamente, tentar segurar o avanço das forças produtivas tecnológicas, ainda que seja seu objetivo muito mesquinho e restrito: segurar a imensa democratização da informação e do conhecimento, que se contrapõe ao seu lawfare reacionário e seu compromisso político corolário de seu pertencimento à sua Organização, visando “vencer o Bolsonarismo”.
Ele é perene e Lula, não.
Resuindo: vejam a queda do lawfare nepalense pela Geração Z.
https://exame.com/mundo/devemos-agir-de-acordo-com-o-pensamento-da-geracao-z-diz-nova-primeira-ministra-do-nepal/
A Organização Petista, seu lawfare reacionário e a Geração Z:
https://www.cnnbrasil.com.br/politica/lula-e-desaprovado-por-53-das-mulheres-e-64-dos-jovens-diz-quaest/
A Organização Petista, incluindo seu braço judicial, está na Era da Pedra Lascada.
A juventude do PT é o ancião Lindberg Faria, o Lindinho, e uns doidões reacionários, metafísicos, repetidores de jargões, os revolucionários do léxico.
Insignificantes pras exigências concretas da RealPolitik
rrrrrrrrr perdi a conta dos dias e meses que venho marterlando, frisando, salientando, destacando, enfatizadom que nada vai alterar a trajedia de Bolsonaro. É incrível cocmo profissionais respeitdos, outros nem tanto, insistem nesta papagaiada. Leiam meus artigos, aqui e alhures, Num dos meus textos ironizei, nem que caia uma bomba no STF,com os ministros dentro, o destino politico de Bolsonaro seria alterado. Nessa linha, cansei de escrever que cada vez que antas como Paulo Figueiredo e Eduardo Bolsonaro abrem a boca para insultar o Brasil e o STF só pioram a situação de Bolsonaro. Caiam em si, acordem. Aceitei. Dói menos.
Um dos maiores erros da RealPolitik é humilhar e desmerecer o adversário. .
Isto no campo metafísico, puramente léxico, desreconhecendo as potencialidades do outro.
É a tal adjetivação, luta que se dá no terreno do etéreo, sem qualquer referência ao real.
Por aqui, notadamente no campo da Organização petista, é o assassinato de reputações.
Uma guerra puramente léxica, sem fundamentos concretos.
Daí as desagradáveis surpresas estratégicas e táticas.
Paulo Freire deixou raízes até aqui na TI.
Bolsonaro preso ou morto não significa que Loola ganhe a eleição.
Não é porque morreu um caranguejo que o mangue inteiro vai ficar de luto.